João Sediba Sane, membro
do Bureau Político do PAIGC e da estrutura de supervisão do Partido e deste
Projecto na Região de Oio, considerou a visita de Braima Camara
"como um acontecimento importante para o futuro do Partido de
Amílcar Cabral, quando se está em vésperas da renovação da sua direcção a todos
os níveis da sua estrutura".
"A escolha de Braima Camara não foi obra do
ocaso, mas sim uma escolha pensada e ponderada de quem reunia de facto todas as
condições para reconciliar, unir e catapultar o PAIGC para o lugar que deve
pela sua grandeza e história ocupar no contexto político da Guiné-Bissau"
disse ainda João Sediba Sane, para concluir, afirmando, "são estes
predicados e esperanças que levam uma maior parte dos membros dos órgãos estatutários
do partido e das organizações sociopoliticas do PAIGC e da nossa própria
bancada parlamentar a darem-lhe o seu apoio total e incondicional".
Sediba Sane considerou ainda na sua intervenção de
que "Baima Camara nunca foi um factor de instabilidade, mas sim de
solução, alinhando sempre nos esforços em busca da reconciliação e Unidade no
seio da família do PAIGC".
De seguida e numa demonstração inequívoca de
adesão ao Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" todos
os Presidentes das Comissões Políticas dos Sectores de Mansoa, Nhacra e
Bissorã, nomeadamente, os camaradas Sene Indjai, Henrique Iaia Fati e Arafan
Seidi expressaram o seu apoio à candidatura de Braima Camará a Presidência do
PAIGC. A UDEMU pela voz de Hermenegilda Rodrigues da Fonseca, disse que as
mulheres, que são ao mesmo tempo e numa grande e esmagadora maioria o sustento
dos lares e o garante da saúde e educação dos filhos encaravam a futura eleição
do candidato do projecto "por uma liderança democrática e inclusiva"
com legitimas e fundadas esperanças "porque estamos na presença de alguém
que já mostrou ter capacidade em dirigir e sentido de responsabilidade, a que
se juntam mais dois predicados. Um não ter nunca participado em nenhuma das
crises que o nosso partido enfrentou principalmente o longo os seus últimos dez
anos de vida e de luta. Outro, ser filho de um Combatente da Liberdade da
Pátria e conhecedor dos sofrimentos e das esperanças dos guineenses".
Braima Camara desafiou hoje os seus adversários a
corrida a Presidencia do PAIGC, quando disse haver necessidade de no próximo
comité central, face a existência de mais de uma dezena de candidatos, haver
uma primária antes do congresso de Cacheu, "pois um partido como o PAIGC
tem que dar sinais claros da existência de uma verdadeira democracia interna e
de maturidade política".
Sem comentários:
Enviar um comentário