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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Braima Camará reúne-se com as diferentes sensibilidades sindicais na UNTG

Dando sequência as suas visitas de contacto, Braima Camará visitou esta manhã a Sede Nacional da Central Sindical UNTG, onde se reuniu com as diferentes sensibilidades sindicais, com o intuito de escutar os seus problemas e as suas esperanças, numa estratégia delineada pelo Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" destinada a enriquecer a Moção de Estratégia que será apresentada no VIII Congresso ordinário do PAIGC.
Recebido à chegada a sede nacional da UNTG por uma importante delegação desta central sindical à cabeça na qual se destacava Pedro Soares de Carvalho, Secretário-Geral Adjunto da UNTG, que substituía o SG da UNTG, Estevão Gomes Có em missão no estrangeiro, Braima Camará escutou palavras de encorajamento por parte deste líder sindical, que o considerou "um companheiro de luta em prol e defesa dos trabalhadores guineenses, porque ambos fazemos parte do Conselho de Concertação Social".
Para Pedro Soares de Carvalho, "desta vez a UNTG foi privilegiada pelos principais candidatos à liderança do PAIGC, porque hoje compreendem a importância e o papel de primordial importância que os sindicatos hoje jogam no desenvolvimento económico e social e neste aspecto, urge destacarmos o papel de primeiro plano que Braima Camará tem jogado neste processo, enquanto líder do patronato e pela defesa e aplicação da sua estratégia e aposta na parceria público-privada, cujos resultados estavam já a gerar esperanças e perspectivas novas de emprego no nosso país".
Pedro Soares de Carvalho enumerou vários aspectos da luta que a UNTG tem em carteira, mas convidou Braima Camará a apostar na criação de um Tribunal de Trabalho, "porque estamos absolutamente convencidos de que ganhando a liderança do PAIGC será o nosso próximo Primeiro-Ministro e será um Chefe de Governo que conhece de perto os nossos problemas".
Causo Mané, Presidente da Sensibilidade PAIGC na UNTG após tecer considerações elogiosas ao candidato Braima Camará "pelo trabalho que já fez e que são do nosso conhecimento e que se constituem em credenciais incontornáveis e decisivos para a sua escolha quase certa a liderança do PAIGC" lançou um desafio ao próximo Presidente do PAIGC e futuro Primeiro-Ministro no sentido de "inverter urgentemente mal chegue ao poder a actual pirâmide social da Guiné-Bissau".

O Coordenador Geral do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva", Marciano Silva Barbeiro passaria a explicar as grandes linhas programáticas do projectos das razões que levaram um grande número de dirigentes e deputados a convidarem Braima Camará para assumir a liderança deste projecto que dia-a-dia vem conquistando cada vez mais apoiantes.

Marciano Silva Barbeiro denunciou algumas manobras perigosas que estão sendo levadas a cabo, "que se não forem travadas e denunciadas a tempo contribuirão para dividir ainda mais o PAIGC, nós não queremos um PAIGC de Braima Camará, também não queremos um PAIGC de A ou de B, queremos sim, por isso lutamos cometidas as energias, por um PAIGC que seja pertença de todos os seus militantes e simpatizantes, daí que defendamos no próximo Congresso a escolha de uma nova Direcção onde estejam integradas todas as sensibilidades do PAIGC".
Em resposta a varias questões que posteriormente lhe foram colocadas pelas diferentes sensibilidades sindicais, Braima Camará começaria por afirmar "que a UNTG é um importante parceiro de desenvolvimento" para logo acrescentar "que defendemos que o papel da UNTG e de todos os Sindicatos, pois para além do aspecto reivindicativo que levam a cabo na defesa dos sagrados direitos dos trabalhadores, os mesmos devem constituir-se num verdadeiro parceiro do Governo para a obtenção de consensos alargados em torno das questões centrais da vida dos trabalhadores e do país, pois só assim poderemos construir um país e consequentemente fomentar um desenvolvimento sustentável".

Braima Camará mostrou-se convencido de que merecerá o apoio de uma esmagadora maioria de congressistas na sua escolha para liderar o PAIGC, pelos claros sinais de apoio que tem vindo o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" a receber de todos os quadrantes da vida do Partido e no conjunto do país e disse estar "muito satisfeito pelo calor humano e apoio sem inequívocos com que os sindicalistas o brindaram neste encontro".

O Candidato Braima Camará em resposta as várias questões que lhe foram colocadas, convidou os presentes a consultarem o site do seu projecto para aí tomarem conhecimento da sua Moção de Estratégia na qual traça as grandes linhas estratégicas e programáticas do projecto "por uma liderança democrática e inclusiva".
Braima Camará enumerou algumas importantes acções que desenvolveu em prol dos trabalhadores guineenses, enquanto Presidente da Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS) quer na implementação da parceria público-privada quer na criação do FUNPI cuja oportunidade e importância excederam todas as expectativas "e até serviu para pagar os salários que salvaram os trabalhadores e suas famílias nos momentos mais críticos, após o 12 de Abril".

Após enaltecer o papel de primordial importância que os Sindicatos e as Centrais Sindicais jogam no processo do desenvolvimento, Braima Camará disse esperar depois do PAIGC sob a sua liderança ganhar as eleições com maioria absoluta, "que a UNTG participe mais activamente na definição de políticas relacionadas com os salários, rendimentos e preços, saúde, educação e no combate a pobreza, pois nós defendemos e defenderemos o estabelecimento de uma verdadeira parceria entre as Centrais Sindicais e o Governo no sentido da definição de uma política realista e objectivamente necessária de formação profissional e esperamos igualmente da parte dos Sindicatos um papel mais activo na definição dos mecanismos de protecção social, em beneficio dos próprios trabalhadores e neste sentido, aguardamos que no âmbito do dialogo tripartido (Governo, Patronato e Sindicatos) haja um bom clima de concertarão responsável e neste aspecto ou apoiar o surgimento de um Tribunal de Trabalho, cuja necessidade já se faz sentir".

Para Braima Camará "um dos desafios que nos anima, é promover igualmente o surgimento de um Conselho Económico e Social que agrupe não só Sindicatos e Patronato, como outras entidades representativas das forças vivas do país, nomeadamente a ONGs, as Universidades, entre outras, de modo a que possamos conjunta e responsavelmente traçar os rumos e buscar as soluções para dar força e sustentabilidade ao nosso desenvolvimento".

"Aproveito para agradecer uma vez mais a disponibilidade da UNTG em receber a delegação do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" e de expressar toda a minha satisfação pelo inequívoco apoio que dispensaram ao nosso projecto de liderança do PAIGC", afirmou a concluir Braima Camará.

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