Militantes
do PAIGC são unânimes em afirmar que Braima Camará é a única pessoa capaz de
tirar o partido da situação em que se encontra e reunificá-lo rumo aos futuros
embates eleitorais. Outros há com opinião contrária, mas que prometem apoiá-lo
caso a maioria votar no projecto liderado por BC.
Serifo
Djaló, militante dos libertadores afirma conhecer bem o dinamismo de Braima
Camará bem como a sua lucidez e maneira de reagir em qualquer circunstância. “Ele é fruto do sector privado, aliás, foi
graças ao seu empenho que o sector privado guineense chegou onde está hoje”.
Para
este militante, quando BC assumiu a presidência do CCIAS, “conseguiu a proeza de colocar o sector privado a falar a uma única voz.
Isso representa uma grande mais-valia, já que Braima Camará vai unir todas as
sensibilidades”.
Por
seu lado, Luzia Cassamá, outra militante do partido, revelou que está disposta
a apoiar a candidatura de Braima Camará. “Não
tenho grandes relações pessoais com o candidato, mas sei que a sua candidatura
é bem-vinda”, referiu.
Outro
militante dos libertadores, Bubacar Djaló, de seu nome, considerou normal a
candidatura de Braima Camará, adiantando que a popularidade que BC granjeou no
sector privado e no estrangeiro fazem dele o homem ideal para dirigir o PAIGC.
Janice
de Castro Nazaré, sem ser apoiante confessa de Braima Camará, fez questão de
frisar que se “este candidato vier a
ganhar o congresso, todos os militantes e dirigentes devem abraçar o seu
projecto e apoiá-lo rumo aos novos desafios”, opinião idêntica partilhada
pela militante Suzete Silva.
Por
seu lado, Suleimane Dabó, presidente da comissão política do PAIGC da secção de
Luanda e membro da JAAC, defende que o próximo presidente do partido deve ser
um homem coerente e com grande capacidade de liderança. Na sua visão, o novo
líder dos libertadores deve lutar pela união interna dos militantes, “de modo a que o partido possa ultrapassar
os seus problemas e sair do marasmo em que se encontra”.
Alem
Sanca defende uma pessoa idónea, que “esteja
preparado para liderar o actual momento do país, que não pode continuar a ser
adiado”.
Já
Mário Cá, primeiro secretário da JAAC DO SAB e membro do Comité Central teoriza
sobre o próximo líder do partido que “deve
ser um homem capaz de unir toda a família dos libertadores e inspirar-se na
ideologia de Cabral”, concluindo que a Guiné-Bissau “precisa de um dirigente capaz de erguer a economia nacional, rumo ao
desenvolvimento sustentável”.
Também
militante do partido, Suleimane Mané deseja que o futuro presidente tenha conhecimentos
profundos sobre o partido e uma ampla visão para proceder a uma reforma
profunda no seio dos libertadores.
Finalmente,
Malam Nanco, um outro apoiante da candidatura de BC, afirma não ter “dúvidas de que Braima Camará será bem
sucedido na liderança do partido”. Fundamenta as suas declarações,
afirmando que o candidato do projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva”, possui perfil e capacidade para promover a unidade e coesão do
partido, acrescentando que a liderança de Braima Camara “assentará em valores democráticos e na busca de ensinamentos para a
reconciliação da família do PAIGC, condição indispensável para a consolidação
da paz, da estabilidade e do progresso da Guiné-Bissau”.
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