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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Embaixadores da União Europeia recebem Braima Camará e uma delegação do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”


Braima Camará, candidato à Presidência do PAIGC apoiado pelo Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” foi esta tarde recebido na Sede da União Europeia em Bissau por uma delegação de Embaixadores da União Europeia, França, Espanha e Portugal.

Durante este encontro, Braima Camará que se fazia acompanhar pelos camaradas Marciano Silva Barbeiro, Coordenador-Geral do Projecto e Óscar Barbosa “Cancan” e Carlos Pinto Pereira ambos da Comissão Política, escutou as preocupações expressas pelos países europeus face ao impasse actual que se regista no seio do PAIGC e alertaram uma vez mais os diferentes actores políticos do PAIGC para a necessidade de um rápido entendimento que leve o nosso Partido a participar nas próximas eleições gerais, como é, aliás, o desejo da esmagadora maioria dos seus militantes.

 Para os Embaixadores da União Europeia “o PAIGC, enquanto partido histórico e de comprovada dimensão política não pode deixar de participar nos momentos mais cruciais da vida política nacional e caso o PAIGC se auto exclua deste processo terá que assumir as suas responsabilidades perante o povo guineense e a própria comunidade internacional”.

Braima Camará agradeceu o convite formulado ao projecto que o apoia e de seguida disse, citamos, "temos consciência e noção clara do que significa a actual situação política interna do país e muito em especial no seio do nosso Partido, PAIGC, facto que também preocupa a comunidade internacional, isto tendo em devida conta os contactos permanentes que com eles mantemos".

"Queremos reafirmar a nossa disponibilidade total em buscar através do diálogo aberto sincero e inclusivo que leve ao entendimento no seio do nosso partido" diria ainda Braima Camará para logo deixar bem claro que "o PAIGC que defendo é um PAIGC disposto a resolver os problemas sérios que atingem o país, pois para nós, eu e o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" em primeiro lugar esta a Guiné-Bissau e só no fim vem o meu partido, daí que defenda e me posicione contra o facto dos problemas do PAIGC estarem a condicionar os superiores interesses do país, por outras palavras, o PAIGC não pode manter o país como refém".

Nesta reunião, Braima Camará foi bastante elucidativo quando informou os representantes diplomáticos da União Europeia, ao afirmar que, citamos, "se dependesse de nós, já teríamos realizado há mais de um ano o nosso Congresso".

"Defendemos de forma intransigente a justiça, a verdade e a legalidade no seio do nosso partido e é chegado o momento de cada um de nós assumir as suas responsabilidades e neste aspecto os militantes do PAIGC devem pronunciar-se de forma clara e categórica" diria ainda Braima Camará, para logo concluir que, citamos, "nós estamos neste processo com muita humildade, muita responsabilidade, muito respeito, mas também firmes na defesa da legalidade, dos princípios éticos e morais e dos nossos Estatutos".

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