Dando sequência as suas visitas de contacto, Braima Camará visitou
esta manhã a Sede Nacional da Central Sindical UNTG, onde se reuniu com as
diferentes sensibilidades sindicais, com o intuito de escutar os seus problemas
e as suas esperanças, numa estratégia delineada pelo Projecto "por uma
liderança democrática e inclusiva" destinada a enriquecer a Moção de
Estratégia que será apresentada no VIII Congresso ordinário do PAIGC.
Recebido à chegada a sede nacional da UNTG por uma importante
delegação desta central sindical à cabeça na qual se destacava Pedro Soares de
Carvalho, Secretário-Geral Adjunto da UNTG, que substituía o SG da UNTG,
Estevão Gomes Có em missão no estrangeiro, Braima Camará escutou palavras de
encorajamento por parte deste líder sindical, que o considerou "um
companheiro de luta em prol e defesa dos trabalhadores guineenses, porque ambos
fazemos parte do Conselho de Concertação Social".
Para Pedro Soares de
Carvalho, "desta vez a UNTG foi
privilegiada pelos principais candidatos à liderança do PAIGC, porque hoje
compreendem a importância e o papel de primordial importância que os sindicatos
hoje jogam no desenvolvimento económico e social e neste aspecto, urge
destacarmos o papel de primeiro plano que Braima Camará tem jogado neste processo,
enquanto líder do patronato e pela defesa e aplicação da sua estratégia e
aposta na parceria público-privada, cujos resultados estavam já a gerar
esperanças e perspectivas novas de emprego no nosso país".
Pedro Soares de Carvalho enumerou vários aspectos da luta que a UNTG
tem em carteira, mas convidou Braima Camará a apostar na criação de um Tribunal
de Trabalho, "porque estamos absolutamente convencidos de que ganhando a
liderança do PAIGC será o nosso próximo Primeiro-Ministro e será um Chefe de Governo
que conhece de perto os nossos problemas".
Causo Mané, Presidente da Sensibilidade PAIGC na UNTG
após tecer considerações elogiosas ao candidato Braima Camará "pelo trabalho que já fez e que são do nosso
conhecimento e que se constituem em credenciais incontornáveis e decisivos para
a sua escolha quase certa a liderança do PAIGC" lançou um desafio ao
próximo Presidente do PAIGC e futuro Primeiro-Ministro no sentido de
"inverter urgentemente mal chegue ao poder a actual pirâmide social da
Guiné-Bissau".
O Coordenador Geral do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva", Marciano Silva Barbeiro passaria a
explicar as grandes linhas programáticas do projectos das razões que levaram um
grande número de dirigentes e deputados a convidarem Braima Camará para assumir
a liderança deste projecto que dia-a-dia vem conquistando cada vez mais
apoiantes.
Marciano Silva Barbeiro denunciou algumas manobras perigosas que
estão sendo levadas a cabo, "que se
não forem travadas e denunciadas a tempo contribuirão para dividir ainda mais o
PAIGC, nós não queremos um PAIGC de Braima Camará, também não queremos um PAIGC
de A ou de B, queremos sim, por isso lutamos cometidas as energias, por um
PAIGC que seja pertença de todos os seus militantes e simpatizantes, daí que
defendamos no próximo Congresso a escolha de uma nova Direcção onde estejam
integradas todas as sensibilidades do PAIGC".
Em resposta a varias questões que posteriormente lhe foram
colocadas pelas diferentes sensibilidades sindicais, Braima Camará começaria por afirmar "que a UNTG é um importante parceiro de desenvolvimento" para
logo acrescentar "que defendemos que
o papel da UNTG e de todos os Sindicatos, pois para além do aspecto
reivindicativo que levam a cabo na defesa dos sagrados direitos dos
trabalhadores, os mesmos devem constituir-se num verdadeiro parceiro do Governo
para a obtenção de consensos alargados em torno das questões centrais da vida
dos trabalhadores e do país, pois só assim poderemos construir um país e
consequentemente fomentar um desenvolvimento sustentável".
Braima Camará mostrou-se convencido de que merecerá o
apoio de uma esmagadora maioria de congressistas na sua escolha para liderar o
PAIGC, pelos claros sinais de apoio que tem vindo o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva"
a receber de todos os quadrantes da vida do Partido e no conjunto do país e
disse estar "muito satisfeito pelo
calor humano e apoio sem inequívocos com que os sindicalistas o brindaram neste
encontro".
O Candidato Braima Camará
em resposta as várias questões que lhe foram colocadas, convidou os presentes a
consultarem o site do seu projecto para aí tomarem conhecimento da sua Moção de
Estratégia na qual traça as grandes linhas estratégicas e programáticas do
projecto "por uma liderança
democrática e inclusiva".
Braima Camará enumerou algumas importantes acções que
desenvolveu em prol dos trabalhadores guineenses, enquanto Presidente da Câmara
do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS) quer na implementação da
parceria público-privada quer na criação do FUNPI cuja oportunidade e
importância excederam todas as expectativas "e até serviu para pagar os salários que salvaram os trabalhadores e
suas famílias nos momentos mais críticos, após o 12 de Abril".
Após enaltecer o papel de primordial importância que os Sindicatos
e as Centrais Sindicais jogam no processo do desenvolvimento, Braima Camará disse esperar depois do
PAIGC sob a sua liderança ganhar as eleições com maioria absoluta, "que a UNTG participe mais activamente na
definição de políticas relacionadas com os salários, rendimentos e preços,
saúde, educação e no combate a pobreza, pois nós defendemos e defenderemos o
estabelecimento de uma verdadeira parceria entre as Centrais Sindicais e o
Governo no sentido da definição de uma política realista e objectivamente
necessária de formação profissional e esperamos igualmente da parte dos
Sindicatos um papel mais activo na definição dos mecanismos de protecção
social, em beneficio dos próprios trabalhadores e neste sentido, aguardamos que
no âmbito do dialogo tripartido (Governo, Patronato e Sindicatos) haja um bom clima de concertarão
responsável e neste aspecto ou apoiar o surgimento de um Tribunal de Trabalho,
cuja necessidade já se faz sentir".
Para Braima Camará
"um dos desafios que nos anima, é
promover igualmente o surgimento de um Conselho Económico e Social que agrupe
não só Sindicatos e Patronato, como outras entidades representativas das forças
vivas do país, nomeadamente a ONGs, as Universidades, entre outras, de modo a
que possamos conjunta e responsavelmente traçar os rumos e buscar as soluções
para dar força e sustentabilidade ao nosso desenvolvimento".
"Aproveito para
agradecer uma vez mais a disponibilidade da UNTG em receber a delegação do
Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" e de expressar toda a minha
satisfação pelo inequívoco apoio que dispensaram ao nosso projecto de liderança
do PAIGC", afirmou a concluir Braima
Camará.
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