"Estamos
aqui para reafirmar o nosso total engajamento para com os compromissos que
voluntariamente assumimos quando decidimos apoiar este Projecto e o seu
candidato" afirmaria Isabel
Kassimo, a Presidente reeleita da Comissão Política do Circulo 24, para
logo acrescentar que "hoje mais do que ontem quando iniciamos
juntos esta caminhada, a nossa convicção é de que afinal a nossa decisão de
apoiar Braima Camara e este Projecto foi uma decisão acertada e motivante e em
Cacheu temos só que confirmar esta onda de indiscutível adesão em torno deste
projecto que se regista ao nível nacional, para elegermos o futuro Presidente
do PAIGC e futuro Primeiro-Ministro".
Dois
jovens, Manuel Cá e Odete Pereira, falando em nome da
juventude do Circulo 24 exprimiram a esperança dos jovens e reafirmaram a sua
fidelidade e esperança pelo futuro deste país, “pois temos a nossa frente um
Projecto que nos mobiliza e um líder que nos inspira confiança, daí que o nosso
apelo vai no sentido dos delegados ao VIII Congresso do PAIGC elejam sem medo e
sem desconfiança Braima Camará, o único guineense que pode resgatar os valores éticos
e morais dos guineenses e honrar o trabalho dos Combatentes da liberdade da
Pátria".
A Adja
Salimatu Bangurá e o Aladje Serifo Turé, exprimiram o desejo dos veteranos em
ver "restituída ao PAIGC a dignidade e a força que fizeram do nosso Partido
o partido dos guineenses, o partido da nossa esperança, o partido do nosso
desenvolvimento, o partido da nossa unidade e coesão nacional e manifestaram a
sua convicção de que com Braima Camará a frente do PAIGC este voltará ao seu
esplendor conquistado no passado”.
Mussa
Samaty, Iafai Camará, Carlos Pinto Pereira, José Vieira, Abel Lopes, Paulo
Manafá, Lamine Camará “Mbary”, Bacar Djassi, Manuel Sequeira e Sene Sanó, foram
os intervenientes que se seguiram e todos eles sem excepção manifestaram a sua
confiança de que em Cacheu, Braima Camará e o Projecto “Por uma Liderança
Democrática e Inclusiva” serão os grandes vencedores do pleito democrático
interno do PAIGC”.
Por seu
turno, Marciano Silva Barbeiro, Coordenador Geral do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”
começaria por agradecer as palavras de solidariedade e de comprometimento para
com Braima Camará e o Projecto “Por uma
Liderança Democrática e Inclusiva” expressas pelos militantes do Partido do
Círculo 24, tendo tido, “eu sou como S. Tomé, quero ver para crer, pois
se em Cacheu todas as manifestações de apoio que temos recebido vindos de todos
os quadrantes, estão já temos Braima Camará eleito Presidente do PAIGC”,
para logo acrescentar, “contudo, estas manifestações de
solidariedade nos dão ânimo e conforto e significam que o trabalho e os
objectivos defendidos pelo Projecto tem encontrado eco, agora, vós como
delegados eleitos, têm que continuar a cimentar a coesão e a procura de novos
delegados ainda indecisos a engrossarem as nossas fileiras, pois só assim
levaremos por diante a tarefa a que todos nós nos propusemos”.
A fechar,
falaria Braima Camará, que na sua
intervenção não só explicou com humildade todos o seu trajecto desde que
abandonou Geba até hoje, afirmando com humildade e orgulho, citamos, “comecei
com uma mesa de revenda no Mercado Central, vendendo roupas e calçados de dia,
fui alvo de gozo por parte de colegas, aguentei tudo porque assumi para comigo
mesmo um compromisso e cheguei onde cheguei a custa do meu trabalho e nada
tenho que me envergonhar ou faça envergonhar, lutei arduamente, mas com
honestidade e hoje sou o que sou, porque acredito em mim, sou trabalhador e não
viro a cara à luta”.
Em relação
aos fortes ataques que tem sido alvo, Braima
Camará limitou-se a afirmar, “eu perdoo a todos que na sua maldade ou ma
fé persistem neste tipo de conduta, que em nada os dignifica, pois colocam a nú
as suas fragilidades e o seu desespero” para logo prosseguir, “porque
não o fizeram antes de ser candidato a Presidente do PAIGC?”.
Braima Camará disse, depois de
explicar longamente e com alguns pormenores as razões que levaram ao seu
julgamento e a sua ilibação por um Tribunal no Porto, “estou aqui nesta luta democrática
porque me solicitaram e porque também, enquanto filho de um Combatente da
Liberdade da Pátria, tenho o dever e o orgulho de lutar pela dignificação, pela
unidade e coesão do PAIGC e seria para mim uma grande traição se não o fizesse
e hoje sinto-me verdadeiramente feliz, por saber que há muito apoio, muita
solidariedade e muita determinação em redor deste Projecto e para comigo,
portanto, bater-me-ei para não defraudar as expectativas dos que acreditaram em
mim e abraçaram este Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”.
“Estou
muito orgulhoso e muito contente com o vosso apoio e só vos posso afirmar que o
momento é de reflexão, de tolerância, de contenção, de reconciliação, e não
poderemos deixar de apelar a todos os que se batem para a dignificação e
salvação do PAIGC, que deixem de minar o nosso Partido por dentro, porque
depois do Congresso de Cacheu, devemos estar todos juntos e para conjuntamente
conquistarmos as próximas eleições legislativas, daí seja imperativo
promovermos conjunta e responsavelmente a reconciliação e a fraternidade entre
nós”, diria a terminar Braima Camará.
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