Braima
Camará, candidato à Presidência do PAIGC apoiado pelo Projecto “Por uma
Liderança Democrática e Inclusiva” foi esta tarde recebido na Sede da União
Europeia em Bissau por uma delegação de Embaixadores da União Europeia, França,
Espanha e Portugal.
Durante
este encontro, Braima Camará que se fazia acompanhar pelos camaradas Marciano
Silva Barbeiro, Coordenador-Geral do Projecto e Óscar Barbosa “Cancan” e Carlos
Pinto Pereira ambos da Comissão Política, escutou as preocupações expressas
pelos países europeus face ao impasse actual que se regista no seio do PAIGC e
alertaram uma vez mais os diferentes actores políticos do PAIGC para a
necessidade de um rápido entendimento que leve o nosso Partido a participar nas
próximas eleições gerais, como é, aliás, o desejo da esmagadora maioria dos
seus militantes.
Para os Embaixadores da União Europeia “o
PAIGC, enquanto partido histórico e de comprovada dimensão política não pode
deixar de participar nos momentos mais cruciais da vida política nacional e
caso o PAIGC se auto exclua deste processo terá que assumir as suas
responsabilidades perante o povo guineense e a própria comunidade
internacional”.
Braima
Camará agradeceu o convite formulado ao projecto que o apoia e de seguida
disse, citamos, "temos consciência e noção clara do que significa a actual
situação política interna do país e muito em especial no seio do nosso Partido,
PAIGC, facto que também preocupa a comunidade internacional, isto tendo em
devida conta os contactos permanentes que com eles mantemos".
"Queremos
reafirmar a nossa disponibilidade total em buscar através do diálogo aberto
sincero e inclusivo que leve ao entendimento no seio do nosso partido"
diria ainda Braima Camará para logo deixar bem claro que "o PAIGC que
defendo é um PAIGC disposto a resolver os problemas sérios que atingem o país,
pois para nós, eu e o Projecto "Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva" em primeiro lugar esta a Guiné-Bissau e só no fim vem o meu
partido, daí que defenda e me posicione contra o facto dos problemas do PAIGC
estarem a condicionar os superiores interesses do país, por outras palavras, o
PAIGC não pode manter o país como refém".
Nesta
reunião, Braima Camará foi bastante elucidativo quando informou os
representantes diplomáticos da União Europeia, ao afirmar que, citamos,
"se dependesse de nós, já teríamos realizado há mais de um ano o nosso
Congresso".
"Defendemos
de forma intransigente a justiça, a verdade e a legalidade no seio do nosso
partido e é chegado o momento de cada um de nós assumir as suas
responsabilidades e neste aspecto os militantes do PAIGC devem pronunciar-se de
forma clara e categórica" diria ainda Braima Camará, para logo concluir
que, citamos, "nós estamos neste processo com muita humildade, muita
responsabilidade, muito respeito, mas também firmes na defesa da legalidade,
dos princípios éticos e morais e dos nossos Estatutos".
Sem comentários:
Enviar um comentário