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domingo, 12 de maio de 2013

O Gabinete Estratégico do Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), reuniu-se para analisar e submeter a Moção de Estratégia do Projecto “por uma liderança democrática e inclusiva” ao dispor dos apoiantes desta candidatura na diáspora a uma análise exaustiva do ponto de vista estratégico, a fim de determinar a sua viabilidade e implementabilidade no contexto real do nosso País.


No passado dia 26 de Abril do corrente ano, o projecto ”Por uma liderança inclusiva e democrática”, liderado pelo Empresário BRAIMA CAMARÁ, vulgo Bá Quecuto, membro do Bureau Político do PAIGC, Deputado da Nação, Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Malaika, Publicou a sua Moção de Estratégia (clicar no link para leitura integral do documento) a apresentar ao VIII Congresso do PAIGC, em cumprimento das disposições estatutárias que regulam a apresentação de candidaturas à liderança do Partido de Amílcar Cabral.
Para assinalar este importante acto, o Gabinete Estratégico do Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), reuniu-se no dia 7 de Maio, em Lisboa, com o objectivo de submeter o referido documento à uma análise exaustiva do ponto de vista estratégico, a fim de determinar a sua viabilidade e implementabilidade no contexto real do nosso País, tendo em conta os desafios que se colocam perante a nossa dilacerada Sociedade, a curto, médio e longo prazos e consideramos que não seria exagerado defini-lo (o Programa) como um documento mobilizador, abrangente, inovador, inclusivo, realista, reformador, ambicioso e de mudança pela positiva, preparado durante vários meses e resultante de auscultações levadas a cabo durante o vasto périplo realizado por todo o país e por várias estruturas locais do Partido e da Sociedade Civil, assim como de todos aqueles que desde a 1ª hora abraçaram este projecto (incluindo nós obviamente). Ou seja, “Não foi um documento imposto pelo aventurismo demagógico, ou ainda pior, pelo subjectivismo retrógrado e completamente desenraizado da realidade objectiva do País, mas sim, que substancia o compilar das diferentes sensibilidades que fazem o todo Nacional e que se reflectem no desejo inequívoco de mudança positiva, reclamada pelo nosso povo”.

As opções ideológicas e políticas patentes na Moção demonstram profundeza e clareza no que se refere a visão do Mundo em que estamos inseridos, do funcionamento do próprio Partido (PAIGC) e do País (a nossa querida Guiné-Bissau), enquanto parte integrante da Sociedade das Nações, deixando bem patente que estamos perante uma equipa forte, esclarecida e multidisciplinar, com uma liderança que já deu provas da sua enorme e inquestionável capacidade de gestão humana e financeira, imprescindível para recolocar o nosso País no caudal do progresso e do desenvolvimento integral e sustentado (uma boa liderança não pressupõe um Líder capaz de fazer tudo sozinho, mas sim, um Líder capaz de falar com toda a gente, organizar toda a gente e pôr toda a gente a trabalhar, sincronizadamente, para a consecução dos objectivos preconizados).

Na realidade, são precisamente estas premissas, de importância transcendental no processo de transformação social, económica e política, que consideramos imprescindível operar na nossa pátria amada.

Se estamos de acordo que a nossa geração deve finalmente acatar as suas responsabilidades históricas, enfrentando com coragem e determinação a pesada herança económica e sociopolítica, resultantes dos crassos erros cometidos no passado, que lançaram o nosso País no fosso da miséria absoluta, ameaçando a nossa Soberania Nacional, então, não devemos desperdiçar esta oportunidade única de proceder à tão almejada mudança geracional, tanto na liderança do PAIGC, como na do País, para que todos juntos, de mãos dadas, sem distinção de raças, etnias, ideologias, crenças religiosas e demais preconceitos subjectivos, possamos construir a Sociedade do nosso sonho. É isto que nos propõe este grandioso projecto, alicerçado numa liderança Democrática e Inclusiva e Braima Camará (Bá Quecutó) é simplesmente O HOMEM DO MOMENTO para sensibilizar e unir o nosso povo em torno dos ideais do progresso e desenvolvimento.

Gostaríamos contudo de destacar alguns excertos do referido Projecto, que espelham e sustentam a visão positiva que temos deste Projecto:
“O PAIGC construirá e apresentará propostas concretas que contribuam para enfrentar os problemas nacionais e que transformem as crises que assolam o país em desafios ultrapassáveis, mobilizando os guineenses para a construção da Pátria de Paz, Progresso e Bem-Estar com que sonharam Amílcar Cabral e todos os Combatentes da Liberdade da Pátria tombados na frente de luta pela libertação do país, concretizando assim o que era conhecido como o Programa Mínimo do PAIGC.”

“O Partido não pode continuar a funcionar como o faz actualmente. Por isso, comprometo-me a criar um Estatuto de carreira para os militantes do Partido que aceitem dar o melhor de si para o funcionamento quotidiano do Partido.”

“A Guiné-Bissau é um país viável, infelizmente dilacerada por conflitos internos graves, que as lideranças políticas não foram capazes de enfrentar e resolver”.
“A Justiça, última esperança do cidadão contra a força dos poderosos ou o poder do Estado, não pode estar condicionada à disponibilidade ou não de riqueza, à insuficiência de meios económicos. A Justiça tem de ser cega e atingir o crime lá onde ele se encontra, independentemente da qualidade ou condição do seu autor.”

“A Impunidade gera desconfianças, gera medos, cria prepotências, favorece a “justiça” privada, o recuo ou retorno à barbárie.”

“A Guiné-Bissau não pode manter o estatuto de menoridade que a comunidade internacional lhe atribui hoje em dia. A Guiné-Bissau pode e tem de demonstrar ser capaz de resolver os seus próprios problemas, de molde a evitar que terceiros sejam permanentemente chamados a intervir nos assuntos internos do país.”

“A Guiné portuguesa foi a colónia mais prejudicada em matéria de ensino e formação.  

É conhecida a situação em que o país acede à independência, em que os seus quadros com formação superior se contavam com os dedos de uma mão.

O esforço do PAIGC e do Estado na formação de quadros é digno de mérito, podendo-se afirmar hoje, de forma categórica, que o país dispõe de um naipe de quadros de grande qualidade. Contudo,   há dois reparos que se impõem e é bom não esquecê-los: o primeiro é que formaram-se à sua própria custa porquanto o nosso maior défice é a ausência de estruturas de enquadramento na função pública, com competência e personalidade, que recebam e integrem os recém-formados que vão chegando ao país; o segundo é que o seu número e diversidade são manifestamente insuficientes para as necessidades do país.

Porém, o que existe tem de ser melhor aproveitado e a aposta no enquadramento e na responsabilização dos jovens quadros tem de ser uma realidade no nosso país. É absolutamente inconcebível que um país tão carenciado se dê ao luxo de receber quadros e não os enquadrar, sendo numerosíssimos os casos de jovens que regressam ao país com uma formação universitária conquistada com inúmeros sacrifícios e depois se vêm forçados a abandoná-lo por não terem emprego. Com a nossa liderança esta será uma reminiscência do passado.

Próxima desta é a situação da nossa emigração, que, salvo raras excepções, é motivada sobretudo por motivos económicos. Não a encorajamos mas reconhecemos que têm razão todos quantos, longe da Mãe Pátria, lutam por conseguir melhores condições de vida para si e respectivas famílias. Quem pensa que é fácil está enganado. É uma opção muito difícil, por isso o nosso reconhecimento a todos quantos nessa situação difícil, ainda encontram forças e meios para pensar nas famílias que deixaram no país, contribuindo para a sua subsistência.

A importância das remessas dos emigrantes é vital para o nosso país. São elas que contribuem para resolver muitas situações de penúria, mitigando problemas sociais graves que de outro modo poderiam ocorrer.

Para os nossos emigrantes quero deixar uma palavra de encorajamento e incitamento:

Encorajar-vos para que continuem a consentir os sacrifícios que têm vindo a consentir, com honestidade e respeito pelas normas que regulam a vida social nos países de acolhimento. O país sente orgulho nos seus filhos que em condições de grande adversidade conseguem singrar e afirmar-se em condições de concorrência extrema.

Do nosso lado tudo faremos para criar condições de reciprocidade que garantam o direito de voto e de participação activa na gestão municipal aos cidadãos guineenses nos países de acolhimento que aceitem aprofundar as suas relações com a Guiné-Bissau.

Encorajar-vos igualmente para que continuem a guardar a Guiné-Bissau num cantinho dos vossos corações, mantendo sempre acesa a chama do regresso. Estejam nas obras, nos serviços de limpeza ou de segurança, nos serviços sociais, na música ou em qualquer outro sector de actividade, aproveitem e aprendam o máximo que puderem para um dia aplicarem o que aprenderam na escola da vida no vosso país. Acreditem que a maior universidade que alguma vez possam ter é a Universidade da Vida.  “

Para terminar, desafiamos todos os Guineenses, independentemente da sua simpatia política, à abandonar, ainda que por alguns instantes, os nossos crónicos preconceitos e reconhecidos defeitos de condenar sem julgar, à ler integralmente o nosso Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, para concluírem que na realidade, estamos perante um Novo Desígnio Nacional, tal a sua amplitude e abrangência do ponto de vista estratégico e geopolítico.

Foi nesta ordem de ideias que decidimos manifestar a nossa total disponibilidade e apoio na sua divulgação, incentivar e recolher os contributos da diáspora, tendentes ao seu melhoramento. E contamos com todos para atingir este objectivo.

Viva a Guiné-Bissau!

Viva o nosso Povo!

Viva o PAIGC!

Contamos consigo, irmã/o – ADIRA!

NESTE PROJECTO HÁ ESPAÇO PARA TODOS, PORQUE É INCLUSIVO!

Contactos da coordenação do Núcleo:

Telemóvel: 967174037 e 964278747

E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com

NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa

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