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segunda-feira, 5 de agosto de 2013


Bissorã e Mansoa consideram a criação da Plataforma como um grave passo atras que pode comprometer irremediavelmente a luta que o PAIGC desenvolve para fazer retornar a Guiné-Bissau no caminho da constitucionalidade.

A reunião de Bissorã depois de escutar as explicações tecnojuridicas sobre a proposta de revisão que os mentores da Plataforma querem impor a viva força, feitas pelo advogado Carlos Pinto Pereira, da Coordenação Política do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" e complementadas pela intervenção política do camarada Oscar BARBOSA "Cancan", da CP do BP do PAIGC e da Coordenação política do mesmo projecto, os responsáveis sectoriais do Partido de Bissorã reagiram de forma bastante firme repudiando esta manobra que consideraram, tal como disse muito explicitamente, Arafan Seidi, Membro do Comité Central, Presidente da Comissão Política do Sector de Bissorã e Deputado da Nação, "o PAIGC deu sempre provas irrefutáveis de ser um partido organizado, maduro e legalista, mas o que estamos a registar dá-nos uma ideia totalmente ao contrario e este cenário por mais que nos custe aceitar, vem de gente com bastante história no seio do nosso Partido, situação que leva a um desentendimento que pode conduzir a nossa própria destruição como força política principal do nosso país".
Maio Pereira, Pedro Caba Cissé, Tofna Insalá, Mamadi Seidi, Salifo Seidi, Luizinho Paulo Teixeira, Nené António Mango e Malam Soncó, todos eles pertencentes a Comissão Política Sectorial do PAIGC em Bissorã, exprimiram nas suas intervenções duras criticas "aos que neste momento dirigem o nosso Partido, a partirdes 12 de Abril a esta data, que estão comprometendo seriamente o futuro do PAIGC com actuações e posicionamentos anti-estatutários que estão conduzindo o Partido ao abismo, pois as divisões e a guerra fratricida que se desenvolve no seu seio só levam a nossa autodestruição e com esta situação dando espaço de manobra aos nossos adversários políticos".

 As intervenções proferidas em Bissorã foram igualmente marcadas pela duras intervenções proferidas pelos camaradas Dembo Djité e João Sediba Sane, ambos do Bureau Politico do PAIGC e ambos Deputados da Nação, que acusaram vários mentores desta condenada Plataforma "de serem traidores e coniventes com o golpe militar que arredou o nosso Partido do poder e que hoje desesperadamente estão a todo o custo e utilizando métodos anti-estatutários tentarem impor uma liderança caduca e ultrapassada somente para que possam dar continuidade a sua desmedida ambição de se perpetuarem no poder para que possam continuar com a sua vida luxuosa em detrimento dos superiores interesses do povo guineense".

Em Mansoa, a exemplo do que sucedeu no conjunto dos Sectores visitados por esta equipa de esclarecimento criada pelo Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" no sentido de alertar as estruturas do Partido para os perigos que esta plataforma representa e para o qual se torna necessário uma firme actuação dos militantes no sentido de a travar.

Os camaradas João Sediba Sane, Dembo Djité e Malam Djassi, que tiveram intervenções muito criticas sobre o comportamento arbitrário que alguns dirigentes veteranos e com muita história dentro do PAIGC estão a querer impor a revelia dos Estatutos vigentes, um Presidente do PAIGC fugindo de forma irresponsável aos procedimentos estatutários, "alguns até proferindo ameaças intoleráveis e incompreensíveis, pondo em período a unidade e a coesão do próprio Partido".(x)

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