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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Braima Camará na primeira pessoa

Durante o seu périplo pelo país, por mar, estradas asfaltadas e de terra batida que teve inicio em Bubaque e com o seu terminus no Circulo 26, para contactar de perto com as estruturas  locais, de zona, sectoriais e regionais do Partido, no sentido de melhor conhecer o seu funcionamento, as suas dificuldades e a forma como cada um deles e assim melhor reestruturar a sua Moção de Estratégia que apresentará no VIII Congresso Ordinário do PAIGC, foi possível recolher algumas ideias interessantes do que pensa fazer e defender o candidato Braima Camará, em pról do nosso grande partido libertador.

Em resumo, sigam com bastante atenção, as frases seleccionadas nos diferentes improvisos que Braima Camará fez nas suas diferentes intervenções ao longo das suas visitas de constatação in loco da situação actual do Partido.

Em Bubaque:


"a liderança que represento, enquanto candidato à Presidente do PAIGC, considera que o respeito e dignificação das estruturas e das lideranças locais e nacionais do Partido é o único caminho que pode conduzir ao seu próprio fortalecimento". 

"o Partido deve crescer e consolidar-se a partir do seu interior, abrindo-se depois à sociedade e na linha da defesa deste princípio, assim sendo, comprometo-me a respeitar as estruturas nacionais e locais do Partido, privilegiando a sua auscultação prévia sempre que as decisões a tomar sejam de importância estratégica para a vida do Partido".

"Embora estejamos convencidos que a nossa candidatura recolhe o apoio da grande maioria dos Combatentes da Liberdade da Pátria, dos jovens, mulheres e homens do nosso Partido, quero assegurar-vos que respeitarei os resultados que saírem do VIII Congresso do PAIGC, desde que as eleições decorram de forma livre, justa e transparente. Todos seremos poucos para cumprir os nobres objectivos que pretendemos para o nosso país".

Em Bolama:

"a força de um Partido resulta do grau de participação dos seus militantes na reflexão e debate de ideias no interior do Partido e neste contexto considerou que o debate deverá ser franco e aberto, sem tabus, e respeitar as estruturas do Partido e que a própria força do Partido resulta ainda da capacidade e da entrega dos militantes ao trabalho partidário, no seio das estruturas do Partido e da sociedade".

"a tarefa principal da nova liderança que represento terá como principal missão o reforço do diálogo político interno e o aprofundamento do debate de ideias no seio do Partido e comprometo-me a fazer tudo o que for possível para criar todas as condições de liberdade para que o debate e a reflexão no interior do Partido não tenham quaisquer condicionamentos".

Em Gabú:


"os valores tais como a liberdade, a justiça, a paz, a democracia, o respeito da lei, da autoridade e dos direitos humanos" deverão constituir-se em "valores essenciais da nossa luta por uma sociedade mais aberta, moderna, inclusiva e solidária".

"a estabilidade política é condição essencial para o sucesso de qualquer projecto de governação" 


"a liderança que represento tudo fará para assegurar essa estabilidade, através de acordos com outras forças políticas representadas no parlamento".

"Lutaremos para que a todos seja assegurada igualdade de oportunidades no acesso a formação e a emprego, para que o respeito pela diversidade cultural e pela tradição sejam uma realidade, para que o mérito seja o factor de promoção a orientar a vida política e social do país".

"a luta contra a corrupção e o enriquecimento ilícito, contra a impunidade, contra o crime organizado merecerá a nossa atenção permanente. Sabemos que só com base em alicerces sólidos poderemos construir a sociedade mais justa, solidária e inclusiva por que lutamos".

"a luta por melhores condições de vida para o nosso povo, a formação e a criação de emprego para os nossos jovens e a valorização dos nossos recursos são preocupações que estarão sempre presentes no nosso pensamento e na nossa acção".

Em Bafatá:


" trata-se de uma candidatura que se assume por uma Liderança Democrática e Inclusiva, proporcionando uma vida partidária cada vez mais participada a todos os militantes, que se propõe dar expressão aos interesses dos militantes e que apela à força que existe em cada um e em todos nós, para empreendermos o processo de mudança de que o PAIGC precisa".

"esta é uma candidatura vinculada aos valores do partido, a um projeto de democracia política, económica, social e cultural, mas essencialmente orientado com base nas premissas de um partido de massas, aberto e independente, daí ter assumido de forma aberta e militante os valores que esta candidatura representa".

"a minha candidatura está profundamente ligada às inquietações e aspirações legítimas da maioria dos militantes, simpatizantes e amigos, por um Partido melhor e cada vez mais forte. Uma candidatura que, na defesa dos direitos e conquistas que dão dignidade ao nosso viver colectivo e quotidiano, assume o direito à felicidade e à realização dos militantes como parte inteira do partido do progresso, da inovação e dos seus militantes".

"dirijo-me a cada um e a todos nós, homens, mulheres, jovens e velhos não apenas para apoiarem a minha candidatura, mas para que a encarem como vossa, fazendo-a ser parte das vossas aspirações, projetos e lutas. Trata-se de uma candidatura da expressão da vontade colectiva de mudança em torno de todos os que confiam, agem e lutam por um futuro melhor para o nosso glorioso partido e consequentemente para a Guiné-Bissau. Foram estas as razões, entre outras, que motivaram uma resposta positiva de profunda convicção aos convites que me chegaram das mais variadas camadas da nossa sociedade em geral, e do Partido em especial desde Veteranos e Antigos Combatentes, Dirigentes, Militantes, Quadros Técnicos, até Deputados, Juventude, Militantes Sindicalizados e em especial das Mulheres".

"antes de ponderar sobre os convites várias foram as questões que coloquei a mim mesmo e a todos quantos me lançaram este estimulante desafio. As respostas que recebi, que corporizavam um verdadeiro projecto de relançamento, reforço e modernização do PAIGC, satisfizeram-me por completo e incidiam nomeadamente sobre a reconciliação da família PAIGC na medida em que penso que só um militante da unidade, da coesão e da solidariedade que considero ser, pode aspirar a dirigir o PAIGC, a colocação da minha liderança ao serviço de um projecto inclusivo, na base da democracia interna, da verdade e da transparência, da promoção do mérito, a par da valorização da participação dos Combatentes de Liberdade da Pátria no projecto, na sua dupla qualidade de promotores da independência e “firkidjas” do desenvolvimento, os quais devem contribuir para a resolução dos problemas do país".

Em S. Domingos:
"não estou em campanha legislativa ou presidencial, mas sim em contacto com as estruturas do Partido para contactar in loco com os seus responsáveis no sentido de poder melhorar substancialmente a sua Moção de Estratégia que temos que apresentar no VIII Congresso Ordinário do PAIGC".

"o projecto que me sustenta defende uma liderança democrática, responsável, congregadora, moralizadora e participativa, como condição sine qua non para fazer face aos imensos problemas que o nosso partido tem vivido nestes últimos anos causando-lhe um enorme retrocesso nunca visto na sua história por ter adoptado política do afastamento arbitrário dos seus dirigentes  quadros e militantes, como consequência de uma liderança personalizada, autoritária e com certa prepotência baseada em intrigas, clientelismo e sectarismo".

"É perante esta herança que nos propomos de forma determinada, militante e patriótica a encontrar como solução um modelo de liderança com base numa permanente responsabilização dos militantes, cultivando o espírito de franqueza, de interajuda e de camaradagem".

Em Ingoré:

"o projecto que lidero vai bater-se pela promoção da cultura de mérito e respeito pela verdade, combatendo paralelamente o medo, a mentira, o servilismo, sectarismo e o nepotismo e estimulando de forma responsável a cultura de trabalho, meritocracia, em detrimento da promiscuidade, em pleno respeito pelas regras democráticas e na promoção dos valores de coesão e de reforço de unidade interna, com espírito de perdão, de reconciliação nacional, de crítica e autocrítica".

"é importante desencadearem-se reflexões sobre a necessidade de existência de sensibilidades e as condições que viabilizem o seu funcionamento no respeito das regras democráticas e estatutárias e ao mesmo tempo levar a cabo accoes visando aprofundar o posicionamento ideológico do Partido compatível com os fins da sua criação".

Em Cacheu:

"o nosso projecto visa uma liderança democrática e inclusiva, e nesta perspectiva consideramos que o futuro e o bem-estar do PAIGC e da Guiné-Bissau, em especial, passam pela realização do VIII Congresso Ordinário, que podemos desde já considerar como uma missão libertadora que temos enquanto militantes cumprir, para com este partido em especial e o país em geral nessa magna reunião do partido".

"ser ou não do PAIGC, sabemos que, nos últimos dez anos a esta parte, várias crises graves abalaram de forma progressiva toda estrutura política do PAIGC, atingindo desta forma o país. Essas crises cíclicas que vêm abatendo sobre o PAIGC correspondem às crises políticas que vêm igualmente grassando no nosso país".

"a resolução duradoura dos problemas do país passam necessariamente pela resolução dos problemas do PAIGC. Pois, esta relação entre o PAIGC e a Guiné-Bissau prende-se com o estatuto histórico e a dimensão nacional internacional do nosso grande partido".

Em Cantchungo:
"Este mau estar que hoje mais do que nunca se vive no interior do partido e com reflexos no país tornou evidente que o caminho que está a ser conduzido o partido não é melhor, e nem corresponde aos ideias que nortearam sua fundação enquanto partido portador de valores de sociedade moderna".

"há uma urgente necessidade de o PAIGC dotar-se de um novo rumo, à altura dos desafios actuais, capaz de unir e congregar os guineenses em geral e os militantes, simpatizantes e amigos do Partido em especial, em torno dos grandes ideais de reconciliação e unidade, o interesse das camadas menos privilegiadas da nossa terra, por um lado e, por outro, fazer com que o partido pertença cada dia mais aqueles que são capazes de torná-lo um instrumento eficaz para a construção da Democracia Participativa,do Estado do Direito Democrático, da Liberdade, da Paz, do Progresso e da Felicidade e do bem estar para todos os Guineenses independentemente do estatuto social".


Em Mansabá:


"estamos no fim de um ciclo e urge renovarmos as nossas estruturas a todos os níveis e devemos levar a cabo este processo com muita transparência, muito respeito, muita responsabilidade e sobretudo pensando e colocando o PAIGC acima de todos e de tudo, pois temos que reconstruir um novo PAIGC, reconciliado, unido e capaz de criar as condições para unir os guineenses, porque temos que ter em devida conta que o nosso Partido se confunde com a própria Guiné-Bissau e nós queremos e defendemos acima de tudo um país sem ódio, sem tribalismo, acreditando no que este país pode alcançar e neste contexto, é preciso somente acreditarmos e sermos patriotas para que possamos tirar a nossa terra da situação onde se encontra".

"somos um pais pobre, falta-nos sim oportunidades, paz e estabilidade para podermos construir uma pátria unida, reconciliada e verdadeiramente virada para um desenvolvimento sustentável e tudo isso só depende de nós guineenses".

"comigo a frente dos destinos do Partido é sinónimo de paz e de concórdia e eu não estou comprometido com ninguém e posso dialogar sem reservas com todos os guineenses e para isso é preciso deixarmos de lado e de forma definitiva as intrigas, o diz que diz, os perniciosos oportunismos e lutarmos em defesa do culto da verdade, do respeito, da reconciliação e da unidade".

Em Farim:
"apesar de estarmos convencidos que a nossa candidatura recolhe o apoio da grande maioria dos Combatentes da Liberdade da Pátria, dos jovens, mulheres e homens do nosso Partido convido-os a levarmos a cabo as primeiras primárias na história da democracia interna do PAIGC e quero-vos assegurar que respeitarei os resultados que saírem deste exercício que só nos dignifica e enaltece o Partido dos Combatentes da Liberdade da Pátria, pois a força de um Partido resulta do grau de participação dos seus militantes na reflexão e debate de ideias no interior do Partido. O debate deverá ser franco e aberto, sem tabus, e respeitar as estruturas do Partido e eu pretendo comigo na Presidência do Partido promover a capacidade e o mérito mediante do resultado saído da capacidade e da entrega dos militantes ao trabalho partidário, no seio das estruturas do Partido e da sociedade".

Na Comissão Política do SAB:
 “denuncio com muito vigor e determinação as manobras maquiavélicas que estão sendo urdidas por um grupo de dirigentes, que a coberto da sua actual situação querem impor uma candidatura à margem dos próprios Estatutos do PAIGC, numa clara e flagrante actuação que pode pôr em causa a própria sobrevivência do Partido de Cabral”.

"Ao tentar impor ilegalmente a candidatura de Carlos Correia, acompanhado de Estatutos revistos que de forma incompreensível e retrograda voltam a querer fazer surgir o centralismo democrático, o fim das sensibilidades no seio do PAIGC, a criação de um Presidium com capacidade para impor um Primeiro-Ministro à margem das decisões dos órgãos estatutários, nomeadamente o Bureau Político e o Comité Central, com a agravante ainda deste órgão albergar no seu seio como membro de pleno direito o Presidente da Comissão de Veteranos, estamos sem nenhuma duvida a criar as condições para uma guerra interna no PAIGC, com todas as suas consequências que isso pode representar para o futuro do nosso grande e histórico".

“defendo um processo transparente e a necessidade de uma reconciliação saudável e transparente, mas não imposta através de subterfúgios contrários aos princípios aceites pelo partido, pois de contrario estaremos a trair os princípios de Cabral e dos Combatentes da Liberdade da Pátria. A nossa única saída possível e aceite pelo conjunto das sensibilidades existentes no nosso seio, é respeitarmos escrupulosamente os nossos Estatutos, lutar pela verdade e pela dignidade, dar oportunidade aos que desejam redimir-se e encorajá-los a abraçar uma nova oportunidade que o próprio partido lhes pode proporcionar para que todos e de forma responsável, militante e patriótica possamos tornar mais coeso o nosso partido e consequentemente o nosso próprio país".
 
"Ao tentarem impor ilegalmente a candidatura de Carlos Correia, acompanhado de Estatutos revistos que de forma incompreensível e retrograda voltam a querer fazer surgir o centralismo democrático, o fim das sensibilidades no seio do PAIGC, a criação de um Presidium com capacidade para impor um Primeiro-Ministro à margem das decisões dos órgãos estatutários, nomeadamente o Bureau Político e o Comité Central, com a agravante ainda deste órgão albergar no seu seio como membro de pleno direito o Presidente da Comissão de Veteranos, estamos sem nenhuma duvida a criar as condições para uma guerra interna no PAIGC, com todas as suas consequências que isso pode representar para o futuro do nosso grande e histórico".
 
Reunião com os jovens:
“Expresso as minhas esperanças em sair vitorioso no VIII Congresso Ordinário e prometo profundas mudanças no funcionamento interno do PAIGC, pois só funcionando bem, com dinamismo, rigor, competência e um elevado espírito de militância para servir o nosso grande partido, poderemos, com efeito produzir as mudanças que todos desejam para fazer uma vez mais do Partido de Cabral a mola impulsionadora do nosso desenvolvimento e nesta perspectiva os jovens ocuparão, como ontem na fase de aluga Armada de Libertação Nacional o seu espaço, o seu verdadeiro lugar e consequentemente as melhores oportunidades surgirão, mediante novas políticas, novas estratégias, novos projectos e consequentemente novas esperanças".

"Há que terminar com os wargas, as drogas, os maus vícios a que os jovens foram condenados a buscar para fazerem face a falta de oportunidades, quer ao nível da formação, quer ao nível dos empregos. Temos que implementar novas e consentâneas políticas quer nos domínios da educação e formação, quer em novas oportunidades de emprego ou de trabalho e criar estratégias que levem os jovens a voltarem a acreditar que eles devem ser a mola mestra impulsionadora do desenvolvimento político, económico, social do nosso país".

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