Todas as
intervenções das diferentes mulheres representando a UDEMU nos Círculos 24, 25,
26, 27, 28 e 29 do Sector Autônomo de Bissau foram um expressivo sinal de
confiança na vitória de Braima Camara na próxima reunião magna do PAIGC.
Braima
Camará visivelmente satisfeito pelo apoio recebido, não teve a coragem de
esconder que as mulheres sempre foram a sua força e a razão do seu sucesso,
"porque são leais, determinadas, trabalhadoras, empreendedoras,
patrióticas e no meio destes atributos são militantes convictas e representam a
força do PAIGC e o seu principal aliado das suas grandes vitórias políticas e
eleitorais".
O candidato
à Presidência do PAIGC aproveitou este momento para denunciar "as
manobras dilatórias que estão sendo levadas a cabo contra o nosso projecto, num
vale-tudo que torna este nosso exercício de democracia interna no nosso grande
Partido, numa guerra de baixeza e de falta de respeito".
"Tudo
o que seja feito para ajudar o PAIGC a sair desta sua profunda crise, daremos
sempre a nossa modesta contribuição, pois jamais seremos uma força de
bloqueio,quando os superiores interesses do nosso Partido o exijam, por isso,
causou-nos estranheza, que A Direcção do PAIGC, e os candidatos da Aliança
primaram pela ausência e numa carta endereçada a Sua Excelência o Presidente da
República de Transição, o Presidente em Exercício do PAIGC acusando-o de estar
a imiscuir-se nos assuntos internos do Partido, instando-o a suspender todas as
diligências em curso, e reclamando para si a exclusiva responsabilidade pela
condução dos assuntos do Partido, entre os quais a organização do Congresso",
diria ainda Braima Camará.
"Quero
aqui, perante vós, aproveitar esta situação, para voltar a manifestar a Sua
Excelência o Presidente da República de Transição a nossa solidariedade,
agradecendo e felicitando-o pelo seu empenho corajoso e patriótico na procura
de soluções que promovam o diálogo e o entendimento dentro do PAIGC",
afirmaria o camarada Braima Camará, pra logo aproveitar para "felicitar
e agradecer à comunidade internacional, nomeadamente, os Representantes do
Secretário-Geral das Nações Unidas, da União Africana, da CEDEAO, da União
Europeia e de países amigos, pela sua presença, disponibilidade e esforços
permanentes no acompanhamento da situação política, económica e social do país,
e da evolução da situação interna no PAIGC".
Para o
candidato Braima Camará, "o PAIGC só poderá sobreviver se adoptar a
verdade, a justiça e a transparência como seu modus faciandi, razão pela qual
condeno veementemente a atitude irresponsável de alguns elementos da Direcção
do PAIGC que sem prévia deliberação dos órgãos estatutários competentes,
dirigiram a carta acima referida que pode ser considerada ofensiva da honra e
reputação do Presidente da República de Transição e demais parceiros
internacionais envolvidos neste processo".
A terminar
a sua intervenção e sempre ovacionado pelas mulheres, Braima Camara, assegurou
aos dirigentes, militantes e simpatizantes do Partido e ao povo guineense, em
geral, "que o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” tudo fará
para que o PAIGC realize atempadamente o seu VIII Congresso Ordinário e
participe condignamente no próximo pleito eleitoral marcado para 16 de Março
próximo, porque somos pela democracia, somos pela edificação de um Estado de
Direito Democrático, somos pela liberdade e pelo respeito pelos direitos
humanos".
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