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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mulheres dos 6 Círculos do SAB solidarizam-se com Braima Camará e o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”

Cerca de uma centena de mulheres, militantes e dirigentes do Partido e da UDEMU e delegadas ao VIII Congresso Ordinário, representando todos os Círculos Eleitorais de Bissau, vieram esta manhã testemunhar ao camarada Braima Camara e o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" que o apoia à liderança do PAIGC toda a sua solidariedade e o seu apoio.

Todas as intervenções das diferentes mulheres representando a UDEMU nos Círculos 24, 25, 26, 27, 28 e 29 do Sector Autônomo de Bissau foram um expressivo sinal de confiança na vitória de Braima Camara na próxima reunião magna do PAIGC.

Braima Camará visivelmente satisfeito pelo apoio recebido, não teve a coragem de esconder que as mulheres sempre foram a sua força e a razão do seu sucesso, "porque são leais, determinadas, trabalhadoras, empreendedoras, patrióticas e no meio destes atributos são militantes convictas e representam a força do PAIGC e o seu principal aliado das suas grandes vitórias políticas e eleitorais".

O candidato à Presidência do PAIGC aproveitou este momento para denunciar "as manobras dilatórias que estão sendo levadas a cabo contra o nosso projecto, num vale-tudo que torna este nosso exercício de democracia interna no nosso grande Partido, numa guerra de baixeza e de falta de respeito".

A seguir o camarada Braima Camará explicou as participantes que "uma delegação da Direcção do PAIGC, conduzida pelo seu Secretário Nacional, solicitou os bons ofícios do Presidente da República de Transição para a procura de um clima de entendimento no seio do Partido antes da realização do seu VIII Congresso, facto que mereceu uma particular atenção do Presidente da República e com a colaboração dos Representantes do Secretário-Geral das Nações Unidas e da União Africana, o Presidente da República de Transição encetou contactos com todos os candidatos à liderança do PAIGC e com os órgãos dirigentes do Partido, concluindo esta missão de bons ofícios com a marcação de uma reunião de trabalho tendo em vista a negociação e assinatura de um Pacto de Entendimento e de Não-agressão entre todas as partes envolvidas".

"Tudo o que seja feito para ajudar o PAIGC a sair desta sua profunda crise, daremos sempre a nossa modesta contribuição, pois jamais seremos uma força de bloqueio,quando os superiores interesses do nosso Partido o exijam, por isso, causou-nos estranheza, que A Direcção do PAIGC, e os candidatos da Aliança primaram pela ausência e numa carta endereçada a Sua Excelência o Presidente da República de Transição, o Presidente em Exercício do PAIGC acusando-o de estar a imiscuir-se nos assuntos internos do Partido, instando-o a suspender todas as diligências em curso, e reclamando para si a exclusiva responsabilidade pela condução dos assuntos do Partido, entre os quais a organização do Congresso", diria ainda Braima Camará.

"Quero aqui, perante vós, aproveitar esta situação, para voltar a manifestar a Sua Excelência o Presidente da República de Transição a nossa solidariedade, agradecendo e felicitando-o pelo seu empenho corajoso e patriótico na procura de soluções que promovam o diálogo e o entendimento dentro do PAIGC", afirmaria o camarada Braima Camará, pra logo aproveitar para "felicitar e agradecer à comunidade internacional, nomeadamente, os Representantes do Secretário-Geral das Nações Unidas, da União Africana, da CEDEAO, da União Europeia e de países amigos, pela sua presença, disponibilidade e esforços permanentes no acompanhamento da situação política, económica e social do país, e da evolução da situação interna no PAIGC".

Para o candidato Braima Camará, "o PAIGC só poderá sobreviver se adoptar a verdade, a justiça e a transparência como seu modus faciandi, razão pela qual condeno veementemente a atitude irresponsável de alguns elementos da Direcção do PAIGC que sem prévia deliberação dos órgãos estatutários competentes, dirigiram a carta acima referida que pode ser considerada ofensiva da honra e reputação do Presidente da República de Transição e demais parceiros internacionais envolvidos neste processo".

A terminar a sua intervenção e sempre ovacionado pelas mulheres, Braima Camara, assegurou aos dirigentes, militantes e simpatizantes do Partido e ao povo guineense, em geral, "que o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” tudo fará para que o PAIGC realize atempadamente o seu VIII Congresso Ordinário e participe condignamente no próximo pleito eleitoral marcado para 16 de Março próximo, porque somos pela democracia, somos pela edificação de um Estado de Direito Democrático, somos pela liberdade e pelo respeito pelos direitos humanos".

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