Braima Camará falando para os jovens do Bairro de Luanda que aderiram ao Projecto Inclusivo |
São jovens, uns já
licenciados, outros ainda em formação escolar. Todos residem no conhecido
Bairro de Luanda, em Bissau, e são activistas do Círculo 25.Vieram dar o seu
apoio inequívoco a Braima Camará, candidato à liderança do PAIGC no VIII
Congresso dos libertadores, a realizar em Cacheu.
Aproveitaram o momento para manifestar a sua indignação perante o desemprego que grassa no seu seio e perante as incertezas de um futuro melhor. Vivem na pele o drama da falta de trabalho, de uma vida de deambulações, sem eira nem beira, de uma vida de desassossego, com um olhar no horizonte à espera do almejado sossego para um dia poderem constituir as suas famílias.
Olhos
nos olhos disseram a Braima Camará isso mesmo. Falaram dos seus anseios, das
suas frustrações para com o país que os viu nascer, do seu desalento, mas
também da sua esperança de verem uma Guiné próspera, desenvolvida. Sem titubear
disseram a Braima Camará que contam com ele, que será ele a realizar os seus
sonhos.
Afirmaram
que avaliaram as diferentes propostas que estão em disputa para assumir a
liderança do PAIGC, mas acabaram por decidir em “apoiar o projecto de Braima Camará e dar-lhe força e coragem na sua
caminhada”.
A
anteceder as palavras de Braima, Marciano Barbeiro, coordenador nacional do
projecto inclusivo transmitiu aos cerca de uma centena de jovens presentes uma
palavra de esperança num futuro melhor, aproveitando para lhes explicar a
génese deste desígnio, “um projecto de
um conjunto de camaradas que reflectiram profundamente sobre o estado da
Guiné-Bissau, em geral, mas sobre o estado do PAIGC, em particular e que
chegaram à conclusão que era necessária uma nova liderança jovem e humilde”.
Finalmente,
Braima Camará, líder do projecto inclusivo começou por referir que a juventude
é a força de qualquer nação e que aceitou o desafio de liderar este projecto
porque acredita que cabe aos guineenses reconstruírem o seu país e lamentou o
facto de os sucessivos governos nunca terem conseguido assumir as suas
responsabilidades primárias. Salientou a necessidade de investimentos em
sectores produtivos de modo a absorver os jovens que tenham concluído a sua formação
interna e externamente, de forma a reduzir o flagelo do desemprego. Reafirmou
que a liderança do projecto inclusivo vai promover a meritocracia no seio do
partido, acrescentando que “é preciso
uma nova liderança que não está comprometida com nenhum complot que a Guiné já
conheceu, de um líder capaz de congregar toda a família do PAIGC, no quadro da
paz e reconciliação, rumo à estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”.
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