Depois de uma longa
reunião mantida entre o Comandante Manuel Saturnino da Costa, 1º
Vice-Presidente e Presidente em Exercício do PAIGC e um grupo de Delegados
apoiantes de Braima Camará na Conferência Regional de Bafatá, chegou-se a
conclusão de que o Aladje Iaia Embaló, apoiado pelo Projecto “Por
uma Liderança Democrática e Inclusiva” era e é efectivamente o
Presidente da Comissão Política Regional do PAIGC na Região de Bafatá.
Esta decisão de dar
como válida a Conferência Regional que elegeu o Aladje Iaia Embaló, como
Presidente da Comissão Política Regional e a escolha dos 65 delegados, todos
afectos ao Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”,
foi esta tarde tomada pela Direcção Superior do PAIGC, facto que acaba por
deitar por terra a falsa e propalada vitória anunciada ontem pelos apoiantes de
Domingos Simões Pereira, após o simulacro de uma conferência inventada nos
espaços circundantes da Sede Nacional do PAIGC, imagine-se, por debaixo de uma “mandjandja”.
Sabe-se que durante a reunião
mantida entre o 1º Vice-Presidente e Presidente em Exercício do PAIGC e o grupo
de delegados apoiantes de Braima Camará na Conferência Regional de Bafatá e a
que assistiram os camaradas Luiz Oliveira Sanca, da Comissão Permanente do
Bureau Politico, e Manuel dos Santos “Manecas”, do Bureau Político do PAIGC, o
Comandante Manuel Saturnino da Costa apercebeu-se que tinha sido mal informado
e que os 25 delegados que foram mandados retirar da lista de delegados por não
serem militantes do PAIGC, afinal uma esmagadora maioria deles foram seus companheiros
de primeira hora no Partido, facto que levou o velho Comandante a chorar e a
pedir desculpas aos mesmos.
Foram cerca de 150 os
Delegados que deixaram a Região de Bafatá para vir para Bissau esclarecer o
assunto, o que por si só prova de que lado está a decisão maioritária. Se
retirarmos os 25 delegados cooptados pelas outras candidaturas, do lado de lá
ficam apenas 107 delegados, insuficientes sequer para completar o quórum
necessário à realização da Conferência.
Para concluir, a
Direcção Superior do Partido mandou anular as decisões extemporâneas do
Conselho Nacional de Jurisdição, tomadas sem que nenhuma das partes tivesse
requerido a sua intervenção. As deliberações mandadas afixar no passado dia 5
de Dezembro foram mandadas retirar do átrio da sede do Partido.
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