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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A construção da Mesquita “Aladje Mama Camará” põe termo a desavenças de centena de anos entre duas comunidades mandinga em Geba

O candidato à Presidência do PAIGC e líder do Projecto “Por uma liderança democrática e inclusiva”, acompanhado por uma destacada delegação de altos dirigentes do PAIGC, nomeadamente, Oscar Barbosa “Cancan”, Marciano Silva Barbeiro, Soares Sambú, Botche Candé, entre outros, procedeu ao lançamento da primeira pedra destinada a construção de totalmente financiada por Braima Camará.

Segundo, Dundo Fernandes, velho político, filho de Geba, conhecedor profundo e amigo de infância do falecido Deputado da Nação e Combatente da Liberdade da Pátria, Mama Camará, pai do actual candidato à Presidência do PAIGC, a construção desta mesquita no meio que divide duas comunidades pertencentes ao mesmo grupo étnico (mandinga) vem pôr termo a uma disputa que perdura há mais de cem anos e que notáveis guineenses, como os Aladjes Manuel Mané (antigo dirigente do PAIGC, Presidente da CNE) e Malam Indjai tentaram em vão resolver e não o conseguiram e fez uma intervenção durante a qual explicou as razões desse problema.
Na sua explicação, Dundo Ferandes deu a conhecer a todos que de todas as tentativas feitas para as ultrapassar, elas sempre esbarraram numa feroz resistência, “mas que um filho genuíno de Geba e de um valoroso Combatente da Liberdade da Pátria, nosso filho, conseguiu resolver, devido a sua forma simples e educada de trato e de respeito para com todos, sem escolher A ou B, mas sempre utilizando a verdade, a clareza de ideias, o esclarecimento das coisas, factos que levaram duas comunidades irmãs a ultrapassar as suas divergências e através da nova mesquita uni-las para que os “gebenses” possam em conjunto e na harmonia encetar a reconstrução da primeira capital da Guiné-Bissau”.

Dezenas de imames vindos de todas as tabancas do Sector de Ganadú estiveram presentes e nas suas orações “fatiàs” louvaram Alah e Deus e foram unânimes em considerar a mesquita “Aladje Mama Camará” como um passo importante para fortalecer a unidade entre todas as comunidades e criar as condições para tirar Geba do seu isolamento.

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