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domingo, 23 de junho de 2013

NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa"


Reunião da Célula do PAIGC em Portugal
De acordo com o anteriormente anunciado, no passado dia 16 deste mês de Junho de 2013, o camarada António Óscar Barbosa (Cancan), Membro da Comissão Permanente do Bureau Político e Responsável do Departamento das Relações Internacionais do PAIGC, reuniu-se no Salão Nobre do Coliseu de JAB, em Lisboa com os Militantes do seu Partido, para os informar sobre as diligências que estão a ser empreendidas neste momento, pela Direcção Superior do Partido, no sentido de ultrapassar as dificuldades que estão a condicionar a realização do VIII Congresso.

Aproveitando a presença de um Dirigente do gabarito do camarada Óscar Barbosa e tendo em conta a sucessão de acontecimentos que tem feito manchetes sobre o nosso País, os presentes fizeram questão de alargar o leque de temáticas á debater, obrigando Cancan a falar de um pouco de tudo o que mexe com a sensibilidade nacional (o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e suas consequências para o País; o Funcionamento das Estruturas do Partido; o País no seu todo; o Congresso e os seus contornos; as Candidaturas que perfilam para suceder Carlos Gomes na Presidência do Partido; o Regresso do próprio Carlos Gomes e dos demais Dirigentes do PAIGC que se encontram no exílio; a participação do PAIGC no Governo Inclusivo; etc.). E, Por conseguinte, este encontro que em princípio estava previsto para durar 1 hora, acabou por durar mais 3 horas.

Exímio conhecedor das estruturas do Partido e das suas funcionalidades, assim como dos problemas de fundo com que se debate a Guiné-Bissau, o camarada Óscar Barbosa abriu o jogo, colocou tudo em cima da mesa e sem deixar nada ao acaso, foi simplesmente frontal e declaradamente sincero nas suas intervenções, revelando manifesta vontade de esclarecer e ajudar os presentes a perceberem toda a complexidade da situação que envolve o País e o Partido, deixando transparecer que, na prática, a solução dos nossos problemas não passa por uma fórmula simplista e exótica do “querer é poder”. Ainda neste quadro, alertou para as necessidades da assunção colectiva das responsabilidades pelo estado do Partido (o PAIGC) e da própria Nação Guineense.

Segundo este Alto Dirigente do PAIGC, a consolidação da Paz e da Estabilidade na Guiné-Bissau pressupõe a construção de uma ponte de diálogo permanente entre as principais Forças Políticas do País, independentemente dos resultados das Eleições, realçando como imperativo um memorando de entendimento global entre o PAIGC e o PRS, que no futuro, não exclui um Pacto de Regime, para possibilitar a implementação, com sucesso, do Programa das Reformas nos Sectores da Defesa e da Segurança Nacional e da Função Pública em geral.

Referindo as possibilidades do regresso imediato do Presidente do Partido, camarada Carlos Gomes Junior e do retomar das suas actividades políticas, o camarada Cancan sublinhou que, do seu ponto de vista, a conjuntura actual não é propícia ao regresso de Carlos Gomes, que, caso se consumasse hoje, podia engendrar ainda mais problemas e mais instabilidade no País.

Declarando-se apoiante convicto do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, liderada pelo Candidato à Presidência do PAIGC, Braima Camará e do qual ele é o Responsável do Gabinete de Comunicação e Marketing, o camarada Cancan criticou a forma como o “dossier” das candidaturas está a ser gerido e interpretado. Para Óscar Barbosa, o surgimento de várias candidaturas à Liderança do nosso Partido é salutar e reflecte a sua grande grandeza e o espírito democrático que constitui a base do seu funcionamento e, considerou ter chegado o momento dos jovens assumirem as rédeas do Partido, imprimindo-lhe novas dinâmicas e novas sinergias, imprescindíveis à sua modernidade, fortalecimento e capacitação, face aos desafios da nossa época.

Ainda neste contexto, sublinhou o esplendor dos Programas inerentes às diferentes candidaturas existentes, considerando-os de muito interessantes e convergentes no que diz respeito aos objectivos preconizados (engrandecer o PAIGC e garantir a vitória nas futuras Eleições Gerais), alertando assim para o facto dos mesmos não constituírem motivos de discórdia e antagonismos entre os Militantes, porque na realidade todos estão empenhados na busca de uma Liderança capaz de cumprir estes pressupostos. O camarada Óscar Barbosa exortou ainda todas as partes envolvidas e interessadas na sobrevivência do PAIGC à sacrificar os seus interesses pessoais e corporativos em prol do colectivo, entregando a estafeta política á está juventude que reclama por uma oportunidade para fazer história.

Para António Óscar Barbosa, a arquitectura engendrada por alguns Dirigentes históricos do Partido, com intuito de ultrapassar as dificuldades estruturais do mesmo, não se enquadram no tempo e mesmo os candidatos que inicialmente a abraçaram, acabaram por recuar, movidos pelo pragmatismo e espírito de responsabilidade para com o futuro do Partido, que nestas circunstâncias devem falar mais alto. E enfatizou o facto de o Projecto por ele apoiado (Por uma Liderança Democrática e Inclusiva) nunca ter pactuado com a remota ideia de eleger um Presidente do Partido, com poderes para indigitar um Candidato á Primeiro-Ministro, sublinhando que, para ajudar na construção de um Estado Democrático na Guiné-Bissau, o próprio PAIGC deve ser um exemplo de democracia.

Cancan não deixou de referir aquilo que ele designou de “calcanhar de Aquiles do Partido”, ou seja a sua crónica e profunda dependência financeira dos seus sucessivos Presidentes e considera ter chegado o momento de todos os Militantes que acreditaram e abraçaram o Projecto de Amílcar Cabral, contribuírem com ideias e opiniões conducentes à criação de mecanismos lógicos que nos permitam ultrapassar esta situação vergonhosa que neste momento está a condicionar toda a vida do Partido.

Para terminar, o camarada António Óscar Barbosa reiterou a sua posição relativamente aos Projectos e Candidatos à Liderança do Partido e assegurou que o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” resultou de uma reflexão profunda de diferentes quadrantes e sensibilidades do nosso Partido e da Sociedade Civil, tendentes a dar respostas às necessidades de revitalizar o PAIGC depois do duro impacto provocado pelo Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e transformá-lo num instrumento de promoção da Paz, da Estabilidade e do Desenvolvimento Sócio-Económico da Guiné-Bissau. E que, ao longo das auscultações e dos debates levados à cabo com este objectivo, a figura do camarada Braima Camará acabou por ser consensual para liderar este Projecto, em virtude de todo um conjunto de requisitos à ela inerentes, nomeadamente: ISENÇÃO (relativamente aos conflitos intestinais que abalam o Partido); CARISMA (goza da simpatia nacional); CUMPRIDOR INTRANSIGENTE DOS PRINCÍPIOS DO PARTIDO; RECONCILIADOR (tolerante e sempre predisposto ao diálogo franco e construtivo, desde que seja para o bem nacional).

No fim de tudo, os presentes, profundamente emocionados e maravilhados, agradeceram a disponibilidade revelada por este Dirigente, congratularam-lhe pela exposição clara e inequívoca e desejaram-lhe sucessos nos seus empreendimentos, fazendo votos para que encontros similares venham a repetir-se no futuro, para o bem de todos.

Feito em Lisboa, aos 20 dias do mês de Junho de 2013.

NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa"

Contactos da coordenação do Núcleo:
Telemóvel: 964278747; 964032011(MOCHE); 965744737.
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com

sábado, 22 de junho de 2013

Empresários lusófonos assinam parcerias

Braima Camará futuro Presidente do PAIGC e Primeiro-Ministro prepara já o futuro ao rubricar um Protocolo entre a Câmara de Comércio, Agricultura, Indústria e Serviços de que ainda é Presidente e as Plataformas empresariais portuguesas, aproveitando as organizações empresariais portuguesas com o objectivo de se criar num futuro breve parcerias de negócios nos países lusofonos, isto se tomarmos em devida conta que até finais do corrente ano surgirá um novo Governo Constitucional.

O protocolo, cuja validade inicial é de dois anos, foi rubricado entre a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico (ELO)e a Cooperação, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau. 
De acordo com o presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico (ELO), Francisco Mantero, o acordo rubricado irá permitir que as empresas do espaço lusófono "desenvolvam actividades nos blocos regionais" a que pertencem os oito Estados da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e Macau, tendo a língua portuguesa "como um activo importante". Citando números, Mantero disse, por exemplo, que 4,2 por cento do negócio mundial é feito pelos países de língua portuguesa, o que, observou, totalizar cerca de 240 mil milhões de dólares, embora dessa percentagem apenas 3 por cento do negócio seja feito entre os países da CPLP. "O ideal seria subirmos essa percentagem para pelo menos seis por cento de transações entre os países da língua portuguesa", notou o presidente da ELO ao justificar a importância do protocolo rubricado com o presidente da CCIAS da Guiné-Bissau, Braima Camará.  

Os países lusófonos "têm tudo a ganhar" se potenciarem mais a língua portuguesa, disse Mantero, sublinhando que na União Europeia, com a presença de Portugal, e na CEDEAO (Comunidade Económica de Países de África Ocidental), com as presenças de Cabo Verde e Guiné-Bissau, "existem condições para excelentes negócios". Destacando ainda a importância da pertença de cada país no seu bloco regional, Mantero apontou o caso da Guiné-Bissau, frisando ser um país "charneira para as futuras parcerias" sobretudo para as empresas portuguesas que queiram entrar na CEDEAO. "A Guiné-Bissau é um país importante para o sector privado português, nomeadamente para a banca", disse Francisco Mantero, apontando, contudo, as tarefas a executar para a materialização das parcerias. 

Evitar a dupla tributação e a remoção de barreiras ao negócio, a troca de informações e prestações de apoios mútuos são entre outras as tarefas a realizar, disse. Braima Camará, presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, enfatizou que com as parcerias a serem criadas entre as empresas do espaço CPLP "o país poderá ter aqui uma grande oportunidade para iniciar o ciclo de saída da pobreza" em que se encontra actualmente. A instalação de empresas para transformação do cajú (principal produto de exportação do país) e a criação de emprego para os jovens são os benefícios imediatos apontados por Braima Camará nas parcerias a serem estabelecidas. 
 
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

SIMPLESMENTE INÉDITO: Ouvindo BRAIMA CAMARÁ a falar da sua vida, deduzi que é um jovem normal, como os demais da sua geração, e que, embora tenha surgido das entranhas do sistema que hoje pretende liderar, abdicando dos privilégios, que lhe eram naturalmente reservados, viveu, cresceu e lutou a sua maneira, aceitando desafios, enfrentando adversidades, coleccionando sucessos, para compilar as bases que hoje suportam a sua imagem: Integridade, Patriotismo, Tolerância, Humildade, Franqueza, Transparência, Firmeza e Profunda Convicção.

Acabei agora mesmo de pesquisar o meu blogue favorito, “DITADURA DO CONSENSO”, para me inteirar dos últimos acontecimentos no meu País e estabelecer as devidas correlações entre a decepção e a esperança. De acordo com o meu calendário, estamos precisamente no dia 11 de Junho de 2013, e BRAIMA CAMARÁ é um dos candidatos à liderança do PAIGC.

Tive a oportunidade de ler muita notícia a respeito do cidadão e candidato BRAIMA CAMARÁ; comentei muitos disparates a seu respeito; acusei-o de tudo e mais alguma coisa; atribuí-lhe adjectivos que, por uma questão de respeito para com os possíveis leitores deste meu artigo, faço questão de não mencionar; conotei-lhe com todos os males que possam de facto existir e com os que só podiam ser produzidos pela minha imaginação, embora nunca o tenha conhecido e nunca tenha sequer cruzado com ele. Sou produto de uma sociedade onde tudo isto é possível, não por maldade, mas, por deslize (para agradar o interlocutor); por arrasto (porque toda a gente diz as mesma coisas); por complexo (para os outros não pensarem que sou ignorante); porque faz parte da nossa conduta cívica (acusar, julgar na praça pública e condenar e só depois ouvir o depoimento do réu).
Estive presente no Hotel “CLARIDGE”, em pleno Triangle d`Or de Paris, onde BRAIMA CAMARÁ fez questão de se reunir com a comunidade guineense e, reconheço que fiquei profundamente maravilhado e rendido às evidências, no que diz respeito as suas qualidades humanas, políticas e profissionais. Impressionou-me sobretudo a sua humildade e total disponibilidade de esclarecer tudo (sem reservas nem tabus), o que se prende com a sua vida privada, proporcionando aos presentes um panorama esclarecedor do que tem sido o seu percurso de vida e as batalhas que teve de enfrentar para chegar onde chegou e sentir-se hoje em condições de reclamar uma oportunidade como Militante do PAIGC e cidadão guineense, para liderar o Partido de Amílcar Cabral e servir dignamente o seu País.

As intervenções que ouvi naquela sala, ajudaram-me a decifrar os sofisticados contornos que envolvem o Mundo da política, sobretudo quando se refere ao seu exercício num País socialmente atrasado e intolerante como a Guiné-Bissau, onde todos os meios (calúnias, intrigas, mentiras, acusações infundadas, traições, conspirações, etc.), são aplicáveis e se justificam plenamente, perante os objectivos que se pretende atingir. Compreendi finalmente que BRAIMA CAMARÁ, à semelhança de todos os grandes políticos do PAIGC, com os quais tive oportunidade de me privar no passado e que sonhavam com o progresso da Guiné-Bissau, está a ser mais uma vítima destes males, que em nada contribuem para dignificar a nossa imagem no Mundo.
 
Ouvindo BRAIMA CAMARÁ a falar da sua vida, deduzi que é um jovem normal, como os demais da sua geração, e que, embora tenha surgido das entranhas do sistema que hoje pretende liderar, abdicando dos privilégios, que lhe eram naturalmente reservados, viveu, cresceu e lutou a sua maneira, aceitando desafios, enfrentando adversidades, coleccionando sucessos, para compilar as bases que hoje suportam a sua imagem: Integridade, Patriotismo, Tolerância, Humildade, Franqueza, Transparência, Firmeza e Profunda Convicção.
Este encontro em Paris, que o próprio BRAIMA CAMARÁ, humildemente designou de “Encontro de Auscultação” com os Militantes do PAIGC e todos os cidadãos guineenses não-indiferentes à situação do nosso País e que estejam facultados e interessados em contribuir para o enriquecimento do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, à semelhança do que já tinha feito em Portugal, assim como em todos os sítios por onde tem passado, sem esquecer do périplo que o levou à todas as regiões do País, num gesto inédito, que espelha profundo respeito pelos Militantes do seu PAIGC e pelo povo guineense em geral, dando-lhes a conhecer o seu Projecto e aproveitando a oportunidade para acatar as suas preocupações.
 
Com esta prática inovadora, BRAIMA CAMARÁ imprimiu nova dinâmica à vida política nacional; restituiu vitalidade ao PAIGC que com muitas dificuldades se recompunha dos efeitos devastadores do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012; obrigou os outros candidatos a abandonar a sua zona de conforto e arregaçar as mangas, fazendo-lhes reconhecer que a vitória no Congresso não é um dado adquirido e que é preciso fazer por ela; ergueu bem alto o símbolo do Partido que libertou a Guiné e Cabo Verde; falou com toda a gente e acalentou a esperança do nosso povo num futuro de Paz e Prosperidade; com este anúncio da sua candidatura, feito ao estilo das Primárias Norte Americanas, BRAIMA CAMARÁ elevou o exercício do Poder á um nível qualitativamente novo e o próprio Congresso deixou de ser uma mera rotina de sucessão do Poder, para adquirir uma ressonância digna da Convenção de um Partido histórico e libertador.
 
Baseando na minha constatação dos factos, reconheço que BRAIMA CAMARÁ me surpreendeu pela positiva e espero que o PAIGC saiba tirar o máximo proveito desta autêntica enciclopédia humana, cuja única ambição é partilhar com o seu Partido e o seu Povo as experiências acumuladas e as relações estabelecidas em diferentes fases da sua vida e colocar o seu intelecto ao serviço do seu País.

Um novo admirador de Braima Camará - Paris, França


Mais comentários, depois da reunião de Paris:
 
Maria Rosa Mateus deixou um novo comentário na sua mensagem "Braima Camarà e a entrevista que concedeu ao AL QARRA TV...":

Confio neste Homem. A política precisa de pessoas como ele: novo, empreendedor e com uma visão estratégica para o seu País.
 
Publicada por Maria Rosa Mateus em O Futuro com Confiança no P.A.I.G.C a 13 de Junho de 2013 às 03:08

Tony Reis deixou um novo comentário na sua mensagem "Braima Camara reúne-secom a disporá guineense em Paris":

O candidato Braima Camará e a sua equipa deixaram-nos com uma boa impressão, porque o projeto foi bem detalhado.

Certas perguntas provocatórias surgiram, mas ele soube responder com calma e respeito, demonstrando a sua capacidade de ser um líder e de um bom orador. Sempre martelou esta frase: caminhu i longo ma cu esforço di nòs tudo i ta torna possível nó tciga nundé ku nó militantes e nó pubu misti tchiga.

Vamos apostar num homem do consenso e pronto a reconciliar todos os Guineenses.

Não quero nem pensar que alguém possa duvidar da sinceridade e da honestidade deste Homem, só quero acreditar que existem Guineenses prontos a se sacrificarem para o povo e pela nossa Pátria Mãe.   Depois da reunião acabei por ser um Guinéu-optimista e vou continuar a acreditar que Deus nos enviou um Unificador

Publicada por Tony Reis em O Futuro com Confiança no P.A.I.G.C a 10 de Junho de 2013 às 11:35

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Braima Camarà e a entrevista que concedeu ao AL QARRA pode ser vista atraves do seguinte endereço:
 
 
http://www.alqarra.tv/la-guinee-bissau-a-un-nouveau-gouvernement-de-transition/
Braima Camara reúne-se com a disporá guineense em Paris
  O salão de Aulnay-Sousa-Bois nos arredores de Paris foi pequeno para albergar mais de uma centena de guineenses ligados ao PAIGC, que convergiram de todos os pontos da França para responder ao convite do candidato à liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, camarada Braima Camara.
 
Pode-se considerar o encontro entre a comunidade guineense e o candidato a liderança do PAIGC como de grande sucesso pelo elevado interesse que suscitou e pelas inequívocas demonstaçao de apoio que uma esmagadora maioria presente expressou de forma categórica o seu apoio indefectível a Braima Camara.
 
Em primeiro lugar falou Jorge Monteiro, responsável pela Célula do PAIGC em França, que agradeceu a presença massiva dos guineenses, que considerou como um sinal de esperança para a Guiné-Bissau, tendo ainda salientado que, citamos, "estamos aqui porque acreditamos no PAIGC, porque sentimos o PAIGC e apesar das pressões que recebemos de Bissau, estamos aqui porque queremos escutar as propostas de Braima Camara, saber o que tem para nos dar enquanto potencial líder do nosso Partido, o que permitirá a cada um de nós tirar as suas ilações".
 
Para Jorge Monteiro o que se quer, citamos, "é sempre o mais e o melhor para o PAIGC e quem nos der maiores garantias e esperanças, será sempre o nosso candidato, será sempre o candidato de todos os que sentem e amam o PAIGC e então será aquele que merecerá a nossa total e incondicional esperança".
 
Por seu turno, Roberto Pinto, representante do Projecto " por uma liderança democrática e inclusiva" em França na sua curta intervenção, sustentou que, citamos, "temos que ter em devida conta não só a importância, como a oportunidade desta candidatura, que deve ser interrogado como o romper com praticas antigas e o ressurgimento de um PAIGC em conformidade com os requisitos exigidos pela modernidade e pelo desenvolvimento".

Martilene dos Santos, da direccâo superior do PAIGC e da Comissao Estrategica de Apoio ao Projecto "por umq liderança democratica e inclusiva" teceria a seguir algumas consideraçôes sobre o estado de saude do PAIGC actual e das perspectivas que se abrem ao partido com a eleicao a presidencia do PAIGC por Braima Camara. 

Oscar Barbosa "Cancan", membro da Comissão Permanente do Bureau Politico, Secretario para as Relações Exteriores e Cooperação e Porta-Voz do PAIGC, disse não estar mandatário pela Dicção Superior do Partido e que falaria na sua qualidade de apoiante e integrante da estrutura de apoio à candidatura dee Braima Camara a liderança do PAIGC, que considerou, como sendo "uma candidatura necessária, oportuna e de salvação do PAIGC".
 
Oscar Barbosa explicou as razoes pelas quais uma esmagadora maioria da actual direcção superior do PAIGC , aos níveis do Bureau Politico e do Comité Central e da própria Bancada Parlamentar do PAIGC, decidiu escolher Braima Camara para liderar o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva", para logo criticar asperamente os que estão a aproveitar esta fase da vida interna e do exercício democrático interno do PAIGC para denegrir a imagem de alguns camaradas, principalmente dos que optaram em aderir ao projecto liderado por Braima Camará, tentando, inclusive, a partir de Bissau, sabotar a missão de explicação e promoção encetada por ele junto a disporá guineense na Europa.
 

Oscar Barbosa "Cancan" sustentou ainda na sua intervenção proferida junto aos guineenses radicados em Franca que "as características que Braima Camará reúne levaram uma maioria esmagadora de Deputados da Bancada Parlamentar do PAIGC, uma maioria esmagadora se dirigentes do Comité Central, bem como jovens, mulheres e quadros, em momentos diferentes, mas que convergiram todos na mesma visão sobre a pessoa, a personalidade e a capacidade do nosso candidato, propondo-lhe assumir a direcção deste projecto ambicioso de fazer restituir o Partido de Cabral ao seu verdadeiro lugar no panorama político nacional".
 
Ainda segundo Oscar BARBOSA "Braima Camara é tolerante, dinâmico, patriota, empresário de sucesso, Politico e Deputado emérito e foram estes pressupostos que nos levaram a ser a nossa opção para a liderança do PAIGC".
 
Oscar Barbosa "Cancan" criticou duramente “os que a todo o custo, tentam denegrir a sua imagem e dos dirigentes que o apoiam com a propagação de falsas acusações, quando estes na sua esmagadora maioria e nos momentos mais difíceis da vida do Partido, deram o rosto, lutando de forma corajosa e convicta em defesa do Partido, sobretudo, os que a partir do 12 de Abril corajosamente e em lugares diferentes, lutaram sem medo para colocar o PAIGC ao nível em que ele hoje se encontra".
 
Neste caso concreto, sustentaria ainda Cancan que, citamos, "o nosso candidato a Presidência do PAIGC, camarada Braima Camará preenche todos os requisitos, quer de ordem moral, quer políticos, quer materiais, com a grande particularidade de ter vencido na vida todas batalhas que enfrentou, daí a as razoes da nossa escolha e da nossa esperança".
 
A terminar a sua aposentação, Oscar Barbosa "Cancan" em razão de algumas questões levantadas por alguns guineenses sobre o surgimento de varias andidaturas à Presidência do PAIGC,  "embora existam aparentemente muitos candidatos, a proliferação dos mesmos significa para o nosso projecto a existência de uma vitalidade democrática e a existência de um quadro com valores. O que não pode nem deve ser interpretado como sendo uma disputa interna".
 
Braima Camara após agradecer de forma comovida a resposta afirmativa ao seu convite a todos quantos vindos de todos os cantos da França para responderem ao seu convite, diria, citamos, "não tenho palavras para agradecer tamanho gesto de solidariedade, tamanho gesto de patriotismo, pois o vosso interesse para além do PAIGC é a própria Guiné-Bissau, algo que para nós é urgente e prioritário resgatar e credibilizar".
 
 Antes de prosseguir, Braima Camara disse que "gostaria de escutar todos quantos  aqui estão, as suas duvidas, as suas criticas, as suas esperanças, pois sei que uma grande e esmagadora maioria de vocês querem regressar a nossa terra, mas também sabemos que a permanente instabilidade tem vindo a protelar ou adiar esta vossa legitima pretensão", para logo concluir, citamos, "nós somos uma nova geração de políticos e novas esperanças do PAIGC, daí o nosso interesse de aprender, escutando os vossos conselhos, as vossas sugestões, as vossas criticas ou reclamações, pois isso ajudar-nos-á a melhorar de forma permanente e sustentável a nossa Moção de Estratégia".
 
Mais a frente, Braima Camara sustentaria que a sua visita de contactos a disporá guineense na Europa se inscrevia no seu desejo se armar melhor para enfrentar a luta democrática que se trava internamente no seio do PAIGC que considerou como salutar e benéfica para o futuro do Partido, porque "quando há um debate de ideias serio e responsável há sempre novas e sustentáveis ideias que podem ganhar força e neste disputa democrática há muitos candidatos e todos têm no seu horizonte o bem da Guiné-Bissau e que ganha aquele que merecer a confiança dos nossos militantes representados pelos congssistas eleitos das estruturas de base do nosso Partido, pois para mim ser Presidente do PAIGC para além de ser uma grande honra e um acto de dignidade, não constitui uma obsessão e se as urnas ditarem um vencedor, mesmo que seja o meu mais ferrenho adversário, estarei sempre do seu lado, dando-lhe todo o meu apoio, de forma transparente e honeste e sem equívocos. Ele será sempre o meu Presidente do PAIGC".
 
Braima Camara sustentaria ainda que a sua "candidatura recebeu o apoio de todos os sectores da vida do partido e muito em particular dos Combatentes da Liberdade da Pátria e dentre eles muitos históricos, facto que me encorajou e estimulou", para de seguida, afirmar "agora gostaria de ouviras vossas preocupações".
 
A seguir, cerca de vinte e dois dos cerca de centena e meia de guineenses presentes colocaram sem reservas as suas questões, dos quais vamos sintetizar as principais:
 
- queremos regressar e com o surgimento deste projecto temos já garantida essa esperança;
 
- vou regressar a Guiné-Bissau por causa de Baima Camara, porque sei que ele é justo e correcto e isso da-me seguranca e tranquilidade;
 
- pela sua juventude, pela convicção dos seus argumentos e pela clareza das suas ideias ele é a esperança dos guineenses e por isso vamos rezar por ele e pelo seu projecto para uma nova Guiné-Bissau;
 
- se Braima Camara conseguir unir e estabilizar o PAIGC, vai ser o fim da instabilidade quase crónica que se vive na nossa terra, mas também vai ser o fim de muitos partidos políticos, pois tenho a certeza que muitos saíram ou abandonaram o PSIGC por este ou aquele motivo vão regressar ao seu partido se origem, pois todo aquele que já foi PAIGC jamais o deixara de o ser ou sentir;
 
- Braima Camara émula acérrimo defensor e apoiante da cultura guineense e quem aposta na cultuarem não só capacidade como noção da sua importância na unificação e desenvolvimento, pois Amilcar Cabral sempre defendeu a cultura como uma importante arma de libertação;
 

- nasci PAIGC, o meu pai morreu nas mãos do PAIGC, saí com raiva e ódio do PAIGC, mas com o surgimento de Braima Camara há uma luz do fundo túnel que me esperança de poder voltar para o meu partido e para o meu país, pois ele pelo que já li e escutei será a salvação da Guiné-Bissau e por ele regresso a partir de hoje ao PAIGC;
 
- esta iniciativa de contactar a disporá é uma ideia excelente e um bom exemplo a ter-se em conta, pois há 17 anos que não participativa neste tipo de reuniao e saio daqui um apoiante convictos de Braima Camara;
 

 - quando assumir a presidência do PAIGC quais serão as suas três primeiras medidas que tomará?  

Braima Camara escutou atentamente todos os intervenientes e preferiu na sua resposta dar explicações sobre as três grandes medidas que tomará caso ganhe a Presidência do PAIGC, enumerando-as assim:
 
Promoverei em primeiro lugar a reconciliação da família PAIGC e combaterei com todas as minhas forças a fragmentação do nosso Partido, apelando à tolerância, ao entendimento, numa base que possa conduzir a unidade e a coesão do PAIGC. Não sou um homem que fala nas costas de ninguém e não vou igualmente admitir que o façam de outrem, por isso mesmo não fugirei ao debate de ideias e estarei sempre disponível a fazê-lo onde e quando o bem entenderem ou solicitarem;
 
Em segundo lugar assumirei as acções conducentes à reorganização e reestruturação do nosso Partido, tendo em conta todos os sectores da vida organizacional e operacional próprios de um partido do poder como é o PAIGC;
 
Em terceiro lugar, tomarei todas as disposições para tornar o PAIGC autónomo sob o aspecto financeiro, para não depender de ninguém, nem mesmo dos bolsos do seu Presidente. Temos que rentabilizar a marca PAIGC e paralelamente temos que introduzir a pratica de prestação de contas.
Na sua longa mas explicita explanaçâo, o futuro lider do PAIGC sustentaria as seguintes consideracoes que passamos a reproduzir:

  • O PAIGC necessita de promover uma verdadeira reconciliação e unidade interna, condição indispensável e urgente para salvar o PAGC e consequentemente a própria Guiné-Bissau.

  • Esta unídade e reconciliação que se pretende é acima de tudo uma condição imperativa e urgente para salvar o legado de Amilcar Cabral e a rica e valiosa história do que foi a grandiosa epopéia da Luta Armada de Libertação Nacional.
 
  • No estado atual em que se encontra o PAIGC torna-se necessário e urgente que o Partido encontre uma nova liderança, que nao esteja comprometida nem vinculada aos diferentes e perniciosas lutas intestinais que marcaram negativa e profundamente os últimos dez anos deste histórico partido.

  • Ha necessidade de um reencontro urgente do PAIGC com a sua propria condicao de partido libertador, para que possa engajar-se de forma mais clara e resoluta na luta que hoje devemos encetar contra a pobreza, a fome, a permitividade e, acima de tudo, na luta para o desenvolvimento.

  • Uma das mais complexas lutas, porque exige de todos o armazenamento do saber, com base suficiente em tudo o que servirá de catalisador para o bem-estar dos guineenses.

  • O nosso objetivo é despertar os simples militantes do PAIGC e o povo, em geral, para as riquezas que possuímos e a necessidade de transformá-las em ferramentas para os grandes e melhores resultados, de acordo com os nossos valores individuais.

  • Cada indivíduo, cada militante ou dirigente do nosso grande Partido é uma experiência,  uma vivência, sendo, portanto, um potencial projecto, sendo, portanto, necessario e urgente conjugar os vários projetos individuais no chamado projeto comum no qual cada um e cada uma se revê, na base de uma reflexão e análises profunda da situação política vigente no país, assim como nos funcionamentos dos órgãos do Partido.

  • O actual projecto quer retirar o Partido da situacao anomala onde foi conduzido por uma gestao aparentemente colegial, mas profundamente dependente dos interesses do seu Presidente. O VIII Congresso deve necessaria e imperativammente modificar este atual status quo.

  • O VIII Congressso Ordinario do PAIGC deve fazer voltar este historico partido as suas origens, isto é, um partido dos seus militantes, um partido sujeito aos seus estatutos e as regras ideologicas de Amilcar Cabral. O PAIGC nao pode ser propriedade de ninguem.  É verdade,  de ninguém mesmo, a não ser o povo da Guiné-Bissau, como alguém o defendeu de forma clara e corajosa.
Em suma, Braima Camara e o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" saem de Paris com a plena certeza de que ganharam aliados importantes de todos os guineenses  que aqui trabalham e vivem desejosos de regressar a sua terra.


domingo, 9 de junho de 2013

Braima Camara recebe visita do Presidente da Associaçâo Portuguesa para o Desenvolvimento Economico e Cooperaçâo

Braima Camara recebe visita do Presidente da Associaçâo Portuguesa para o Desenvolvimento Economico e Cooperaçâo

Braima Camara recebeu no seu hotel na capital francesa, Francisco Mantero, Presidente da Associaçâo Portuguesa para o Desenvolvimento Economico e Cooperaçâo, que se encontra em Paris para participar numa reuniâo internacional sob os auspicios do Presidente François Hollande dedicada ao Mali, onde como se sabe uma força das Naçôes Unidas substituirà a dos franceses, estando a preparar-se para a realizaçâo das eleiçôes presidenciais e legislativas para Julho proximo.
 
Francisco Mantero, manifestou-se disponivel em apoiar a candidatura de Braima Camara à Presidência do PAIGC e deste partido nas proximas eleiçôes gerais previstas para Novembro proximo.
 
O Presidente da Associaçâo Portuguesa para o Desenvolvimento Economico e Cooperaçâo, deixou claro que o seu apoio a Braima Camara, para alem de um grande amigo, advem igualmente pelo respeito e consideraçâo que nutre por um grande empresario, cujas provas no mundo empresarial da CPLP foram dadas e por todos reconhecida.
 
Braima Camara, que almoçou igualmente com Francisco Mantero, agradeceu as palavras do empresario português e disse estar convencido que poderà  ainda dar mais uma valiosa contribuiçâo, com a ajuda de todos os seus amigos e parceiros na recolocaçâo da Guiné-Bissau no circuito internacional e consequentemente no seu arranque economico e financeiro.

Contudo, Braima Camara deixou bem claro que ainda restava ganhar a Presidência do PAIGC e posteriormente as legislativas para que possa cumprir com a sua vontade e capacidade para voltar a fazer da Guiné-Bissau um polo de interesse para o investimento estrangeiro.