A Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços – CCIAS, tomou conhecimento de um artigo publicado na edição on-line do blog Progresso Nacional (www.progressonacional.blogspot.com) sob o titulo: “última Hora: Governo de Transição suspeita que lançamento oficial da candidatura de Braima Camará á liderança do PAIGC tenha custado 80 milhões de Francos CFA (cerca de 123 mil Euros) ao FUNPI, e vai mandar averiguar”
Fontes próximas do gabinete do Ministro de Estado que
coordena a Áea Económica e das Finanças, afirma existirem indícios para
suspeitar de que o programa de lançamento oficial da candidatura de Braima
Camará terá sido financiado com recursos retirados do famoso fundo da castanha
de cajú, FUNPI, tendo contado para o efeito com a colaboração do Ministro da
Economia e Integração. A mesma fonte indica ainda que a Câmara de Comércio será
notificada a prestar esclarecimentos sobre este assunto.
A confirmar-se, seria mais um escândalo relacionado com esta
espécie de “saco azul” da CCIAS à disposição do Candidato à liderança do PAIGC.
Lembra-se que, o acto de lançamento da candidatura se tratou de dois actos de
campanha, à moda de Hollywood com polos impressos, caps, lapiseiras, dvds e um
conjunto de materiais impressos.
Enquanto isso, a Procuradoria Geral da República e a
Inspecção Superior Contra a Corrupção assobiam para o lado e seguem perseguindo
inocentes.
Publicada por Progresso Nacional à(s) 11:22”. Fim de
citação.
A Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e
Serviços - CCIAS aproveita a oportunidade para assegurar a todos os
interessados de que esta notícia é absolutamente falsa na parte que toca à
afirmação de que foram utilizados os recursos financeiros do FUNPI para custear
as despesas com o lançamento oficial da candidatura de Braima Camará à
liderança do PAIGC.
A falsidade dessa notícia resulta do facto de o
FUNPI ser uma entidade cuja natureza é público-privada e os seus recursos são
geridos, conjuntamente, pelo Governo e pelo setor privado, representado pela
CCIAS, sendo que as contas bancárias onde estão depositados os dinheiros do
FUNPI só são passíveis de movimentação, através de assinaturas conjuntas do
Ministro das Finanças, do Ministro do Comércio e do Presidente da CCIAS.
Portanto, não existe qualquer possibilidade de a
CCIAS movimentar, nenhuma dessas contas, com a única assinatura do seu
presidente. Toda a movimentação dessas contas tem, forçosamente, de ser do
conhecimento de todos os co-titulares das mesmas e merecer o acordo unânime do
Governo e do setor privado.
A CCIAS, leva, por outro lado, ao conhecimento
dos interessados o seguinte:
• Desde a sua criação, mas, sobretudo, desde que o
senhor Braima Camará foi eleito seu presidente, ela vem granjeando e
consolidando prestígio a diferentes níveis e títulos, designadamente no que
tange à governação democrática da instituição e dos seus recursos, jamais tendo
havido confusão entre a CCIAS e os seus órgãos estatutários, de um lado, com as
pessoas dos membros desses órgãos, seja eles empresários ou não, do outro lado.
• O senhor Braima Camará é, na verdade, presidente
da CCIAS. Mas, acima de tudo, ele é um dos empresários mais performantes e bem-sucedidos,
cujos negócios e cuja visão empresarial vêm prosperando, a cada dia que passa.
Toda a gente sabe que o senhor Braima Camará tem muitas empresas e faz parte de
grupos económicos de prestígio e renome, ao nível interno da Guiné-Bissau, bem
como ao nível regional, sub-regional e internacional. Os seus negócios são
exclusivamente sustentados com recursos próprios, não carecendo, para a sua
sobrevivência dos recursos do FUNPI. Foi três vezes maior exportador de caju do
mundo, naturalmente maior contribuinte do chamado famoso FUNPI.
• O Empresário Senhor Braima Camara, por duas vezes
garantiu o pagamento da Divida Interna ao Sector Privado, com garantias e aval
pessoal, Isso é tanto mais verdade, quanto, muito antes do FUNPI, já o senhor
Braima Camará desfrutava de desafogo financeiro, por si só suficientes para
financiar quaisquer actividades, suas, inclusive de natureza política.
• Não é primeira vez que o Senhor Braima Camara é
conectado com este Fundo, de que foi promotor e fundador. Em tempos disseram
que consumiu Um bilhão de francos cfas que a Comissão de auditoria criada na
altura, constatou que o GAP tratava-se dos Exportadores que não pagaram suas
contribuições ao FUNPI e o assunto está sob alçada da Procuradoria-Geral da
Republica.
• Aliás, a CCIAS informa que, fundado em valores e
princípios democráticos, o senhor Braima Camará, quando se decidiu pela
apresentação da sua candidatura à liderança do PAIGC, fez questão de, por sua
livre e espontânea vontade, sem que tal lhe fosse imposto, por lei ou pelo
estatuto da CCIAS, delegar no seu Vice-Presidente e Adjunto, senhor Abel Iamedi
Incada, o exercício dos assuntos correntes de Gestão da CCIAS e do seu Conselho
Directivo, com o único fito de prevenir quaisquer tentativas maléficas de conotar
as suas actividades políticas com a posição que ocupa na CCIAS. O Senhor Vice
Presidente, ou seja o Presidente em exercício, foi com quem o Governo, assinou
a operacionalização da Comissão Paritária de Gestão do FUNPI para a salvação da
Campanha de comercialização da Castanha de Caju de 2013 e consequentemente o
fundo de gestão dessas comissões.
• Por fim, a CCIAS leva ao conhecimento dos
interessados de que até aqui, todos os recursos do FUNPI já utilizados,
foram-no, num quadro transparente, visando atender aos seus objectivos e outras
finalidades conexas totalmente partilhadas pelo Governo e pela CCIAS. Estão
disponíveis nos serviços competentes da CCIAS todas as informações e provas do
que aqui se afirma, porque a verdade dos factos deve sempre poder suplantar a
especulação, o boato, a difusão de notícias falsas e a tentativa de
denegrimento do bom nome e reputação das pessoas e das instituições,
designadamente quando se trata de jogo político de baixo nível, em que se
procura sujar a tudo a todos, na perspectiva do vale tudo, até a mentira e a
calúnia, em Direcção ao Candidato Senhor Braima Camara, a Presidência do PAIGC.
• É esta a única verdade verdadeira dos factos.
Qualquer outra está, fatalmente, condenada à inverosimilhança.
Agora, os Senhores
Jornalistas podem colocar as questões ou pedir os esclarecimentos que melhor
julgarem pertinentes.
A Direcçao CCIAS -
Bissau, 18 de Setembro de 2013
Bissau, 18 de Setembro de 2013
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