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sábado, 30 de novembro de 2013

Círculo 24 junta-se aos outros Círculos do SAB para reafirmar o seu inequívoco apoio ao Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" e ao seu candidato à Presidência do PAIGC

"Estamos aqui para reafirmar o nosso total engajamento para com os compromissos que voluntariamente assumimos quando decidimos apoiar este Projecto e o seu candidato" afirmaria Isabel Kassimo, a Presidente reeleita da Comissão Política do Circulo 24, para logo acrescentar que "hoje mais do que ontem quando iniciamos juntos esta caminhada, a nossa convicção é de que afinal a nossa decisão de apoiar Braima Camara e este Projecto foi uma decisão acertada e motivante e em Cacheu temos só que confirmar esta onda de indiscutível adesão em torno deste projecto que se regista ao nível nacional, para elegermos o futuro Presidente do PAIGC e futuro Primeiro-Ministro".
Dois jovens, Manuel Cá e Odete Pereira, falando em nome da juventude do Circulo 24 exprimiram a esperança dos jovens e reafirmaram a sua fidelidade e esperança pelo futuro deste país, “pois temos a nossa frente um Projecto que nos mobiliza e um líder que nos inspira confiança, daí que o nosso apelo vai no sentido dos delegados ao VIII Congresso do PAIGC elejam sem medo e sem desconfiança Braima Camará, o único guineense que pode resgatar os valores éticos e morais dos guineenses e honrar o trabalho dos Combatentes da liberdade da Pátria".
A Adja Salimatu Bangurá e o Aladje Serifo Turé, exprimiram o desejo dos veteranos em ver "restituída ao PAIGC a dignidade e a força que fizeram do nosso Partido o partido dos guineenses, o partido da nossa esperança, o partido do nosso desenvolvimento, o partido da nossa unidade e coesão nacional e manifestaram a sua convicção de que com Braima Camará a frente do PAIGC este voltará ao seu esplendor conquistado no passado”.
Mussa Samaty, Iafai Camará, Carlos Pinto Pereira, José Vieira, Abel Lopes, Paulo Manafá, Lamine Camará “Mbary”, Bacar Djassi, Manuel Sequeira e Sene Sanó, foram os intervenientes que se seguiram e todos eles sem excepção manifestaram a sua confiança de que em Cacheu, Braima Camará e o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” serão os grandes vencedores do pleito democrático interno do PAIGC”.
Por seu turno, Marciano Silva  Barbeiro, Coordenador Geral do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” começaria por agradecer as palavras de solidariedade e de comprometimento para com Braima Camará e o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” expressas pelos militantes do Partido do Círculo 24, tendo tido, “eu sou como S. Tomé, quero ver para crer, pois se em Cacheu todas as manifestações de apoio que temos recebido vindos de todos os quadrantes, estão já temos Braima Camará eleito Presidente do PAIGC”, para logo acrescentar, “contudo, estas manifestações de solidariedade nos dão ânimo e conforto e significam que o trabalho e os objectivos defendidos pelo Projecto tem encontrado eco, agora, vós como delegados eleitos, têm que continuar a cimentar a coesão e a procura de novos delegados ainda indecisos a engrossarem as nossas fileiras, pois só assim levaremos por diante a tarefa a que todos nós nos propusemos”.
A fechar, falaria Braima Camará, que na sua intervenção não só explicou com humildade todos o seu trajecto desde que abandonou Geba até hoje, afirmando com humildade e orgulho, citamos, “comecei com uma mesa de revenda no Mercado Central, vendendo roupas e calçados de dia, fui alvo de gozo por parte de colegas, aguentei tudo porque assumi para comigo mesmo um compromisso e cheguei onde cheguei a custa do meu trabalho e nada tenho que me envergonhar ou faça envergonhar, lutei arduamente, mas com honestidade e hoje sou o que sou, porque acredito em mim, sou trabalhador e não viro a cara à luta”.
Em relação aos fortes ataques que tem sido alvo, Braima Camará limitou-se a afirmar, “eu perdoo a todos que na sua maldade ou ma fé persistem neste tipo de conduta, que em nada os dignifica, pois colocam a nú as suas fragilidades e o seu desespero” para logo prosseguir, “porque não o fizeram antes de ser candidato a Presidente do PAIGC?”.
Braima Camará disse, depois de explicar longamente e com alguns pormenores as razões que levaram ao seu julgamento e a sua ilibação por um Tribunal no Porto, “estou aqui nesta luta democrática porque me solicitaram e porque também, enquanto filho de um Combatente da Liberdade da Pátria, tenho o dever e o orgulho de lutar pela dignificação, pela unidade e coesão do PAIGC e seria para mim uma grande traição se não o fizesse e hoje sinto-me verdadeiramente feliz, por saber que há muito apoio, muita solidariedade e muita determinação em redor deste Projecto e para comigo, portanto, bater-me-ei para não defraudar as expectativas dos que acreditaram em mim e abraçaram este Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”.
Estou muito orgulhoso e muito contente com o vosso apoio e só vos posso afirmar que o momento é de reflexão, de tolerância, de contenção, de reconciliação, e não poderemos deixar de apelar a todos os que se batem para a dignificação e salvação do PAIGC, que deixem de minar o nosso Partido por dentro, porque depois do Congresso de Cacheu, devemos estar todos juntos e para conjuntamente conquistarmos as próximas eleições legislativas, daí seja imperativo promovermos conjunta e responsavelmente a reconciliação e a fraternidade entre nós”, diria a terminar Braima Camará.

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