Braima Camará, Mohamed Jalill e Abel Incada, durante a visita do empresário à Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) |
“Para quem sobrevoa o seu território, vê um país lindo, verde, com muita
água, mas depois de descer do avião, sente-se que uma terra de dinheiro, onde
se pode ganhar muito dinheiro” afirmou esta manhã o empresário espanhol de
origem libanesa, Mohamed Jamil perante a Direcção da Câmara de Comércio,
Indústria, Agricultura e Serviços, onde se destacavam o respectivo Presidente e
Vice-Presidente, Braima Camará e Abel Incada.
Respondendo a um
convite da CCIAS, este empresário cujo ramo de actividades é variado, indo da
hotelaria, à agricultura, passando pelas pescas, energia, construção civil e
banca, Mohamed Jamil disse que a sua amizade com a Guiné-Bissau “começou com o Presidente Bacai Sanhá,
ocasião que tive oportunidade de conhecer um dos seus mais esclarecidos
Conselheiros, o Senhor Braima Camará, com o qual mantenho excelentes laços de
amizade, porque vejo nele um jovem empreendedor com muita visão, muito
equilíbrio e com um raro faro para negócios, por isso vim expressamente
visitá-lo, aproveitando uma viagem de negócios que fiz à Nouakchott e Dakar,
para ver quando se realizam as próximas eleições legislativas e
consequentemente o retorno à normalidade democrática, ocasião onde pretendo
lançar uma série de projectos de grande interesse e impacto económico e financeiro
para a Guiné-Bissau”.
Mohamed Jamil foi
igualmente recebido pelos Ministros dos Recursos Naturais e da Economia,
respectivamente, Certório Biote e Soares Sambú, com os quais abordou as
possibilidades de investimento em sectores como a energia, petróleo e
agricultura, tendo sido informado sobre alguns aspectos ligados ao nosso Código
de Investimento e à garantia nos investimentos através dos mecanismos criados
pela OHADA, Fagace e Miga.
Ao fim de quase quatro horas
de uma visita de trabalho, Mohamed Jamil deixou Bissau rumo a Tenerife,
prometendo regressar a Bissau logo depois da realização das eleições
legislativas e a formação de um Governo Constitucional.
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