"Viemos a esta Directoria testemunhar ao camarada Braima Camará e ao
Projecto "Por uma Liderança
Democrática e Inclusiva", que os
Delegados eleitos pelo Circulo 25 estão de forma consciente e militante com
este projecto e nada nem ninguém nos demoverão dos nossos propósitos"
afirmou a Presidente da Comissão Política deste Circulo, Kumba Mané.
Um a um, desde César de
Carvalho, Manuel Sequeira, Amadeu Djassi, Hadja Mariama Sow, Hadja Binta Candé,
Baciro Dansó, Júlio Monteiro e
Angela Fernandes Évora, todos expressaram a sua decisão de se manterem
unidos e coerentes com a decisão que tomaram desde a primeira hora de aderir a
este projecto de salvação do nosso grande Partido.
Marciano Silva Barbeiro, Coordenador Geral do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva",
após agradecer as inequívocas manifestações de apoio e solidariedade vindas de
todos os intervenientes do Circulo 25, sustentou que "este é um projecto de humildade e
de inclusão, onde não há melhores nem piores, onde todos juntos triunfar e
salvar o nosso Partido, juntando toda a família do PAIGC, para que irmanados
num objectivo comum, consigamos salvar o PAIGC e restituir a este Partido
Libertador os seus valores éticos e morais, como condição para que consigamos
reconquistar o poder no nosso país".
Para o Coordenador Geral do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" o sinal de
solidariedade e de fidelidade vinda da parte dos delegados ao VIII Congresso
Ordinário do PAIGC "a hora é de unidade e de solidariedade, pois
nesta luta democrática que hoje vivemos no seio do nosso partido, deve ser
entendida como uma oportunidade para na base desta troca de argumentos,
fortalecermos o nosso Partido e cimentar a sua coesão e unidade" e
neste quadro, para Marciano Silva
Barbeiro, "crítico de forma severa os que a coberto do anonimato e da cobardia
estão arremessando acusações vãs e mentirosas só porque estão desesperados,
algo que os faz esquecer que após o nosso congresso estaremos todos juntos, na
mesma trincheira para lutarmos no sentido do PAIGC ganhar as próximas eleições
gerais de 16 de Março próximo".
O candidato à Presidência do PAIGC com o apoio do Projecto "Por
uma Liderança Democrática e Inclusiva", camarada Braima Camará, começaria
por agradecer a inequívoca manifestação de solidariedade e de profunda amizade
que recebeu dos Delegados do Circulo 25, "que há uns meses atrás era
considerado por uma grande maioria de militantes e aderentes a este projecto,
como um circulo que nos era hostil, mas hoje a realidade demonstra de forma
inequívoca que isso não corresponde a realidade, pois temos que reconhecer que
de circulo duvidoso, passou a ser um circulo do projecto e por tudo isso o
nosso muito e muito obrigado por esta inequívoca manifestação de apoio e de
amizade que o vosso gesto bem evidência e testemunha".
"Contrariamente aos que me destratam, numa manobra suja e intolerável
vinda de meios do nosso próprio Partido, onde alguns hoje passam a vida a
fabricar panfletos que distribuem às escondidas, porque não têm nem coragem nem
dignidade de cara-a-cara me acusarem, a minha resposta é a seguinte: não quero
retaliações, não quero vinganças, não quero mais desunião, deixá-los utilizar
as armas que o desespero engendra, porque no nosso meio, um meio pequeno, todos
nós conhecemo-nos e bem e em nome de um projecto que aceitei e abracei, quero
inclusão, quero democracia, quero liberdade de acção e de pensamento, quero, em
suma, cimentar as novas alicerces para o ressurgimento de um novo PAIGC, isto
é, um Partido reconciliado, unido, coeso, onde todos tenham voz, onde todos em
liberdade e em consciência escolham ou sigam o caminho que querem, em nome e na
defesa dos superiores interesses do nosso grande Partido", afirmou
Braima Camará perante uma atenta
plateia.
Para Braima Camará
"os nossos argumentos, as nossas primeiras opções devem ser em direcção
aos valores que fizeram do PAIGC o partido da união e da confiança dos
guineenses, razão pela qual convido a todos os que me apoiam a defenderem
dentro dos parâmetros da educação e da democracia os objectivos que perseguimos,
porque os que perdem tempo a atirar pedras e esconder as mãos, não têm nem
argumentos, nem objectivos definidos, pois hoje o que devia ser a nossa
primeira prioridade, seria lutarmos juntos, cada um com os seus argumentos a
unidade do nosso Partido, porque o nosso país e os guineenses esperam que o
PAIGC venha tirá-los da situação de extrema dificuldade em que se encontram e
por isso mesmo, a nossa prioridade não é destruir o Partido, mas sim uni-lo
para que todos juntos, irmanados no fecundo pensamento de Amílcar Cabral,
reconstruamos na paz, na reconciliação, na unidade na coesão a Guiné-Bissau que
os guineenses ambicionam".
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