Os Régulos da Região de Quínara, mais concretamente
de Buduku, Paunku, Fulacunda, Nkakol e Tite, vieram expressamente dos seus
respectivos regulados para expressarem as suas esperanças na vitória de Braima
Camará à Presidência do PAIGC, porque no entender destes chefes tradicionais,
todos eles oriundos de uma zona que participou activamente na Luta Armada de
Libertação Nacional, “o surgimento de um candidato com um passado
e presente ligados a nossa luta dá-nos conforto, segurança e esperança de que
muito rapidamente a Guiné-Bissau poderá retomar os caminhos de desenvolvimento
e o PAIGC voltará a ser de novo o Partido da verdade e da defesa dos superiores
interesses do nosso povo” diria Mamadi Sambú, em nome dos Régulos.
Para Mamadi Sambú, igualmente um destacado
Combatente da Liberdade da Pátria, “o
nosso PAIGC precisa de uma profunda mudança, que lhe permita voltar a ser de
facto, o partido do povo guineense que libertou e estamos convencidos de que o
projecto que apoia Braima Camará, integrado por camaradas cuja seriedade e
valor, todos reconhecemos, poderá fazer com que a liderança já demonstrada
em outros sectores da vida económica e social por Braima Camará se reflicta
dentro do PAIGC e projecte o nosso Partido para os caminhos da modernização e da
inovação”.
Por seu turno, Braima Camará não deixaria de
agradecer a confiança e a credibilidade que o projecto que o apoia
tem vindo a conquistar e a reforçar progressivamente. “Isso é para mim e para todos nós que abraçamos este projecto um motivo
de preocupação, pois a nossa responsabilidade aumenta a cada dia que passa e o
nosso empenhamento terá que ser redobrado para que esta onda de esperança
se espalhe cada vez mais por todos os cantos da nossa terra e que não seja defraudada”.
Para o líder do projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, com o aproximar da data
da realização do VIII Congresso Ordinário, “as nossas responsabilidades são cada vez mais acrescidas, não só pelo
gigantesco trabalho de fazer reerguer o PAIGC e dar-lhe de novo o estatuto que
por direito e história lhe são reconhecidos como voltar a fazer
com que os seus milhares de militantes despertem da sua letargia e
voltem a dar ao PAIGC tudo o que têm, pois o país precisa de um PAIGC cada vez
mais unido, forte, coeso e mais reconciliado para poder fazer face de modo
mais concreto e eficaz aos imensos desafios que temos pela frente”.
Em jeito de conclusão Braima Camará agradeceu
o gesto dos líderes tradicionais realçando que “os vossos conselhos, a vossa dedicação à
nossa terra e à defesa dos nossos valores, serão as alavancas precursoras do
nosso almejado desenvolvimento, bem-estar e progresso”.
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