Cerca de duas dezenas de
dirigentes que se encontravam suspensos e sob a alçada do Conselho Nacional de
Jurisdição, participaram massivamente nos trabalhos da última sessão
extraordinária do Bureau Político do PAIGC levada a cabo no dia 21 e Maio e o
facto mereceu uma especial menção na Resolução Final deste órgão, que citamos:
“Registar com apreço a participação
activa dos Camaradas que reassumiram as funções neste órgão e nas diferentes
estruturas do Partido iniciando um processo de verdadeira reconciliação,
condição necessária para a coesão interna”.
Tradutor
terça-feira, 28 de maio de 2013
O Comité Central do PAIGC reunir-se-á antes do final do mês de Maio de 2013, para se debruçar exclusivamente sobre a realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC
Na
sua sessão extraordinária realizada no passado dia 21 de Maio, o Bureau
Político do PAIGC, mostrou-se no final dos seus trabalhos profundamente preocupado
com os atrasos dos trabalhos preparatórios do VIII Congresso Ordinário do
PAIGC, que deveria ter lugar na primeira quinzena de Maio em curso, tendo este
órgão estatutário decidido apelar a Direcção Superior do PAIGC no sentido de
imprimir uma maior dinâmica à Comissão Nacional Organizadora do VIII Congresso
Ordinário, devendo acelerar os trabalhos preparatórios para permitir a
realização do Congresso o mais rapidamente possível.
De
igual forma o Bureau Político decidiu encorajar as Subcomissões da Comissão
Nacional Organizadora do VIII Congresso Ordinário no sentido de continuarem a
consentir esforços e desenvolver os seus trabalhos com maior eficácia possível,
de forma a propiciar a realização do Congresso com êxito e em tempo útil.
Outrossim,
o Bureau Político decidiu exortar todos os dirigentes e militantes do Partido
no sentido de regularizarem o pagamento das suas quotas, contribuindo assim
para financiar a realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC.
Um dos mais importantes passos dados pela reunião extraordinária do Bureau
Político do PAIGC, no sentido de viabilizar o mais rapidamente possível a
realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC, prende-se com o facto de ter
tomado a decisão de que a divulgação e a discussão dos documentos preparados na
perspectiva do VIII Congresso Ordinário, nomeadamente: (i) Anteprojecto dos
Estatutos; (ii) Anteprojecto do Programa; e (iii) Anteprojecto das Estratégias
do Partido sejam feitas apenas nas Conferências Sectoriais e Regionais.
Outra
importante decisão, é o facto do Bureau Político do PAIGC ter instruído a Comissão
Nacional Preparatória do VIII Congresso Ordinário para levar a cabo imediatamente
a reprogramação das suas actividades, e posteriormente, propor à Comissão
Permanente do Bureau Politico a convocação de uma sessão do Comité Central
antes do final do mês de Maio de 2013, para a marcação da nova data do
Congresso.
Bureau Político do PAIGC ratifica o Memorando de Entendimento assinado com o Partido da Renovação Social e enaltece o patriótico posicionamento do PRS.
Numa
Nota de Imprensa distribuída aos órgãos de comunicação social, o Bureau
Politico do PAIGC, reunido no Salão Nobre “Amílcar Cabral” da sua Sede
Nacional, em sessão extraordinária, no passado dia 21 de Maio, sob a
presidência do Comandante Manuel Saturnino da Costa, 1º Vice-Presidente e
Presidente em Exercício do PAIGC, decidiu por uma esmagadora maioria ratificar
o Memorando de Entendimento assinado com o Partido de Renovação Social (PRS).
O
Bureau Político do PAIGC após felicitar a Comissão Técnica Mista Negocial e a comunidade
internacional “pela sua inestimável
contribuição”, nomeadamente as Nações Unidas, a União Europeia e muito em
especial a União Africana, “facto que
conduziu ao entendimento entre as duas maiores formações políticas nacionais”,
congratulou-se igualmente pelo posicionamento assumido pelo PRS, que considera,
citamos “demonstrativo da sua elevada e
patriótica postura nacional evidenciada de forma categórica, transparente e
legal na defesa dos superiores interesses do povo guineense e num inabalável
compromisso de honra de facilitar o retorno progressivo à normalidade
constitucional na Guiné-Bissau”.
Ainda
na referida Nota de Imprensa distribuída pelo PAIGC, “o Bureau Político expressa igualmente a sua confiança neste
entendimento responsável e corajosamente assumido entre o PAIGC e o PRS,
considerando-o como condição sine qua non para recolocar a Guiné-Bissau na
agenda internacional, como forma de resgatar a credibilidade interna e externa
do país, tão necessária como urgente, a fim de permitir a retoma de importantes
parcerias para o nosso desenvolvimento”.
De
se salientar que este órgão estatutário do PAIGC, citamos, “entende igualmente ser de crucial
importância para o país, que o PAIGC e o PRS continuem a trabalhar no sentido
de solidificar e defender os importantes entendimentos rubricados, mantendo-se
fiéis ao seu espírito e a sua letra conducentes à formação de um verdadeiro
Governo de Inclusão e de Base Alargada que espelhe na realidade a verdadeira
expressão da democracia e do sufrágio popular na Guiné-Bissau”
terça-feira, 21 de maio de 2013
Mulheres dos Círculos Eleitorais do Sector Autónomo de Bissau manifestam apoio ao Projecto "Por uma liderança democrática e inclusiva"
Na íntegra a conferencia de imprensa dada pelo líder do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" aos órgãos nacionais e internacionais no passado dia 10 de Maio no Salão de Conferências "Amílcar Cabral" do Hotel Malaika
Com a
presença de todos os órgãos de comunicação social que operam no país, à
excepção da RTP África que segundo informações que prestaram ao projecto, só
cobrem os actos de lançamento de candidaturas, mas com a presença da
Radiodifusão Nacional (RDN) e da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) cuja
reaparição para proceder a cobertura dos actos relacionados com o Projecto “por
uma liderança democrática e inclusiva”, foi vivamente saudada e considerada
como um regresso saudável e benéfico para a democracia guineense, a Sala de
Conferências “Amílcar Cabral” estava completamente repleto por uma assistência
constituída por dirigentes, deputados e militantes do PAIGC ligados a esta
candidatura.
Hoje
apresentaremos, na íntegra a conferência de imprensa, onde todas as questões,
mesmo as consideradas como tabus, foram colocadas em cima da mesa e obtiveram
as respostas e os esclarecimentos solicitados.
Em
primeiro lugar quero agradecer e saudar todos os dirigentes do Partido aqui
presentes, bem como os Combatentes da Liberdade da Pátria, as mulheres e jovens
da UDEMU e da JAAC e também do CONQUATSA e igualmente os simpatizantes do
PAIGC, amigos e camaradas do Projecto “por uma liderança democrática e
inclusiva”.
Permitam-me um agradecimento
particular para o homem que contribui para que fosse aquilo que eu sou hoje.
Este homem foi um irmão do meu pai mas também um símbolo da “guineendade” que
está aqui presente entre nós, acabado de regressar de Lisboa e que juntamente
com o meu pai viveram momentos difíceis e complicados na vida mas sempre
souberam compreender as divergências e convergências da vida, sempre tiveram um
espírito congregador e de união no seio da família. Refiro-me ao Senhor Dundo
Fernandes, cuja presença saúdo.
Permitam-me ainda um agradecimento
especial à Imprensa Nacional aqui massivamente representada por vários órgãos
de comunicação que responderam de forma positiva ao Convite do nosso
projecto para uma ampla cobertura da conferência de imprensa do Projecto por
uma Liderança Democrática e Inclusiva. Ainda um agradecimento com uma dose de
surpresa porque vejo uma camara e não sei é da TGB ou se é uma camara privada?
É Nacional então já fizemos as pazes? Se sim então na verdade a Democracia está
erguida! Apelo à imprensa a partir de hoje que dêem a igualdade de
oportunidades ao povo da Guine Bissau para poderem escutar, ver e acompanhar
todos os candidatos porque somos todos filhos da Guiné.
Isso
é muito importante porque haverá igualdade de tratamento e de oportunidade para
poder por o serviço público à disposição do povo guineense.
Muito obrigado à Televisão, pois mais
vale tarde do que nunca.
Nós estamos aqui para dar esta
conferência de imprensa porque pensamos que cada assunto tem a sua hora e o seu
fórum próprios. Se os assuntos se forem tratados antes da hora certa e do
momento exacto poderão frustrar as expectativas.
Por isso achamos que depois das
auscultações e da troca de ideias com os dirigentes do nosso Partido, com os
Combatentes da Liberdade da Pátria, Veteranos, Juventude, Quadros, UDEMU,
Dirigentes do PAIGC e da sociedade civil e após uma profunda reflexão chegamos
a uma conclusão de que deveríamos chamar os Camaradas que acreditam e têm
esperança neste projecto para lhes informar de todos os passos que vamos dar
para que não constituam surpresa para vocês.
Foi nessa base de que vos chamamos
aqui hoje para vos reafirmar que a nossa candidatura é feita com convicção, com
diálogo, é acima uma candidatura para um exercício democrático e de cidadania
que busca promover a reconciliação e o entendimento dentro do PAIGC. Por esses
valores e imperativos vos chamamos hoje para vos dizer que a nossa candidatura
por uma Liderança Democrática e Inclusiva é uma decisão irreversível e
determinada até à vitória final.
Estamos convictos de que podemos
ajudar a promover o diálogo assim como ajudar a construir a Guiné-Bissau,
porque temos a convicção do que queremos e do rumo que este País deve seguir.
De
há uns quinze dias para cá não temos dormido sossegados porque as pessoas não
nos deixavam pelas suas inquietações, dúvidas e interrogações sobre a firmeza
da nossa candidatura porque circulavam rumores de que haviam exigido a
desistência da nossa Candidatura, por isso entendemos por bem que temos uma
obrigação, dever moral e político, um compromisso convosco, com a imprensa e
com a sociedade em geral, para darmos uma satisfação de que este projecto vai
para a Liderança do PAIGC e contamos com todas pessoas para resolvermos os
problemas do PAIGC e consequentemente da Guiné-Bissau.
O
País está confrontado neste momento com vários desafios. O PAIGC confronta-se
também com vários desafios, mas só com elevada responsabilidade é que podemos
confrontar e resolvê-los no quadro de uma boa organização política, de um
diálogo sério e franco e de uma gestão democrática.
Aproveitamos
a ocasião para agradecer à Direcção Superior do Partido, aos nossos Veteranos
do Partido e a todos os camaradas em geral por terem aguentado com muito
sacrifício os problemas com que o PAIGC se depara desde 12 de Abril de 2012 até
hoje.
O
PAIGC está cada vez mais firme, por isso mesmo nós queremos confirmar a nossa
total disponibilidade em tudo fazer para ajudar a Direcção Superior do Partido
na busca de soluções para que efectivamente o Congresso seja uma realidade e
que possa ter lugar.
Reafirmo
ainda que queremos ser parte da solução e de entendimento nos demais problemas
do PAIGC no quadro do diálogo, espaços de concertação junto dos Combatentes da
Liberdade da Pátria, Veteranos e extensivo a todos os Camaradas que haviam sido
suspensos e cujas suspensões neste momento foram levantadas.
A
todos apelamos para que regressem ao Partido e se reintegrem nos respectivos
órgãos do Partido para podermos em conjunto com a Direcção Superior promover a
realização da Reunião do Comité Central, num ambiente de diálogo e entendimento
(uma vez que a roupa suja lava-se em casa) para que definitivamente possamos
ultrapassar todas a divergências e promover a verdadeira reconciliação no seio
do Partido rumo ao Congresso com base na igualdade de oportunidades, liberdade
de exercício político, transparência.
Em
reconhecimento dessa transparência cuja falta tanto tem prejudicado o Partido,
apelamos que no próximo Congresso haja uma única urna e um único boletim de
voto e que todos os camaradas se unam em torno daquele que vencer a Liderança
do Partido respeitando o veredicto das urnas, isso sim é a Democracia.
O
posicionamento do Projecto por uma Liderança Democrática e Inclusiva que tenho a
humildade de liderar é apenas para ajudar na busca de soluções, promovendo a
inclusão e o diálogo, para isso contamos com todos os camaradas em particular
os Veteranos e Combatentes da Liberdade da Pátria aos quais garantimos que
terão um tratamento condigno dentro do partido após a nossa vitória. O nosso
Projecto entende que todos juntos ainda somos poucos para resolver os problemas
com que a Guiné-Bissau se depara por isso mesmo é que nós quando ganharmos o
Congresso não falaremos da lista A ou lista B, os que apoiaram fulano ou os que
apoiaram beltrano. Vamos promover a união entre os camaradas e haverá espaço
para todos os que quiserem caminhar connosco de mãos dadas, para podermos
responder às principais questões que o nosso povo pretende ouvir e os resultados
que pretendemos obter.
Somos
defensores de um debate público para que o povo possa avaliar os projectos dos
Candidatos para poderem saber cada um de onde veio? Onde está? Para onde quer
ir? Com quem vai e como vai fazer? Porque sem debate de ideias não podemos
falar da democracia e nós no nosso projecto estamos disponíveis para participar
num debate público, aberto a todos os Candidatos. Por isso mesmo é que
agradecemos profundamente ao retorno a normalidade da imprensa pública que
finalmente voltou a acompanhar a candidaturas à liderança do PAIGC.
Os
Candidatos não podem deixar de responder às principais questões que preocupam
os Militantes como a que se refere à coesão interna dentro do PAIGC, à
reconciliação, à realização das reuniões dos órgãos, para criarmos as condições
para resolver de vez esses problemas.
O
país está a ser confrontado com grandes desafios e nós somos apologistas do
estabelecimento de uma agenda que se coadune com as exigências internacionais,
estamos atentos e acompanhamos a Direcção Superior do Partido na implementação
dessas exigências que passa precisamente pela formação de um Governo inclusivo
que conte com todas as pessoas, uma vez que para nós não há nada mais
importante do que o regresso a normalidade constitucional e para chegarmos a
esse quadro existem algumas exigências a serem cumpridas. No nosso projecto
estamos disponíveis para ajudar a Direcção Superior do Partido no quadro de um
dialogo franco, com humildade e tolerância pensamos que devemos contar com
todos os Camaradas todos são importantes e são filhos da Guiné porque é chegado
o momento, em a que, a Guiné – Bissau não pode enveredar pela exclusão de
partes. Se quiserem enveredar para a Inclusão, então podem contar com o nosso
projecto para que, em conjunto, possamos mostrar ao mundo de que estamos
dispostos a aceitar e aproveitar os apoios e o acompanhamento que a comunidade
Internacional mais de nunca disponibilizaram para assistir a Guiné-Bissau,
ajudando – a ultrapassar esta situação difícil e seguir a sua senda rumo ao
desenvolvimento. Portanto, estamos aqui hoje também para vos dizer que
depois de realizado o périplo de auscultação a nível nacional, é chegado o
momento de nos deslocarmos para o exterior do país a fim de fazermos a
divulgação do nosso projecto e auscultarmos os nossos irmãos que se encontram
na Diáspora. Se Deus quiser partiremos hoje para Lisboa e tudo faremos para
visitarmos a Inglaterra e se possível a França e Espanha, onde, à semelhança do
que fizemos internamente, mostrarmos a nossa total abertura para recolher as
opiniões de todas as franjas da nossa sociedade. Antecipando, colocámos a nossa
Moção de Estratégia no nosso blog (www.braimacamara.blogspot.com) para que cada filho da Guiné, quadro,
trabalhador, cidadão anónimo, onde quer que esteja possa dar a sua contribuição
e sugestão.
Pretendemo-nos
reunir com a célula do Partido em Lisboa para informar aos nossos concidadãos
todos os passos e todas as informações que também vos transmitimos qual a nossa
situação de momento, quais os percalços que existem, porque tinham dito que a
data da realização do Congresso seria em Maio do corrente ano mas
lamentavelmente mesmo que quiséssemos realiza-lo no mês de Maio é tecnicamente
e politicamente impossível. Porém, estamos satisfeitos com as informações
que recebemos de que mesmo debaixo das chuvas o Congresso será realizado, o que
prova que a Direcção Superior do Partido está determinada para que o Congresso
se realize o mais rapidamente possível. Mais uma vez reafirmamos a nossa total
disponibilidade em ajudar a Direcção Superior do Partido em todos aspectos
tanto materiais, financeiros e políticos para criarmos as condições que
possibilitem que a realização do Congresso seja uma realidade. Portanto em
resumo são essas as informações que gostaríamos de partilhar convosco com todos
os camaradas para reafirmamos a nossa Candidatura e passar-vos a informação de
que temos a necessidade de deslocar para efectuarmos contactos com a diáspora,
com os militantes do Partido no exterior.
Desde
já colocamo-nos à disposição da imprensa porque não é por acaso que a imprensa
é chamada o quarto poder num país, mas é devido ao facto dela desempenhar um
grande papel na divulgação da informação daí que os seus profissionais devem
sempre informar com grande sentido de responsabilidade e profissionalismo.
Estamos disponíveis para responder a toda e qualquer questão que for do
interesse da imprensa, mas todas as questões sem tabu, sem reservas e sem
rodeios, porque quando se quer estar à frente do PAIGC as pessoas, os teus
camaradas têm que te conhecer.
A
partir do dia em que decidi a aceitar este desafio que me propuseram foi nesse
dia que expus a minha vida na esfera pública, e foi a partir desse dia que a
minha vida se tornou num livro aberto onde cada um é livre e pode comprar a
minha vida e lê-la da forma que entender.
Não
tenho tabus, comigo não existirão questões que podem ser feitas e outras que
não, por isso mesmo quando se quer assumir funções dentro do Partido há-que ser
transparente porque o PAIGC é um partido com fortes probabilidades de liderar o
país e o seu líder deve estar disponível para que a sua vida possa ser
vasculhada de A a Z. Por isso mesmo que quando afirmamos que se ganharmos o
PAIGC haverá modernidade é porque a modernização começa precisamente nos
detalhes como falar a verdade sem tabu mas com elevado sentido de responsabilidade
exercendo a democracia, chamando as coisas pelo próprio nome. Bem
hajam e muito obrigado.
QUESTÕES
COLOCADAS PELOS JORNALISTAS
- COMO É QUE O CANDIDATO REAGE AO ADIAMENTO DO CONGRESSO DO PAIGC?
- NO PERCURSO DA DIVULGAÇAO DA SUA CANDIDATURA, NÃO TERÁ SIDO CONTACTADO POR OUTROS CANDIDATOS PARA UMA POSSÍVEL COLIGAÇÃO OU FRENTE COMUM, UMA VEZ QUE CERTOS COMENTADORES CONSIDERAM QUE COM A PLORIFERAÇÃO DE CANDIDATURAS O PAIGC CORRE O RISCO DE SAIR MAIS DIVIDIDO?
- COMO É QUE REAGE À ACTUAL SITUAÇÃO DO PAÍS À LUZ DAS EXIGÊNCIAS DA COMUNIDADE INTERNACIONAL, AO ADIAMENTO DO CONGRESSO E À CRIAÇÃO DE UM NOVO GOVERNO?
Adicionar legenda |
Disse há momentos durante a minha
intervenção de que vamos contar com todos os camaradas, todos os candidatos sem
excepção porque todos somos dirigentes, camaradas e militantes do PAIGC, não
iremos excluir ninguém.
Relativamente à questão do
Congresso é um assunto com o qual nos preocupamos todos mas estamos a
acompanhar com muita calma, sentido de responsabilidade, a Direcção Superior do
Partido (DSP) onde iremos buscar soluções que nos poderão ajudar, uma vez que a
DSP tem vontade, deu garantias e demonstrou interesse em tudo fazer para poder
realizar o Congresso mesmo que tenha de ser debaixo da chuva. É por isso que
nos disponibilizamos pondo a nossa experiencia ao serviço da DSP para que leve
a cabo o Congresso para podermos legitimar os órgãos do Partido e estarmos na
altura de ir para o embate político que são as próximas eleições gerais na
Guiné-Bissau.
Relativamente à questão colocada
pelo jornalista da RDP, quanto ao posicionamento do nosso Projecto por uma
Liderança Democrática e Inclusiva face à questão da formação de um governo
inclusivo, nós somos da opinião de que os problemas da Guiné requerem grandes consensos,
e os grandes consensos só se conseguem através do diálogo profundo, aberto e
sincero.
A nosso ver achamos que as
pessoas devem continuar a dialogar incessantemente e nós estamos a acompanhar
atentamente a DSP na busca dessas soluções e a partir daqui aproveitamos para
lançar um apelo no sentido de priorizarmos o diálogo e contarmos com todos os
guineenses, todos os quadros estejam onde estiverem, na diáspora, aqui ou num
dos partidos porque o momento exige e impõem grande entendimento na base negocial,
com humildade e tolerância, pondo sempre em primeiro plano a Guiné-Bissau que é
o nosso bem comum.
Quanto ao adiamento do Congresso
estamos a trabalhar nesse sentido, falou-se de Maio e nós achamos que
tecnicamente é difícil que se realize ainda este mês, mas na nossa vida temos
sido sempre optimistas e estou plenamente convencido de que a breve trecho terá
lugar se não for no mês de Maio e se acontecer no mês de Junho aguardamo-lo.
- COMO É QUE A VOSSA CANDIDATURA REAGE AO ASSUNTOS LIGADOS À REVISÃO DOS ESTATUTOS DO PAIGC UMA VEZ QUE SE PRETENDE A EXISTÊNCIA DE APENAS DE UM CANDIDATO, NESSE CASO DE UM VETERANO QUE NÃO IRÁ OCUPAR CARGOS PÚBLICOS? (Lusa/RFI)
- COMO REAGE ÀS QUESTÕES LIGADAS À SUA VIDA EMPRESARIAL, POR EXEMPLO DIZ-SE QUE O HOTEL MALAIKA DEVE IMPOSTOS. ESCLARAÇA-NOS ESTAS QUESTÕES.
BC: - Devo dizer ao
jornalista Mussá Baldé de que nós somos fruto do PAIGC, praticamente nascemos
dentro dele. Assistimos a diferentes momentos do PAIGC, mas a nossa afirmação
foi num quadro democrático e a Democracia tem apenas um sentido, a expressão
das urnas. O nosso projecto em toda a digressão que fizemos, fizemo-lo
consubstanciado no quadro dos Estatutos vigentes no Partido. Os Estatutos
actuais dizem que o Presidente do PAIGC será cabeça de lista do Partido para as
eleições e em caso de vitória nas eleições legislativas automaticamente assume
o cargo de Primeiro-ministro ou seja do Chefe do Governo. Enquanto o órgão
deliberativo não alterar este estado de coisas nós temos a convicção de que nos
candidatamos à liderança do Partido PAIGC e qualquer candidato que sair
vencedor neste quadro, serão o líder do PAIGC e será o cabeça de lista nas
próximas eleições gerais, mas estamos abertos uma vez que a vida é feita de
mudanças permanentes, o Mundo está em velocidade cruzeiro em termos de
evolução, mutações e mudanças, e se a maioria entender que o Presidente do
Partido deve ser um veterano do PAIGC e o líder deve ser Secretário-geral que
irá encabeçar a lista para as próximas eleições gerais dependerá das conclusões
que os Congressistas chegarem.
Mas uma coisa é certa, não se
pode chegar à frente do povo e dizer que “vais pagar os salários, construir
estradas, escolas ou modernizar o país ou fazer reformas na administração
pública, defesa e segurança, justiça e não apresentar quem será o interlocutor,
cabeça de lista ou chefe de governo…. Ele amanhã é que será julgado por isso
mesmo é que queremos que as pessoas ponham as cartas em cima da mesa para
conversarmos abertamente.
Relativamente à questão das
minhas empresas, estou muito satisfeito por me ter colocado esta questão,
porque a minha humildade faz com que nunca me auto-elogie. Mas nesse caso sou
obrigado a falar e a revelar toda a verdade sobre esses assuntos. Por isso
mesmo que desafio toda a imprensa aqui, em Portugal, em Londres ou em qualquer
parte porque afirmei que pretendo fazer política e coloquem-me todas a s
questões que ainda não tenham feito a nenhum candidato no Mundo.
Autorizo que procurem em todas as
Embaixadas informações sobre a minha pessoa. Dou-vos uma carta-branca e se
houver qualquer indício, qualquer mancha sobre os meus registos pessoais
ponham-no praça pública que retirarei a minha candidatura.
Por outro lado desafio a todos
porque tenho um defeito por me chamar Braima Camará, nome comum em muitos
africanos porque sou Bá Quecutó outro nome que pertence a muitos africanos. A
título de exemplo ainda há poucos dias a minha mãe veio à minha casa muito
preocupada, aflita e, mal conseguia falar. Perguntei-lhe o que se estava a
passar e o porquê de tanta aflição? Ela respondeu-me que alguém lhe tinha dito
que eu havia sido detido e levado pelos americanos. Eu disse à minha mãe que se
tranquilizasse e sofresse porque iria ouvir coisas piores e perguntei-lhe ainda
porque é que tinha posto esse nome. Se me tivesse chamado de Joaquim, António,
Embana ou Mamadú talvez fosse diferente. Em relação à empresa Malaica de
certeza já vos foi dito de que o Hotel iria ser encerrado devido à fuga ao
fisco. Mas eu desafiei essas pessoas e disse-lhes que “quando devo pago”, e a
minha vida de empresário é feita da contracção de dívidas e do seu respectivo
pagamento. Mas peço-vos que se desloquem à Direcção Geral das Contribuições e
Impostos e inquiram se tenho alguma dívida para com o Estado, e caso constatem
ou comprovem alguma dívida minha publiquem-na nesses Blogs como aquele que me
faz ataques, calúnias e difamações.
Na Direcção Geral das Alfândegas
(DGA), não tenho nenhuma dívida. Fui sempre um “Salvador da Pátria” perante
essa instituição. Hoje não estou a fazer campanha e a propósito “quanto é que
custa um quilo da castanha de cajú”? Os sucessivos governos sempre me pediram
ajuda, uns hoje são candidatos. Eu era o único guineense que operava com os
indianos e no ano 2000 pediram-me que levasse alguns empresários à India.
Levei-os lá e abri o mercado indiano aos empresários guineenses. Se no país
tivermos Paz e Estabilidade em cada mês a facturação do Hotel Malaika é de
cerca de 90.000.000.FCFa (noventa milhões de francos cfa). Imaginem que vou
dever 600.000 FCFA (seiscentos mil francos CFA) ou 15.000.000 (quinze milhões
de francos CFA) e não ter meios para os pagar? Não faz sentido. Tenho dívida
sim com o Estado Guineense que deve ao Malaika cerca de 98.000.000 FCFA
(noventa e oito milhões de francos cfa) que até hoje não nos pagaram alegando
que devido à mudança de Governo não vão pagar nenhuma dívida do Governo
anterior. Mas até pergunto? Na minha actividade profissional fazer empréstimo é
crime? Porque a nós empresários sérios emprestam-nos dinheiro.
Como acabaram de ver no vídeo
exibido há instantes fui Condecorado. As pessoas que me condecoraram não são
guineenses. Se houver mais de dois empresários guineenses com investimentos
superiores ao do Grupo Malaika, feitos após a independência por favor digam-me
quem são.
Este lugar onde foi erguido o
Hotel Malaika era um autêntico Pantanal e os blocos foram retirados aqui mesmo
ao lado, e fazíamo-lo manualmente um a um. Conseguimos edifica-lo com o apoio
de alguns amigos e camaradas. Portanto como havia dito a nossa vida é um livro
aberto, estamos completamente à vontade. Vocês viram as condecorações feitas
pelos franceses, mas durante todo o nosso trabalho na Guiné-Bissau alguma vez
viram o nosso Governo a reconhecer o meu esforço e espírito patriótico? Nenhum
Governo me condecorou, mas Deus fez a justiça, como diz o provérbio: “Baca
ku ka tem rabo Deus ku ta banal”. O Governo após termos arrecadado mais de
cinco biliões de francos cfa nas contribuições do FUNPI, no ano passado este
Governo entendeu que havia pouca circulação de dinheiro no mercado e pediram
que devolvesse o dinheiro aos empresários eu estava de viagem a Lisboa e antes
de voltar disseram que já não havia dinheiro na Conta porque o Braima Camará
desviou o dinheiro quando voltei mandei autorizar para que o dinheiro fosse
levantado e distribuído aos empresários vieram ter comigo pediram – me
desculpas e eu aceitei o pedido de desculpas deles.
Um outro episodio das dívidas com
a DGA que vos passo a explicar. Na altura o Ministro era o Dr. Issufo Sanhá e o
Governo resolveu fazer importação de arroz de emergência porque havia escassez
do produto no mercado. Chamaram – nos empresários com bons contactos no
exterior e pediram-nos que trouxéssemos através dos nossos contactos um barco
de arroz. O Governo abdicaria da cobrança dos impostos com o fito de podermos
abastecer o mercado e baixar os preços, porque de outro modo o governo iria ter
problemas. Chegamos a um acordo, fornecemos o arroz e não nos cobraram esses
impostos. Agora foram buscar esses documentos e estão a exibi-los acusando-me de
que devo às alfândegas.
O mesmo aconteceu a dado altura o
Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior, o Ministro das Finanças, Mário Vaz e o
Ministro do Comércio, Botche Candé pediram-me que conversasse com os
empresários para que comprassem o caju o mais alto possível porque
politicamente durante a campanha haviam prometido de que os preços da castanha
iriam subir e até ao momento havia fraca compra e aos preços de setenta cinco
(75) e cem (100) francos CFA. Para essa operação o Governo não cobraria os
impostos das importações decorrentes dessa negociação e nos trouxemos mais de
quinze mil toneladas (15000ton) foram buscar esses documentos para me
difamarem, afirmando que tenho dívidas. Vou afirmar-vos categoricamente de que
não devo a ninguém e se dever tenho meios para os pagar porque os meus
investimentos são superiores as referidas acusações que me estão a fazer.
Há dias um dos conselheiros do
actual Primeiro-Ministro também veio com a mesma historia de que tinha
informações de um desfalque de um bilião e seiscentos milhões de francos CFA e
também me ligaram da CCIAS a perguntar – me do sucedido. Fui ao Banco, pedi os
extractos da conta o qual tenho toda liberdade de vos facultar, aliás, de vos
oferecer, para que façam o bom uso dessas informações. Serve para esclarecer todas as dúvidas que pudessem ter
a respeito do FUNPI.
- DEVIDO ASPROPOSTAS DO ANTE PROJETO DE ESTATUTOS QUE SO SERA PERMITIDO A CANDIDATUTA DE UM MEMBRO COM MAIS DE QUINZE ANOS DE MILITANCIA E ESSE TEMA SERA DISCUTIDO ANTES OU DEPOIS DO CONGRESSO? NÃO EXISTE O RISCO DA SUA CANDIDATURA SE ESBARAR NESTAS PROPOSTAS?
BC: - Quero dizer –
lhe que não tenho quinze (15) anos de militância no PAIGC mas quarenta e cinco
(45) anos porque nasci no PAIGC e sendo filho de um Combatente da Liberdade da
Pátria. Este Senhor que aqui está foi deputado do RGB (Dundo Fernandes) e sabe
qual era a ideologia que defendiam em Geba ainda antes de eu ter nascido.
Existem muitas pessoas que conheceram o meu Pai e, como sabe, admiro muito que
considerem pioneiros só aqueles que tenham jurado a bandeira aqui em Bissau na
sede Nacional. Tenho pena que assim seja porque se calhar as nossas cidades do
interior como Bafatá, Geba, Gã Mamudo pertencem a províncias de Angola, não são
Guiné-Bissau. Ou será que sendo habitante dessas
localidades teria de me deslocar a Bissau para poder ter igualdade de
tratamento de um Pioneiro.
Eu vim para Bissau no dia 23 de
Novembro de 1980 porque não podia deixar a lavoura para vir para Bissau e sem
concluir o meu percurso escolar. O meu Pai é que definia os princípios e os
valores morais, éticos e sociais dentro da nossa casa, e foi nesse quadro que
ele me autorizou vir para Bissau só após o golpe de 14 de Novembro 1980, depois
de concluídos os meus estudos em Bafatá. Posto isto o que pretendo agora é
saber se há pessoas com mais anos de militância do que eu. As pessoas querem é
mudar as regras do jogo em pleno jogo. Não existe este principio nos estatutos
vigentes e por isso posso afirmar – lhe que sou Candidato à liderança do
Partido e que, se Deus quiser, serei o vencedor do próximo Congresso. O
Congresso é soberano sobre esta matéria só dois terço dos votos dos delegados
poderá alterar esta disposição estatutária.
- INDERETAMENTE UM DOS CANDIDATOS ADVERSÁRIO QUIS DIZER DE QUE SE FOR ELEITO VENCEDOR DO CONGRESSO DO PAIGC ESTE CORRERÁ O RISCO DE SER RAPTADO PELOS AMERICANOS COMO REAGE A ESSA QUESTÃO?
BC: - Vocês estão
achar piada mas eu não e esta questão é muito pertinente. O que gostaria de
dizer aos jornalistas é o seguinte: relativamente a esta matéria estou
completamente à vontade e sossegado. Por exemplo, caso me queiram apanhar
estarei hoje no aeroporto da Portela então terão esta oportunidade. Caso
regresse a Bissau saberão que o que esse Candidato está a divulgar não tem
sentido e não é verdade. Caso não regresse ao País saberão que afinal é verdade
o que está por aí a dizer. Não passam de calúnias e de jogo sujo impróprio
entre Camaradas. (x)
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Braima Camará mantém encontro de trabalho com o Secretário Executivo da CPLP
Braima Camará, Candidato à Presidência do PAIGC, apoiado pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" foi ontem recebido em audiência por mais de hora e meia, pelo Secretário Executivo da CPLP, o Embaixador Murade Murargy.
Na ocasião e após ter feito uma sucinta exposição sobre as grandes linhas estratégicas do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" e de trocar algumas informações sobre o actual processo de transição em curso no país, Braima Camará foi vivamente encorajado a prosseguir com a sua decisão de se manter candidato à Presidência do PAIGC no seu VIII Congresso Ordinário.
O Secretário Executivo da CPLP encorajou os esforços que estão sendo desenvolvidos no sentido da realização, o mais breve quanto possível do VIII Congresso Ordinário, facto que permitirá ao PAIGC estar em plena legalidade e dotar-se de uma direcção legalmente estabelecida, para poder continuar a ser um interlocutor válido e útil para o actual processo político guineense.
Para Murade Murargy do 12 de Abril a esta parte registaram-se grandes mudanças no país e por isso mesmo era absolutamente necessário que após toda esta odesseia houvesse uma transição transparente, disciplinada e legal, de forma a levar a comunidade internacional, que está a dar sinais de cansaço com o problema guineense, a voltar com força no seu apoio aos esforços em curso.
Murade Murargy encorajou vivamente Braima Camará a prosseguir com a sua acção e a mantger a sua candidatura à Presidência do PAIGC como sendo um factor inovador e de relançamento da vida politica guineense, onde o PAIGC deve continuar a jogar o seu papel de partido experiente e libertador ao serviço da democracia.
Por seu turno, Braima Camará agradeceu o apoio e os conselhos que lhe foram dados pelo Secretário Executivo da CPLP, que falava em nome dos países que fazem parte desta comunidade e reafirmou-lhe igualmente a sua determinação em prosseguir com mais vigor e determinação a sua luta democrática para voltar a fazer do PAIGC um partido verdadeiramente democrático e moderno, capaz de fazer face aos desafios do presente e do futuro.
Braima Camará, manterá ainda contactos com a classe empresarial portuguesa, facto de que daremos conta brevemente.
Contudo, podemos adiantar que o candidato à liderança do PAIGC devido ao falecimento de Henrique Pereira Rosa e por respeito a este grande guineense, vai encurtar a sua estadia na Europa e os contactos já agendados com a diáspora guineense.
Honra e Glória Henrique Rosa
Morreu Henrique Rosa, um guineense que se distinguiu pela sua honestidade e patriotismo. Foi durante alguns meses um grande Presidente que primava na sua actuação pelo consenso e pela dignificação das Instituições.
Nesta hora em que todos os guineenses lamentam a morte deste guineense que soube sempre colocar a sua Pátria amada em primeiro lugar, o prematuro desaparecimento de Henrique Rosa deixa-nos um vazio dificil de preenchimento, principalmente neste momento em que a sua clarividencia poderia contribuir de forma decisiva para a busca das melhores e mais sustentaveis soluções para ultrapassarmos esta fase de transição e de retorno a plena constitucionalidade.
O Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" e o seu líder, Braima Camará, endereçam as mais sentidas condolências a família deste ilustre guineense e aguardam que Henrique Rosa ocupe um lugar dos justos no Reino de Deus.
Honra e Glória, Henrique Rosa!
Do Núcleo de apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal:
ADIAMENTO DO ENCONTRO DE BRAIMA CAMARÁ COM A COMUNIDADE GUINEENSE EM LISBOA
Por ocasião do desaparecimento físico do Sr. Henrique Rosa, antigo Presidente da Republica Interino da Guiné-Bissau, Presidente Honorário da Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau e empresário, e por motivos de deslocação urgente a Bissau do Sr. Braima Camará (Bá Quecuto) para assistir e acompanhar as cerimónias fúnebres do malogrado, o Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), vem informar os militantes, simpatizantes, comunidade guineense em geral bem como os amigos da Guiné-Bissau, que o evento/encontro previsto para o dia 18 de Maio de 2013 (Sábado), fica adiado para nova data a indicar brevemente. Pedimos as mais sinceras desculpas pelo incómodo causado e pedimos compreensão.
Neste momento de dor e consternação, o Núcleo aproveita a oportunidade para endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada deste ilustre guineense e que deus lhe dê o merecido descanso. Glória eterna à sua alma.
Contactos da coordenação do Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
Lisboa, 16 de Maio de 2013
NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa
Do Núcleo de apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal:
Foi com profunda consternação que o Núcleo de apoio à Candidatura de Braima
Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal, recebeu a triste e surpreendente
notícia do desaparecimento físico do nosso estimado compatriota, Pai amigo e
irmão, Presidente da República de transição da Guiné-Bissau entre 2003 e 2005,
o Sr. Henrique Pereira Rosa.
Figura incontornável da vida política guineense e lusófona, lutador incansável pela sagrada causa da libertação, emancipação e bem-estar do seu povo, o Presidente Henrique Pereira Rosa deixou-nos um rico legado histórico e político e ficará para sempre na memória do seu povo como um homem de paz, um patriota humilde, defensor intransigente da igualdade e da justiça social, um humanista que nunca deixou de lutar incansavelmente pela causa em que sempre acreditava e pela qual dedicou toda a sua energia, seu intelecto e sua vida inteira.
Revelando-se um conceituado íntegro, exímio servidor e defensor da causa pública, o Presidente Henrique Pereira Rosa cultivou amizades e conquistou respeito, consideração e reconhecimento do seu povo e da Comunidade Internacional que fizeram dele uma figura de proa da vida política guineense e africana.
O desaparecimento físico do Presidente Henrique Pereira Rosa constitui uma perda irreparável para todos nós, e sobretudo, para o nosso Candidato, com quem o Presidente Henrique Rosa partilhava relações muito intrínsecas e transversais (envolvendo o Mundo do Desporto, a Política, a Câmara do Comércio e a simples convivência humana). Neste momento de muita dor e angústia que invadem e dilaceram os nossos corações, em nome do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal, e de toda a nossa Comunidade na diáspora, apresentamos as nossas sentidas condolências a toda a família enlutada, e rezamos para que a sua Alma descanse em Paz.
Feito em Lisboa, aos16 dias do mês de Maio de 2013.
O Coordenador do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC
Luís Duarte Pinto
Figura incontornável da vida política guineense e lusófona, lutador incansável pela sagrada causa da libertação, emancipação e bem-estar do seu povo, o Presidente Henrique Pereira Rosa deixou-nos um rico legado histórico e político e ficará para sempre na memória do seu povo como um homem de paz, um patriota humilde, defensor intransigente da igualdade e da justiça social, um humanista que nunca deixou de lutar incansavelmente pela causa em que sempre acreditava e pela qual dedicou toda a sua energia, seu intelecto e sua vida inteira.
Revelando-se um conceituado íntegro, exímio servidor e defensor da causa pública, o Presidente Henrique Pereira Rosa cultivou amizades e conquistou respeito, consideração e reconhecimento do seu povo e da Comunidade Internacional que fizeram dele uma figura de proa da vida política guineense e africana.
O desaparecimento físico do Presidente Henrique Pereira Rosa constitui uma perda irreparável para todos nós, e sobretudo, para o nosso Candidato, com quem o Presidente Henrique Rosa partilhava relações muito intrínsecas e transversais (envolvendo o Mundo do Desporto, a Política, a Câmara do Comércio e a simples convivência humana). Neste momento de muita dor e angústia que invadem e dilaceram os nossos corações, em nome do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal, e de toda a nossa Comunidade na diáspora, apresentamos as nossas sentidas condolências a toda a família enlutada, e rezamos para que a sua Alma descanse em Paz.
Feito em Lisboa, aos16 dias do mês de Maio de 2013.
O Coordenador do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC
Luís Duarte Pinto
Publicada
por António Aly Silva à(s) 16:17
ADIAMENTO DO ENCONTRO DE BRAIMA CAMARÁ COM A COMUNIDADE GUINEENSE EM LISBOA
Por ocasião do desaparecimento físico do Sr. Henrique Rosa, antigo Presidente da Republica Interino da Guiné-Bissau, Presidente Honorário da Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau e empresário, e por motivos de deslocação urgente a Bissau do Sr. Braima Camará (Bá Quecuto) para assistir e acompanhar as cerimónias fúnebres do malogrado, o Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), vem informar os militantes, simpatizantes, comunidade guineense em geral bem como os amigos da Guiné-Bissau, que o evento/encontro previsto para o dia 18 de Maio de 2013 (Sábado), fica adiado para nova data a indicar brevemente. Pedimos as mais sinceras desculpas pelo incómodo causado e pedimos compreensão.
Neste momento de dor e consternação, o Núcleo aproveita a oportunidade para endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada deste ilustre guineense e que deus lhe dê o merecido descanso. Glória eterna à sua alma.
Contactos da coordenação do Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
Lisboa, 16 de Maio de 2013
NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa
domingo, 12 de maio de 2013
O Gabinete Estratégico do Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), reuniu-se para analisar e submeter a Moção de Estratégia do Projecto “por uma liderança democrática e inclusiva” ao dispor dos apoiantes desta candidatura na diáspora a uma análise exaustiva do ponto de vista estratégico, a fim de determinar a sua viabilidade e implementabilidade no contexto real do nosso País.
No
passado dia 26 de Abril do corrente ano, o projecto ”Por uma liderança inclusiva e
democrática”, liderado pelo Empresário BRAIMA
CAMARÁ, vulgo Bá Quecuto, membro do Bureau Político do PAIGC, Deputado
da Nação, Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços
(CCIAS) da Guiné-Bissau, Presidente do Conselho de Administração do Grupo
Malaika, Publicou a sua Moção de Estratégia (clicar
no link para leitura integral do documento) a apresentar ao VIII Congresso do PAIGC,
em cumprimento das disposições estatutárias que regulam a apresentação de
candidaturas à liderança do Partido de Amílcar Cabral.
Para assinalar este importante acto, o Gabinete Estratégico do Núcleo de
Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), reuniu-se no dia 7 de Maio, em Lisboa, com o
objectivo de submeter o referido documento à uma análise exaustiva do ponto de
vista estratégico, a fim de determinar a sua viabilidade e implementabilidade
no contexto real do nosso País, tendo em conta os desafios que se colocam
perante a nossa dilacerada Sociedade, a curto, médio e longo prazos e
consideramos que não seria exagerado defini-lo (o Programa) como um documento mobilizador,
abrangente, inovador, inclusivo, realista, reformador, ambicioso e de mudança
pela positiva, preparado durante vários meses e resultante de
auscultações levadas a cabo durante o vasto périplo realizado por todo o país e
por várias estruturas locais do Partido e da Sociedade Civil, assim como de
todos aqueles que desde a 1ª hora abraçaram este projecto (incluindo nós
obviamente). Ou seja, “Não foi um
documento imposto pelo aventurismo demagógico, ou ainda pior, pelo
subjectivismo retrógrado e completamente desenraizado da realidade objectiva do
País, mas sim, que substancia o compilar das diferentes sensibilidades que
fazem o todo Nacional e que se reflectem no desejo inequívoco de mudança
positiva, reclamada pelo nosso povo”.
As opções ideológicas e políticas patentes na Moção
demonstram profundeza e clareza no que se refere a visão do Mundo em que
estamos inseridos, do funcionamento do próprio Partido (PAIGC) e do País (a
nossa querida Guiné-Bissau), enquanto parte integrante da Sociedade das Nações,
deixando bem patente que estamos perante uma equipa forte, esclarecida e
multidisciplinar, com uma liderança que já deu provas da sua enorme e
inquestionável capacidade de gestão humana e financeira, imprescindível para
recolocar o nosso País no caudal do progresso e do desenvolvimento integral e
sustentado (uma boa liderança não
pressupõe um Líder capaz de fazer tudo sozinho, mas sim, um Líder capaz de
falar com toda a gente, organizar toda a gente e pôr toda a gente a trabalhar,
sincronizadamente, para a consecução dos objectivos preconizados).
Na realidade, são precisamente estas premissas, de
importância transcendental no processo de transformação social, económica e
política, que consideramos imprescindível operar na nossa pátria amada.
Se estamos de acordo que a nossa geração deve
finalmente acatar as suas responsabilidades históricas, enfrentando com coragem
e determinação a pesada herança económica e sociopolítica, resultantes dos
crassos erros cometidos no passado, que lançaram o nosso País no fosso da miséria
absoluta, ameaçando a nossa Soberania Nacional, então, não devemos desperdiçar
esta oportunidade única de proceder à tão almejada mudança geracional, tanto na
liderança do PAIGC, como na do País, para que todos juntos, de mãos dadas, sem
distinção de raças, etnias, ideologias, crenças religiosas e demais
preconceitos subjectivos, possamos construir a Sociedade do nosso sonho. É isto
que nos propõe este grandioso projecto, alicerçado numa liderança Democrática e
Inclusiva e Braima Camará (Bá Quecutó) é simplesmente O HOMEM
DO MOMENTO para sensibilizar e unir o nosso povo em torno dos
ideais do progresso e desenvolvimento.
Gostaríamos contudo de destacar alguns excertos do referido Projecto, que espelham e sustentam a visão positiva que temos deste Projecto:
“O PAIGC construirá e apresentará propostas concretas que contribuam para
enfrentar os problemas nacionais e que transformem as crises que assolam o país
em desafios ultrapassáveis, mobilizando os guineenses para a construção da
Pátria de Paz, Progresso e Bem-Estar com que sonharam Amílcar Cabral e todos os
Combatentes da Liberdade da Pátria tombados na frente de luta pela libertação
do país, concretizando assim o que era conhecido como o Programa Mínimo do
PAIGC.”
“O
Partido não pode continuar a funcionar como o faz actualmente. Por isso,
comprometo-me a criar um Estatuto de carreira para os militantes do Partido que
aceitem dar o melhor de si para o funcionamento quotidiano do Partido.”
“A Guiné-Bissau é um país viável, infelizmente dilacerada por conflitos internos graves, que as lideranças políticas não foram capazes de enfrentar e resolver”.
“A
Justiça, última esperança do cidadão contra a força dos poderosos ou o poder do
Estado, não pode estar condicionada à disponibilidade ou não de riqueza, à
insuficiência de meios económicos. A Justiça tem de ser cega e atingir o crime
lá onde ele se encontra, independentemente da qualidade ou condição do seu
autor.”
“A
Impunidade gera desconfianças, gera medos, cria prepotências, favorece a “justiça”
privada, o recuo ou retorno à barbárie.”
“A
Guiné-Bissau não pode manter o estatuto de menoridade que a comunidade
internacional lhe atribui hoje em dia. A Guiné-Bissau pode e tem de demonstrar
ser capaz de resolver os seus próprios problemas, de molde a evitar que
terceiros sejam permanentemente chamados a intervir nos assuntos internos do
país.”
“A Guiné
portuguesa foi a colónia mais prejudicada em matéria de ensino e formação.
É
conhecida a situação em que o país acede à independência, em que os seus
quadros com formação superior se contavam com os dedos de uma mão.
O esforço
do PAIGC e do Estado na formação de quadros é digno de mérito, podendo-se
afirmar hoje, de forma categórica, que o país dispõe de um naipe de quadros de
grande qualidade. Contudo, há dois reparos que se impõem e é bom não
esquecê-los: o primeiro é que formaram-se à sua própria custa porquanto o nosso
maior défice é a ausência de estruturas de enquadramento na função pública, com
competência e personalidade, que recebam e integrem os recém-formados que vão
chegando ao país; o segundo é que o seu número e diversidade são manifestamente
insuficientes para as necessidades do país.
Porém, o
que existe tem de ser melhor aproveitado e a aposta no enquadramento e na
responsabilização dos jovens quadros tem de ser uma realidade no nosso país. É
absolutamente inconcebível que um país tão carenciado se dê ao luxo de receber
quadros e não os enquadrar, sendo numerosíssimos os casos de jovens que
regressam ao país com uma formação universitária conquistada com inúmeros
sacrifícios e depois se vêm forçados a abandoná-lo por não terem emprego. Com a
nossa liderança esta será uma reminiscência do passado.
Próxima
desta é a situação da nossa emigração, que, salvo raras excepções, é motivada
sobretudo por motivos económicos. Não a encorajamos mas reconhecemos que têm
razão todos quantos, longe da Mãe Pátria, lutam por conseguir melhores
condições de vida para si e respectivas famílias. Quem pensa que é fácil está
enganado. É uma opção muito difícil, por isso o nosso reconhecimento a todos
quantos nessa situação difícil, ainda encontram forças e meios para pensar nas
famílias que deixaram no país, contribuindo para a sua subsistência.
A
importância das remessas dos emigrantes é vital para o nosso país. São elas que
contribuem para resolver muitas situações de penúria, mitigando problemas
sociais graves que de outro modo poderiam ocorrer.
Para os
nossos emigrantes quero deixar uma palavra de encorajamento e incitamento:
Encorajar-vos
para que continuem a consentir os sacrifícios que têm vindo a consentir, com
honestidade e respeito pelas normas que regulam a vida social nos países de
acolhimento. O país sente orgulho nos seus filhos que em condições de grande
adversidade conseguem singrar e afirmar-se em condições de concorrência
extrema.
Do nosso
lado tudo faremos para criar condições de reciprocidade que garantam o direito
de voto e de participação activa na gestão municipal aos cidadãos guineenses
nos países de acolhimento que aceitem aprofundar as suas relações com a
Guiné-Bissau.
Encorajar-vos
igualmente para que continuem a guardar a Guiné-Bissau num cantinho dos vossos
corações, mantendo sempre acesa a chama do regresso. Estejam nas obras, nos
serviços de limpeza ou de segurança, nos serviços sociais, na música ou em
qualquer outro sector de actividade, aproveitem e aprendam o máximo que puderem
para um dia aplicarem o que aprenderam na escola da vida no vosso país. Acreditem
que a maior universidade que alguma vez possam ter é a Universidade da Vida.
“
Para terminar, desafiamos todos os Guineenses,
independentemente da sua simpatia política, à abandonar, ainda que por
alguns instantes, os nossos crónicos preconceitos e reconhecidos defeitos de
condenar sem julgar, à ler integralmente o nosso Projecto “Por
uma Liderança Democrática e Inclusiva”, para
concluírem que na realidade, estamos perante um Novo Desígnio Nacional, tal a
sua amplitude e abrangência do ponto de vista estratégico e geopolítico.
Foi nesta ordem de ideias que decidimos manifestar a
nossa total disponibilidade e apoio na sua divulgação, incentivar e recolher os
contributos da diáspora, tendentes ao seu melhoramento. E contamos com todos
para atingir este objectivo.
Viva a Guiné-Bissau!
Viva o nosso Povo!
Viva o PAIGC!
Contamos consigo, irmã/o – ADIRA!
NESTE PROJECTO HÁ ESPAÇO
PARA TODOS, PORQUE É INCLUSIVO!
Contactos da coordenação do
Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC
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