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domingo, 24 de março de 2013

Braima Camará recebido em delírio em Bafata




Num mar de verdadeira euforia popular que Braima Camara foi recebido em Bafata, a terra Natal de Amilcar Cabral e do candidato a liderança do PAIGC.  Definitivamente, o Partido de Cabral saiu do anonimato a que os últimos acontecimentos políticos o tinha colocado, pois a cada passagem de Braima Camara regista-se um crescendo cada vez mais determinado da chama de militantismo em torno do homem que vem liderando o já conhecido projecto de uma liderança democrática e inclusiva, que também tem vindo a ganhar dia-a-dia mais aderentes.

Uma esmagadora maioria dos membros da Direccao Superior os Partido, a par dos membros das organizações sociopoliticas do partido e de Deputados da Nação pertencentes ao parido libertador, têm-se perfilhado ao lado de Braima Camara, dando-lhe de forma aberta e decidida o seu apoio à conquista da liderança do PAIGC.

Um número significativo de Combatentes da Liberdade da Pátria, cujo representante, Bernardo Sanca, expressou de forma inequívoca que apóiam Braima Camara, nao só pelo facto deste ser filho de um Combantente, mas sobretudo e principalmente pela forma decidida e corajosa com que conquistou o seu espaço, nao só na vida empresarial, mas também política, enquanto membro preponderante do Burea Politico do PAIGC, onde o seu posicionamento tem vindo a ganhar espaço na defesa feroz de um reconciliação sã no seio da família paigecista, como na defesa da pratica de um exercício democrático próprio de um partido grande com diversas sensibilidades.

Soares Sambú, membro do Bureau Politico do PAIGC e um dos Coordenadores do Projecto Braima Camara à lideranca do Partido de Cabral, "trata-se de uma candidatura que se assume por uma Liderança Democrática e Inclusiva, proporcionando uma vida partidária cada vez mais participada a todos os militantes, que se propõe dar expressão aos interesses dos militantes e que apela à força que existe em cada um e em todos nós, para empreendermos o processo de mudança de que o PAIGC precisa".

Para Isabel Buscardini, igualmente membro do Bureau Politico do PAIGC e Vice-presidente da Assembléia Nacional Popular e uma das Coordenadoras deste Projecto, considerou que, citamos, " esta é uma candidatura vinculada aos valores do partido, a um projeto de democracia política, económica, social e cultural, mas essencialmente orientado com base nas premissas de um partido de massas, aberto e independente, daí ter assumido de forma aberta e militante os valores que esta candidatura representa".

Isabel Buscardini, defendeu ainda que "a candidatura de Braima Camará está profundamente ligada às inquietações e aspirações legítimas da maioria dos militantes, simpatizantes e amigos, por um Partido melhor e cada vez mais forte. Uma candidatura que, na defesa dos direitos e conquistas que dão dignidade ao nosso viver colectivo e quotidiano, assume o direito à felicidade e à realização dos militantes como parte inteira do partido do progresso, da inovação e dos seus militantes".

Em resposta as diferentes intervenções, o candidato a liderança do PAIGC, afirmaria, citamos, "dirijo-me através a cada um e a todos nós, homens, mulheres, jovens e velhos não apenas para apoiarem a minha candidatura, mas para que a encarem como vossa, fazendo-a ser parte das vossas aspirações, projetos e lutas. Trata-se de uma candidatura da expressão da vontade colectiva de mudança em torno de todos os que confiam, agem e lutam por um futuro melhor para o nosso glorioso partido e consequentemente para a Guiné-Bissau. Foram estas as razões, entre outras, que motivaram uma resposta positiva de profunda convicção aos convites que me chegaram das mais variadas camadas da nossa sociedade em geral, e do Partido em especial (desde Veteranos e Antigos Combatentes, Dirigentes, Militantes, Quadros Técnicos, até Deputados, Juventude, Militantes Sindicalizados e em especial das Mulheres).

Braima Camara esclareceu ainda que, citamos, "antes de ponderar sobre os convites várias foram as questões que coloquei a mim mesmo e a todos quantos me lançaram este estimulante desafio. As respostas que recebi, que corporizavam um verdadeiro projecto de relançamento, reforço e modernização do PAIGC, satisfizeram-me por completo e incidiam nomeadamente sobre a reconciliação da família PAIGC na medida em que penso que só um militante da unidade, da coesão e da solidariedade que considero ser, pode aspirar a dirigir o PAIGC, a colocação da minha liderança ao serviço de um projeto inclusivo, na base da democracia interna, da verdade e da transparência, da promoção do mérito, a par da valorização da participação dos Combatentes de Liberdade da Pátria no projecto, na sua dupla qualidade de promotores da independência e “firkidjas” do desenvolvimento, os quais devem contribuir para a resolução dos problemas do país".



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