No
passado dia 26 de Abril do corrente ano, o projecto ”Por uma liderança inclusiva e
democrática”, liderado pelo Empresário BRAIMA
CAMARÁ, vulgo Bá Quecuto, membro do Bureau Político do PAIGC, Deputado
da Nação, Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços
(CCIAS) da Guiné-Bissau, Presidente do Conselho de Administração do Grupo
Malaika, Publicou a sua Moção de Estratégia (clicar
no link para leitura integral do documento) a apresentar ao VIII Congresso do PAIGC,
em cumprimento das disposições estatutárias que regulam a apresentação de
candidaturas à liderança do Partido de Amílcar Cabral.
Para assinalar este importante acto, o Gabinete Estratégico do Núcleo de
Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), reuniu-se no dia 7 de Maio, em Lisboa, com o
objectivo de submeter o referido documento à uma análise exaustiva do ponto de
vista estratégico, a fim de determinar a sua viabilidade e implementabilidade
no contexto real do nosso País, tendo em conta os desafios que se colocam
perante a nossa dilacerada Sociedade, a curto, médio e longo prazos e
consideramos que não seria exagerado defini-lo (o Programa) como um documento mobilizador,
abrangente, inovador, inclusivo, realista, reformador, ambicioso e de mudança
pela positiva, preparado durante vários meses e resultante de
auscultações levadas a cabo durante o vasto périplo realizado por todo o país e
por várias estruturas locais do Partido e da Sociedade Civil, assim como de
todos aqueles que desde a 1ª hora abraçaram este projecto (incluindo nós
obviamente). Ou seja, “Não foi um
documento imposto pelo aventurismo demagógico, ou ainda pior, pelo
subjectivismo retrógrado e completamente desenraizado da realidade objectiva do
País, mas sim, que substancia o compilar das diferentes sensibilidades que
fazem o todo Nacional e que se reflectem no desejo inequívoco de mudança
positiva, reclamada pelo nosso povo”.
As opções ideológicas e políticas patentes na Moção
demonstram profundeza e clareza no que se refere a visão do Mundo em que
estamos inseridos, do funcionamento do próprio Partido (PAIGC) e do País (a
nossa querida Guiné-Bissau), enquanto parte integrante da Sociedade das Nações,
deixando bem patente que estamos perante uma equipa forte, esclarecida e
multidisciplinar, com uma liderança que já deu provas da sua enorme e
inquestionável capacidade de gestão humana e financeira, imprescindível para
recolocar o nosso País no caudal do progresso e do desenvolvimento integral e
sustentado (uma boa liderança não
pressupõe um Líder capaz de fazer tudo sozinho, mas sim, um Líder capaz de
falar com toda a gente, organizar toda a gente e pôr toda a gente a trabalhar,
sincronizadamente, para a consecução dos objectivos preconizados).
Na realidade, são precisamente estas premissas, de
importância transcendental no processo de transformação social, económica e
política, que consideramos imprescindível operar na nossa pátria amada.
Se estamos de acordo que a nossa geração deve
finalmente acatar as suas responsabilidades históricas, enfrentando com coragem
e determinação a pesada herança económica e sociopolítica, resultantes dos
crassos erros cometidos no passado, que lançaram o nosso País no fosso da miséria
absoluta, ameaçando a nossa Soberania Nacional, então, não devemos desperdiçar
esta oportunidade única de proceder à tão almejada mudança geracional, tanto na
liderança do PAIGC, como na do País, para que todos juntos, de mãos dadas, sem
distinção de raças, etnias, ideologias, crenças religiosas e demais
preconceitos subjectivos, possamos construir a Sociedade do nosso sonho. É isto
que nos propõe este grandioso projecto, alicerçado numa liderança Democrática e
Inclusiva e Braima Camará (Bá Quecutó) é simplesmente O HOMEM
DO MOMENTO para sensibilizar e unir o nosso povo em torno dos
ideais do progresso e desenvolvimento.
Gostaríamos contudo de destacar alguns excertos do referido Projecto, que espelham e sustentam a visão positiva que temos deste Projecto:
“O PAIGC construirá e apresentará propostas concretas que contribuam para
enfrentar os problemas nacionais e que transformem as crises que assolam o país
em desafios ultrapassáveis, mobilizando os guineenses para a construção da
Pátria de Paz, Progresso e Bem-Estar com que sonharam Amílcar Cabral e todos os
Combatentes da Liberdade da Pátria tombados na frente de luta pela libertação
do país, concretizando assim o que era conhecido como o Programa Mínimo do
PAIGC.”
“O
Partido não pode continuar a funcionar como o faz actualmente. Por isso,
comprometo-me a criar um Estatuto de carreira para os militantes do Partido que
aceitem dar o melhor de si para o funcionamento quotidiano do Partido.”
“A Guiné-Bissau é um país viável, infelizmente dilacerada por conflitos internos graves, que as lideranças políticas não foram capazes de enfrentar e resolver”.
“A
Justiça, última esperança do cidadão contra a força dos poderosos ou o poder do
Estado, não pode estar condicionada à disponibilidade ou não de riqueza, à
insuficiência de meios económicos. A Justiça tem de ser cega e atingir o crime
lá onde ele se encontra, independentemente da qualidade ou condição do seu
autor.”
“A
Impunidade gera desconfianças, gera medos, cria prepotências, favorece a “justiça”
privada, o recuo ou retorno à barbárie.”
“A
Guiné-Bissau não pode manter o estatuto de menoridade que a comunidade
internacional lhe atribui hoje em dia. A Guiné-Bissau pode e tem de demonstrar
ser capaz de resolver os seus próprios problemas, de molde a evitar que
terceiros sejam permanentemente chamados a intervir nos assuntos internos do
país.”
“A Guiné
portuguesa foi a colónia mais prejudicada em matéria de ensino e formação.
É
conhecida a situação em que o país acede à independência, em que os seus
quadros com formação superior se contavam com os dedos de uma mão.
O esforço
do PAIGC e do Estado na formação de quadros é digno de mérito, podendo-se
afirmar hoje, de forma categórica, que o país dispõe de um naipe de quadros de
grande qualidade. Contudo, há dois reparos que se impõem e é bom não
esquecê-los: o primeiro é que formaram-se à sua própria custa porquanto o nosso
maior défice é a ausência de estruturas de enquadramento na função pública, com
competência e personalidade, que recebam e integrem os recém-formados que vão
chegando ao país; o segundo é que o seu número e diversidade são manifestamente
insuficientes para as necessidades do país.
Porém, o
que existe tem de ser melhor aproveitado e a aposta no enquadramento e na
responsabilização dos jovens quadros tem de ser uma realidade no nosso país. É
absolutamente inconcebível que um país tão carenciado se dê ao luxo de receber
quadros e não os enquadrar, sendo numerosíssimos os casos de jovens que
regressam ao país com uma formação universitária conquistada com inúmeros
sacrifícios e depois se vêm forçados a abandoná-lo por não terem emprego. Com a
nossa liderança esta será uma reminiscência do passado.
Próxima
desta é a situação da nossa emigração, que, salvo raras excepções, é motivada
sobretudo por motivos económicos. Não a encorajamos mas reconhecemos que têm
razão todos quantos, longe da Mãe Pátria, lutam por conseguir melhores
condições de vida para si e respectivas famílias. Quem pensa que é fácil está
enganado. É uma opção muito difícil, por isso o nosso reconhecimento a todos
quantos nessa situação difícil, ainda encontram forças e meios para pensar nas
famílias que deixaram no país, contribuindo para a sua subsistência.
A
importância das remessas dos emigrantes é vital para o nosso país. São elas que
contribuem para resolver muitas situações de penúria, mitigando problemas
sociais graves que de outro modo poderiam ocorrer.
Para os
nossos emigrantes quero deixar uma palavra de encorajamento e incitamento:
Encorajar-vos
para que continuem a consentir os sacrifícios que têm vindo a consentir, com
honestidade e respeito pelas normas que regulam a vida social nos países de
acolhimento. O país sente orgulho nos seus filhos que em condições de grande
adversidade conseguem singrar e afirmar-se em condições de concorrência
extrema.
Do nosso
lado tudo faremos para criar condições de reciprocidade que garantam o direito
de voto e de participação activa na gestão municipal aos cidadãos guineenses
nos países de acolhimento que aceitem aprofundar as suas relações com a
Guiné-Bissau.
Encorajar-vos
igualmente para que continuem a guardar a Guiné-Bissau num cantinho dos vossos
corações, mantendo sempre acesa a chama do regresso. Estejam nas obras, nos
serviços de limpeza ou de segurança, nos serviços sociais, na música ou em
qualquer outro sector de actividade, aproveitem e aprendam o máximo que puderem
para um dia aplicarem o que aprenderam na escola da vida no vosso país. Acreditem
que a maior universidade que alguma vez possam ter é a Universidade da Vida.
“
Para terminar, desafiamos todos os Guineenses,
independentemente da sua simpatia política, à abandonar, ainda que por
alguns instantes, os nossos crónicos preconceitos e reconhecidos defeitos de
condenar sem julgar, à ler integralmente o nosso Projecto “Por
uma Liderança Democrática e Inclusiva”, para
concluírem que na realidade, estamos perante um Novo Desígnio Nacional, tal a
sua amplitude e abrangência do ponto de vista estratégico e geopolítico.
Foi nesta ordem de ideias que decidimos manifestar a
nossa total disponibilidade e apoio na sua divulgação, incentivar e recolher os
contributos da diáspora, tendentes ao seu melhoramento. E contamos com todos
para atingir este objectivo.
Viva a Guiné-Bissau!
Viva o nosso Povo!
Viva o PAIGC!
Contamos consigo, irmã/o – ADIRA!
NESTE PROJECTO HÁ ESPAÇO
PARA TODOS, PORQUE É INCLUSIVO!
Contactos da coordenação do
Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC
na Diáspora – Europa
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