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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A visão dos militantes sobre Braima Camará

Militantes do PAIGC são unânimes em afirmar que Braima Camará é a única pessoa capaz de tirar o partido da situação em que se encontra e reunificá-lo rumo aos futuros embates eleitorais. Outros há com opinião contrária, mas que prometem apoiá-lo caso a maioria votar no projecto liderado por BC.

Serifo Djaló, militante dos libertadores afirma conhecer bem o dinamismo de Braima Camará bem como a sua lucidez e maneira de reagir em qualquer circunstância. “Ele é fruto do sector privado, aliás, foi graças ao seu empenho que o sector privado guineense chegou onde está hoje”.

Para este militante, quando BC assumiu a presidência do CCIAS, “conseguiu a proeza de colocar o sector privado a falar a uma única voz. Isso representa uma grande mais-valia, já que Braima Camará vai unir todas as sensibilidades”.

Por seu lado, Luzia Cassamá, outra militante do partido, revelou que está disposta a apoiar a candidatura de Braima Camará. “Não tenho grandes relações pessoais com o candidato, mas sei que a sua candidatura é bem-vinda”, referiu.

Outro militante dos libertadores, Bubacar Djaló, de seu nome, considerou normal a candidatura de Braima Camará, adiantando que a popularidade que BC granjeou no sector privado e no estrangeiro fazem dele o homem ideal para dirigir o PAIGC.

Janice de Castro Nazaré, sem ser apoiante confessa de Braima Camará, fez questão de frisar que se “este candidato vier a ganhar o congresso, todos os militantes e dirigentes devem abraçar o seu projecto e apoiá-lo rumo aos novos desafios”, opinião idêntica partilhada pela militante Suzete Silva.

Por seu lado, Suleimane Dabó, presidente da comissão política do PAIGC da secção de Luanda e membro da JAAC, defende que o próximo presidente do partido deve ser um homem coerente e com grande capacidade de liderança. Na sua visão, o novo líder dos libertadores deve lutar pela união interna dos militantes, “de modo a que o partido possa ultrapassar os seus problemas e sair do marasmo em que se encontra”.

Alem Sanca defende uma pessoa idónea, que “esteja preparado para liderar o actual momento do país, que não pode continuar a ser adiado”.

Já Mário Cá, primeiro secretário da JAAC DO SAB e membro do Comité Central teoriza sobre o próximo líder do partido que “deve ser um homem capaz de unir toda a família dos libertadores e inspirar-se na ideologia de Cabral”, concluindo que a Guiné-Bissau “precisa de um dirigente capaz de erguer a economia nacional, rumo ao desenvolvimento sustentável”.
 
Também militante do partido, Suleimane Mané deseja que o futuro presidente tenha conhecimentos profundos sobre o partido e uma ampla visão para proceder a uma reforma profunda no seio dos libertadores.

Finalmente, Malam Nanco, um outro apoiante da candidatura de BC, afirma não ter “dúvidas de que Braima Camará será bem sucedido na liderança do partido”. Fundamenta as suas declarações, afirmando que o candidato do projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, possui perfil e capacidade para promover a unidade e coesão do partido, acrescentando que a liderança de Braima Camara “assentará em valores democráticos e na busca de ensinamentos para a reconciliação da família do PAIGC, condição indispensável para a consolidação da paz, da estabilidade e do progresso da Guiné-Bissau”.

 

 

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