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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Jovens do Círculo 25 do Bairro de Luanda querem projecto inclusivo

Braima Camará falando para os jovens do Bairro de Luanda
que aderiram ao Projecto Inclusivo
São jovens, uns já licenciados, outros ainda em formação escolar. Todos residem no conhecido Bairro de Luanda, em Bissau, e são activistas do Círculo 25.Vieram dar o seu apoio inequívoco a Braima Camará, candidato à liderança do PAIGC no VIII Congresso dos libertadores, a realizar em Cacheu.


Momento de euforia e de esperança após a intervenção do Can-
ditado do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva
o que veio a originar um movimento espontâneo de unidade e de
coesão em torno dos valores defendidos por Braima Camará
Aproveitaram o momento para manifestar a sua indignação perante o desemprego que grassa no seu seio e perante as incertezas de um futuro melhor. Vivem na pele o drama da falta de trabalho, de uma vida de deambulações, sem eira nem beira, de uma vida de desassossego, com um olhar no horizonte à espera do almejado sossego para um dia poderem constituir as suas famílias.

Olhos nos olhos disseram a Braima Camará isso mesmo. Falaram dos seus anseios, das suas frustrações para com o país que os viu nascer, do seu desalento, mas também da sua esperança de verem uma Guiné próspera, desenvolvida. Sem titubear disseram a Braima Camará que contam com ele, que será ele a realizar os seus sonhos.

Afirmaram que avaliaram as diferentes propostas que estão em disputa para assumir a liderança do PAIGC, mas acabaram por decidir em “apoiar o projecto de Braima Camará e dar-lhe força e coragem na sua caminhada”.

A anteceder as palavras de Braima, Marciano Barbeiro, coordenador nacional do projecto inclusivo transmitiu aos cerca de uma centena de jovens presentes uma palavra de esperança num futuro melhor, aproveitando para lhes explicar a génese deste desígnio, “um projecto de um conjunto de camaradas que reflectiram profundamente sobre o estado da Guiné-Bissau, em geral, mas sobre o estado do PAIGC, em particular e que chegaram à conclusão que era necessária uma nova liderança jovem e humilde”.

Finalmente, Braima Camará, líder do projecto inclusivo começou por referir que a juventude é a força de qualquer nação e que aceitou o desafio de liderar este projecto porque acredita que cabe aos guineenses reconstruírem o seu país e lamentou o facto de os sucessivos governos nunca terem conseguido assumir as suas responsabilidades primárias. Salientou a necessidade de investimentos em sectores produtivos de modo a absorver os jovens que tenham concluído a sua formação interna e externamente, de forma a reduzir o flagelo do desemprego. Reafirmou que a liderança do projecto inclusivo vai promover a meritocracia no seio do partido, acrescentando que “é preciso uma nova liderança que não está comprometida com nenhum complot que a Guiné já conheceu, de um líder capaz de congregar toda a família do PAIGC, no quadro da paz e reconciliação, rumo à estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”. 

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