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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" endurece posição e passa a contra-ofensiva


Uma conferência de Imprensa foi esta manhã promovida pela Coordenação do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" para proceder a denúncia, depois de ter tomado conhecimento dos processo judiciais movidos por Militantes e Dirigentes do Partido, tendo em vista a anulação de deliberações do Conselho Nacional de Jurisdição, que lhes sonegavam direitos legítima e legalmente alcançados nas Conferências Regionais de Oio e Bafatá.
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” ao promover esta conferência de imprensa, fez igualmente a apresentação de Carta Aberta dirigida à Direcção Interina do Partido, para, uma vez mais, alertá-la para os perigos que dos mesmos podem resultar para o nosso glorioso PAIGC.

A Coordenação Política do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” pretende também partilhar com os militantes e simpatizantes do Partido e com a sociedade em geral o conjunto das informações relevantes em torno daqueles casos, que lhes permitam compreender as razões que aos mesmos assistem e imputar a cada um as respectivas responsabilidades.

Assim e na linha desta estratégia, Marciano Silva Barbeiro, membro do Bureau Político do PAIGC e Coordenador-Geral do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva procedeu a uma exaustiva explicação anão só sobre as acções levadas a cabo pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" ao longo dos seus 18 meses de trabalho para "salvar o nosso PAIGC e restituir a sua dignidade e grandeza, hoje tão vilipendiada como humilhada e traída nos seus princípios éticos e morais".

Para o Coordenador Geral do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" “há situações que merecem, em vésperas do nosso VIII congresso Ordinário serem rápida e transparentemente clarificadas, começando pela elaboração das listas dos delegados de alguns órgãos e de organizações sociopolíticas, cujo preenchimento está sendo feito de modo pouco transparente, inclusive, substituindo os que se encontram doentes e outros fora do país, que a qualquer momento podem querer por direito próprio participar nos trabalhos do congresso".

"Outro aspecto preocupante está no preenchimento das listas das organizações sociopoliticas, um aspecto que em vez de trazer calma e serenidade vai despolpar mais uma seria crise interna, porque aqui há corrupção e jogos de interesse, inadmissível parabém partido como o PAIGC", diria ainda Marciano Silva Barbeiro, para logo prosseguir afirmando "a juntar a esta série de percalços está o papel dúbio e perigoso como o Conselho Nacional de Jurisdição está a actuar, pois entendemos que devia ser um órgão independente e equidistante dos vários interesses em jogo, mas que contrariamente joga um papel promiscuo e de interesse duvidoso que pode fazer espoletar ainda mais a crise que avassala o PAIGC, principalmente nos últimos tempos, onde a actual Direcção Interina é manifestamente incapaz e demasiadamente corrupta e imoral para poder vir merecer um voto de confiança de qualquer uma das sensibilidades do nosso partido, a não ser que haja um jogo de interesse e de compadrio, tão em voga hoje no PAIGC, onde os interesses pessoais se sobrepõem ao interesse do Partido".
Para João Sediba Sane, membro do Bureau Político do PAIGC "o Conselho Nacional de Jurisdição que devia ser o guardião dos Estatutos veio a revelar-se como o principal violador dos mesmos e isso é demasiadamente preocupante para um partido que deve ser o exemplo para todos os guineenses".
O que se passou em Farim devia merecer uma profunda reflexão e foi demonstrativo do estado de saúde que o PAIGC atravessa, quando um Supervisor, supostamente enganado de que detinha poderes especiais e até superiores aos próprios Estatutos do PAIGC, transformou uma conferência num palco de insultos e de toda a falta de respeito, com a gravidade de terem sido proferidas e agora encobertas pelas estruturas que deviam velar e proteger o bom nome do PAIGC” diria João Sediba Sane para logo acrescentar, “nos meus 44 anos de activa militância, onde passei todos os degraus até chegar onde cheguei, nunca me senti tão vexado, tão vilipendiado, daí que decidi interpor uma queixa junto aos tribunais, como a única forma para salvar não só a minha honra e dignidade, mas principalmente a do PAIGC”.

Para o Aladje Iaia Embalo, vencedor incontestável da Conferência Regional de Bafatá como Presidente da Comissão Política do PAIGC mostrou-se na sua intervenção preocupado com o rumo que está sendo dado ao Partido de Cabral e disse na sua escutada intervenção “que o arranjo ou montagem a que chegou o Conselho Nacional de Jurisdição com a sua decisão arbitrária e estapafúrdia de declarar 25 camaradas, dentre estes, Combatentes da Liberdade da Pátria, como não sendo militantes do Partido era tão hilariante como gravíssima, pois apesar de não ter sido realizado um inquérito para apurar a verdade dos factos, o posicionamento da CNJ era um grave insulto aos que sempre deram tudo e nada pediram em troca pelas grandes vitórias que o Partido de Cabral conseguiu no leste do país”.
Para o eleito Presidente da Comissão Política Regional do Partido, “vamos lutar até as últimas consequências para a reposição da verdade e da justiça, pois nada tememos, porque actuámos com legalidade e transparência e os tribunais vão esclarecer ponto por ponto a verdade sonegada e mais tarde ou mais cedo veremos quem são os verdadeiros inimigos do PAIGC”.

Para Aladje Iaia Embalóo mais preocupante no meio de tudo isto é que mal terminou a conferência regional, os que perderam felicitaram e desejaram maiores sucessos aos vencedores e só cerca de vinte dias depois surge a CNJ a impugnar, sendo isto bastante estranho e preocupante”.
José Carlos Monteiro de Macedo, da Comissão Política Regional eleita no decurso da última conferência regional, “há necessidade de salvar o partido e por isso temos que nos bater frontal e decididamente contra todos os que a coberto da sua aparente posição estão querendo perpetuar-se no poder e fazer do PAIGC aquilo que bem entenderem” para logo acrescentar que “a perdedora do pleito em Gabú, no fim da reunião que nunca abandonou como querem fazer crer, esteve a reconhecer um a um os delegados que supostamente aliciou, dizendo-lhes ipsis verbis, cito-a, vocês comeram o meu dinheiro e viraram-me as costas, entrego-vos a Deus…”.

Na sua intervenção inicial, Braima Camará reconheceu a importância da comunicação social e considerou-a "como sendo a força da verdade, a força do desenvolvimento e a força na luta contra o obscurantismo e o analfabetismo"

A seguir o candidato do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" teceu largos agradecimentos a sua equipa coordenadora aos níveis central, regional, sectorial e local, "pela relevância, pela dedicação e pelo empenho que tornaram possível esta onda de vitórias em nome e em proveito do PAIGC ".

"Chegamos a um momento crucial do nosso combate pela dignificação do nosso Partido, e há elementos, mais grave ainda pela sua história e participação no seio do nosso partido das suas grandes vitórias que estão a confundir o nosso posicionamento de serenidade, de diálogo, de procura de consensos, como actos de ignorância e de cobardia, numa interpretação que deve ser corrigida, pois vamos impor a nossa clara maioria para demonstrar a força dos nossos argumentos" diria Braima Camará para logo prosseguir, afirmando, "por aquilo que realizamos como homem e como empresário não estaria aqui, não fora a pressão dos pedidos e a necessidade de pagar ao PAIGC tudo aquilo que fez por nós e por mim, enquanto filho de um Combatente da Liberdade da Pátria, por isso estou aqui dando e enfrentando todos quantos estão a lutar para levar o PAIGC a auto destruir-se".

"Ao aceitar assumir este grande desafio, sabíamos que iríamos enfrentar mundos e fundos, daí estarmos hoje preparados para todo este tipo de insultos, difamações, intrigas e outras manobras, numa vã tentativa de nós fazer desistir e isso nunca faremos, pois somos militantes e dirigentes convictos e armados com o fecundo pensamento de Amilcar Cabral e o exemplo das largas camadas de Combatentes da Liberdade da Pátria para continuarmos determinados a prosseguir até a vitória final está caminhada que nos levará a assumir a presidência do PAIGC", diria ainda Braima Camará.

"Chegou a hora da verdade, a hora de assumirmos com coragem e determinação e quero aqui manifestar-vos que não cederemos um milímetro que seja os nossos direitos e lançar um aviso aos que estão tentando subverter a verdade com manobras dilatórias e contando com a conivência de um Conselho Nacional de Jurisdição de que lutaremos com todas as armas para defendermos os direitos que conquistamos com transparência, amor e dedicação ao PAIGC", diria ainda de modo firme e resoluto o candidato à Presidência do PAIGC, camarada Braima Camará.

Braima Camará anunciou o envio da parte do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" de uma Carta Aberta à Direcção do PAIGC, “onde denunciamos vigorosamente as manobras das actual Direcção Interina de estar a adiar sucessivamente o Congresso e a contribuir para a degradação das relações entre militantes no interior do partido com atitudes e acções torpes e de baixa política, facto que está a impactarem negativamente na imagem do PAIGC e a prejudicar seriamente os militantes do nosso grande Partido” para logo acrescentar “que este é um sério aviso lançado à navegação e que de agora em diante o Projecto vai defender as suas conquistas e não recuaremos um milímetro que seja sobre os direitos que legitima e transparentemente conquistámos”.

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