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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Homem e o Poder

BRAIMA CAMARA É O LÍDER IDEAL, PARA O

MOMENTO QUE O PAÍS

ATRAVESSA (Dr. Luís Duarte Pinto (Ph. D. em Ciências Agrárias (Agro-químico) e Técnico de Contabilidade e Gestão)
 
A Guiné-Bissau está a deriva, com o Povo a viver na mais profunda miséria e a actual Direcção do PAIGC parece não ter consciência dessa realidade, ou simplesmente não estar preparada para assumir as responsabilidades históricas e políticas que cabem à este Partido pela actual situação do País, deixando transparecer que o próprio PAIGC está ancorado, à espera de uma solução que derivará do seu VIII Congresso, cuja realização tem vindo a ser sucessivamente adiada, sem que alguém tivesse a gentileza de dar aos Militantes uma explicação plausível que a justificasse.
Para um observador distraído, parece que estamos a falar simplesmente de mais um Congresso do Partido de Amílcar Cabral, que a partir dos anos 80, não tem sido mais do que um fórum de ajuste de contas e rotina de confirmação do Poder Instalado, adiando permanentemente a análise e discussão do essencial e a busca de soluções para os graves problemas que vinham acumulando tanto ao nível das suas estruturas, como ao da nossa sociedade em geral.
Entretanto, este Congresso tem a peculiaridade de apresentar candidatos muito jovens, com ideias e objectivos muito ambiciosos, contrastando com os da Velha Guarda que dirigiu o Partido e o País desde a Independência e cuja liderança ficou marcada por uma intensa luta pelo Poder e que teve como consequência o desgaste das Estruturas do Partido e do Estado, deixando um rasto de sofrimento, sangue e lágrimas, com o País imergido no lamaçal da miséria absoluta.
Nunca antes, um Congresso do PAIGC tinha provocado tanta ressonância no nosso País e além-fronteiras, como este; Nunca antes um Congresso do PAIGC tinha suscitado tanta polémica e tanta intriga, como este; Nunca antes um Congresso do PAIGC tinha gerado tanta falsidade, falsas e inconcebíveis acusações e especulações alicerçados no oportunismo político e numa gritante irresponsabilidade perante o futuro do próprio Partido e do País no seu todo, como este; Este Congresso contribuiu para desmascarar os Pseudo-intelectuais, que na hora de travar uma batalha política se vulgarizam ao ponto de recorrerem à cobardia, à mentira e aos demais factores do aviltamento da consciência humana; Pseudo-intelectuais que na hora da derrota expõem absurdamente as suas fraquezas e limitações, revelando-se incapazes de gerir as suas emoções e acatar com dignidade e serenidade a vontade democraticamente expressa pelo eleitorado; Pseudo-intelectuais que imbuídos de uma arrogância preconceituosa, ainda não perceberam que a política não é uma Ciência, mas sim uma Arte, ou seja, um exercício multidisciplinar que consiste na aplicação racional e objectiva dos saberes compilados no complexo processo de interacção social; Pseudo-intelectuais que têm dificuldades em admitir que no processo democrático o Poder é conquistado com base na quantidade e não na qualidade dos votos (se 50 000 Doutores votarem no candidato A e 50 000 + 1 sem-abrigos votarem no candidato B, este último sai vencedor do escrutínio); Pseúdo-intelectuais que têm dificuldades em renunciar, mesmo reconhecendo que representam interesses constratantes com os interesses nacionais e que uma hipotética vitória sua desembocaria impreterívelmente num clima de tensão e confrontação de dramáticas consequências; Pseudo-intelectuais que se lançam numa estafeta política de tão grande envergadura, como é a pretensão de liderar o PAIGC, contando exclusivamente com o demérito do adversário, ou ainda pior, com calúnias, cabalas e inventonas para denegrir a imagem do adversário e atingir os seua objectivos; Pseudo-intelectuais que são intelectuais, só porque pensam que o são.     
O percurso até Cachéu (cidade anfitriã do VIII Congresso do PAIGC), está a ser marcado por muitos constrangimentos, que de certa forma descredibilizam a actual Direcção do Partido e colocam muitas dúvidas quanto à boa fé, a transparência e a imparcialidade na organização deste Congresso, deixando transbordar uma triste e vergonhosa realidade que vinha sendo recalcada enquanto era possível fazê-lo, mas que neste momento ressalta à vista e é do conhecimento geral: Tudo está a ser ensaiado com o único e exclusivo objectivo de prejudicar o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” e o seu Líder, Braima Camará. Sendo assim, colocam-se as seguintes questões quanto as razões deste vergonhoso procedimento: Discriminação étnica? Discriminação Religiosa? Inveja? Medo? Incompreensão? Luta pelo Poder? (a Democracia pressupõe ida às urnas). Convém sublinhar que nenhuma destas razões se imbui de sustentabilidade e plausibilidade para justificar a vã e tenebrosa tentativa de levar um candidato ao colo, em detrimento dos demais. O PAIGC deve dotar-se de estruturas que reduzam ao mínimo quaisquer hipóteses do seu Líder se transformar num ditador. No entanto, é sempre melhor eleger para Presidente do Partido um Candidato que dispõe de meios financeiros próprios para assegurar o bom funcionamento das suas estruturas, do que eleger um Candidato que recorre às ajudas externas para financiar a sua campanha e por isso se deixa manipular a partir do exterior, colocando em risco a sua própria liberdade de pensamento e de acção e tornando o Partido refém de interesses mesquinhos e antagónicos aos preconizados nos seus Estatutos e Programas.
Apesar da proliferação de Candidatos na frenética corrida à liderança do PAIGC, há que reconhecer que dois deles estão em clara vantagem: Braima Camará (filho de um destacado Combatente da Liberdade da Pátria, Deputado da Nação e Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau) e Domingos Simões Pereira (Ex- Secretário Executivo da CPLP). Entretanto, Braima Camará mantém uma vantagem substancial sobre o seu principal concorrente, fruto do seu excelente desempenho como homem de negócios e devido a excelência dos avultados investimentos feitos no País, factos que lhe auguram confiança, simpatia e respeito da maioria esmagadora dos Militantes do Partido e de todos os quadrantes da nossa sociedade, que nele reconhecem qualidades humanas virtuosas (Integridade, Patriotismo, Tolerância, Humildade, Franqueza, Transparência, Firmeza e Profunda Convicção) que fazem dele um líder natural e ideal para o momento que o País atravessa, quando o diálogo e o consenso nacional constituem um imperativo para a afirmação da Paz e a garantia da estabilidade sociopolítica.
Citando a Dr.ª Élia Embaló: “Analisando pacientemente todos os projectos concorrentes, assim como os perfis dos candidatos a liderança do PAIGC, podemos facilmente deduzir que o projecto "POR UMA LIDERANÇA DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA" OFERECE MELHORES SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS COM QUE A GUINÉ-BISSAU SE DEBATE E QUE O CANDIDATO BRAIMA CAMARA É O LÍDER IDEAL PARA UNIR O NOSSO POVO EM TORNO DOS IDEAIS DA RECONSTRUÇÃO NACIONAL”, gostaria, entretanto, de especificar que, a relevância de uma personalidade política num contexto histórico depende sobretudo da sua capacidade de produzir ideias, propostas e sugestões pertinentes (que correspondam e se encaixem perfeitamente) nesse mesmo contexto histórico, tendo em conta uma hierarquia bem delineada de valores a considerar e de tarefas à levar a cabo. Neste momento da nossa história, Braima Camará destaca-se como um líder ideal, em virtude do seu enorme potencial humano, capital político, transversalidade social e sobretudo pela natureza realista das soluções que engendra para o País.
Todas as opiniões referentes à actual situação política da Guiné-Bissau convergem num ponto: “NENHUMA ELEIÇÃO RESOLVERÁ OS PROBLEMAS DA GUINÉ-BISSAU, ENQUANTO NÃO FOREM RESOLVIDOS OS PROBLEMAS DAS FORÇAS ARMADAS”.  Estamos com isto a reconhecer que, à semelhança do que se passa noutros Países do Mundo, as Forças Armadas guineenses são os verdadeiros detentores do Poder na Guiné-Bissau e isto está bem patente na nossa memória, enquanto cidadãos guineenses (tem sido assim desde a independência do País, embora com outros actores. Ou seja, muitos dos que hoje criticam esta situação, já envergaram uniforme e na altura, também usaram e abusaram impunemente do Poder, impingindo sofrimento ao nosso povo mártir e provocando danos irreparáveis na mentalidade dos que hoje são chamados a cumprir a nobre e gratificante tarefa de garantir a Defesa e Integridade territorial do nosso País).
A verdade é que, as convulsões relacionadas com as reformas nos sectores da Defesa e segurança têm a ver essencialmente com a questão da falta de confiança da Classe Castrense nas sucessivas lideranças políticas que o País conheceu nos últimos anos, tornando impossível a construção de um espaço de diálogo, conducente a pormenorizada definição de uma estratégia baseada na reciprocidade de vantagens e na assunção colectiva das responsabilidades institucionais inerentes e aplicáveis á todo o complexo processo de modernização e adaptação do nosso exército aos princípios democráticos de partilha do Poder, consagrados na nossa Constituição.
Recorrendo à um exercício analítico desta situação, assim como dos problemas fulcrais do próprio PAIGC, concluímos facilmente que, à semelhança do importantíssimo papel então desempenhado pelo General Ramalho Eanes, durante o período de transição política em Portugal, Braima Camará reúne todos os requisitos necessários para servir de ponte de diálogo entre as diferentes sensibilidades e grupos de interesses instalados na nossa sociedade, inclusive entre a Sociedade Civil e as Forças Armadas, na medida em que goza da simpatia e da confiança de ambas as partes, o que, certamente, lhe facultaria valências para promover um diálogo profundo, inclusivo, honesto e frutífero, entre todas as partes interessadas, tendente à realização das reformas estruturais de que tanto carece o nosso País.
Hoje, 40 anos volvidos, desde que o nosso povo tomou a histórica decisão de, unilateralmente, anunciar ao Mundo a sua disponibilidade de assumir as rédeas do seu próprio destino, o surgimento na arena política, de jovens como Braima Camará, reivindicando uma oportunidade para mais e melhor servir o nosso PAIGC, a nossa amada Guiné-Bissau e o nosso Povo, deve constituir motivo de orgulho para todos os (Combatentes da Liberdade da Pátria) que, de uma ou de outra forma, contribuíram com o seu sacrifício, suor, sangue e lágrimas, para a inserção do nosso País no contexto das Nações Livres do Mundo. Braima Camará representa o que de melhor o PAIGC alcançou no capítulo da formação de um Homem Novo (Culto, Humilde, Patriota e Empreendedor), preconizado por Amílcar Cabral e devidamente consagrado no Programa do Partido.
Fui testemunha ocular do acto da apresentação oficial da Candidatura de Braima Camará à liderança do PAIGC e não seria exagero nenhum afirmar que pela sua envergadura política e adesão popular não tem precedentes na minha memória. E a sua notabilidade consiste precisamente na enorme popularidade de que Braima Camará goza no seio da população, ou seja do eleitor, o que traduzido em sondagens, atribuiria ao PAIGC uma Maioria Absolutamente Esmagadora nas próximas Eleições Legislativas. Em jeito de conclusão, gostaria de chamar todo o Mundo à razão, apelando aos Delegados ao VIII Congresso à elegerem Braima Camará à liderança do Partido e exortar todos os Militante e simpatizantes do Partido de Amílcar Cabral e do nosso Povo à se reunirem em volta do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, liderado por Braima Camará, proporcionando a Guiné-Bissau um clima de Paz e Estabilidade, imprescindíveis ao Progresso e Bem-estar Nacional.
Bem-haja a Guiné-Bissau!
Bem-haja o nosso Povo!
 

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