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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O (com)pacto de adversários do Projecto Por Uma Liderança Democrática e Inclusiva


    Marcos Galina Correia
      Software Consultant
Um artigo da autoria do camarada Marcos Galina Correia/ Software Consultant:
 
Após ler e reler o dito (com)pacto, constata-se que bem “espremidinho”, e é preciso muito boa vontade mesmo, ela traduz-se em NADA.
 
 Senão vejamos:
 
A candidatura de DSP finalmente submeter-se e ajoelhar-se perante a descabida proposta da Plataforma em como o presidente do partido deixa de ser o candidato do partido as legislativas, não se pode considerar de surpreendente, inteligente, construtiva ou benéfica para própria candidatura do DSP na medida em que é uma forma hábil de os ditos veteranos colocarem uma “coleira” em qualquer aspirante a líder que não tenha efectiva capacidade de liderança, um líder fraco portanto, e de os mesmo veteranos ainda tentarem ter um “controlo remoto” para condicionar o(s) executivo(s) do PAIGC.
 
Pelo que ao submeter-se a tal ideia a candidatura de DSP vem revelar que efectivamente não passa de “ TESTA DE FERRO, E PODE MESMO TER UM CHEFE NÃO REVELADO MAS DE CONHECIMENTO PUBLICO” pelo que lhes é indiferente a questão de liderar, ter um projecto pelo qual lutar, pois estão a lutar por outrem. Ou então são os típicos democratas que só aceitam a própria vitoria, e que no caso de uma derrota como aquela que se configura, VALE TUDO, inclusive destruir o partido, porque a ideia de dar mais poderes a alguém que devia reconhecer que no seu devido tempo fez o seu papel, mas que no contexto actual devia ceder o lugar a quem tem competência e capacidade para assumir e liderar face as novas exigências da politica moderna, não é mais que a adesão a uma ideia politicamente suicida, isso PORQUE NÃO CONTA COM O APOIO DAQUELE QUE ESTÁ EM CONDIÇÕES DE GANHAR O CONGRESSO e liderar o partido.
 
Pessoalmente não vejo como se pode renovar e modernizar o PAIGC dando total controlo do mesmo aos veteranos, quando a tendência ACTUAL EM TODO MUNDO é para mantê-los como um órgão consultivo, com funções de aconselhar essencialmente…
 
Em tudo o resto o (com)pacto de perdedores é evasivo ou simplesmente trivial, nada que mereça ser comentado, fora alguns ponto que nem se percebe porque razão constam do (com)pacto a não ser por mera estupidez (as minhas desculpas pela expressão) e dou como exemplo <<Aceitar, sem reserva, o princípio de eleição por voto secreto…>>, porque se bem me lembro os estatutos do partido são ABSOLUTAMENTE CLAROS QUANTO A ESTE PONTO. E também me lembro bem que os que hoje usam esta bandeira do voto secreto para denotarem todo o seu mau perder, são os mesmos, e penso que com o DSP a frente de todos eles, que recusar este princípio no passado recente porque não convinha ao SEU CHEFE DE FILA na altura.
 
Para mim o (com)pacto de (e dos) perdedores (dois em um) não passa de um NADO morto que quer influenciar a sua própria autópsia.
 
Que venha o CONGRESSO, porque está claro para todos os que NÃO ACREDITAM QUE PODEM GANHAR, mas é preciso dar ao partido uma liderança legítima que seja reconhecida em tempo útil para participar nas eleições previstas para Março.
 
É IMPORTANTE QUE OS MILTANTES DO PAIGC SAIBAM QUE ALIDERANÇA ACTUAL JÁ NÃO É JURIDICAMENTE RECONHECIDA PORQUE VIOLA OS ESTAUTOS DO PARTIDO QUE ESTIPULAM UM PERIODO PARA A REALIZAÇÃO DO CONGRESSO, PERIODO ESSE JÁ LARGAMENTE ULTRAPASSADO, O QUE PODEM INVIABILIZAR A PARTICIPAÇÃO DO PAIGC NAS PÓXIAMS ELEIÇÕES GERAIS, na medida em que os órgãos judiciais podem pura e simplesmente recusar a candidatura do PAIGC com as estruturas actuais.
 
Custa a perceber como pode haver um largo consenso traduzido no dito (com)pacto sobre tudo o que é mais estapafúrdio, mas não conseguem escrever uma linha que seja sobre a necessidade imperiosa da realização de um congresso para o bem do próprio PAIGC!

Marcos Galina Correia/ Software Consultant

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