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quinta-feira, 18 de julho de 2013

A ofensiva contra a anti-estatutária Plataforma continua


Cacine, Quebo, Xitole e Bambadinca estão contra a criação e imposição da Plata-forma do PAIGC para a Unidade e Coesão Interna do Partido.


Em todas estas localidades, as estruturas do Partido condenaram de forma explícita e duramente o surgimento da Plataforma, considerando esta como mais um factor para acentuar a desunião no seio do PAIGC.
A missão do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" no sul do país foi igualmente unânime em considerar que a criação desta Plataforma consubstancia e testemunha claramente o reconhecimento de que nenhum dos pretensos candidatos à liderança do partido que subscreveu a Plataforma, reúne individualmente, condições para apresentar no VIII Congresso Ordinário, um projecto de sociedade e uma moção de estratégia capaz de obter adesão dos militantes e delegados ao congresso do Partido.
Os participantes na sua esmagadora maioria presentes nas reuniões de Cacine,  Quebo, Xitole e Bambadinca estão nao só contra a criação e imposição da Plataforma do PAIGC para a Unidade e Coesão Interna do Partido como alertaram para a necessidade imperiosa de instauração de um clima de diálogo permanente e de respeito mútuo entre as diversas candidaturas à liderança do partido na busca de soluções duradoiras e consentâneas com a grandeza do partido que deve demonstrar estar á altura de sensibilizar e unir o nosso povo em torno dos ideais do progresso e desenvolvimento, cumprindo assim o “programa maior” idealizado pelo nosso saudoso líder Amílcar Cabral.

Analisando em pormenor todas as alterações propostas aos Estatutos, os diferentes intervenientes em Cacine, Quebo, Xitole e Bambadinca demonstraram a sua revolta, tal como o Régulo de Cacine, Dgibi Camará, militante e filho de Combatente da Liberdade da Pátria, que disse taxativamente "que o poder não se conquista pela força, mas sim através de um processo democrático limpo e transparente, daí que Cacine não aceita entrar neste jogo, porque não apoiam seja quem for, mesmo que tenha história no PAIGC, desde que perfile pela opção golpista".


Em Cacine as intervenções de Fini Keita da UDEMU, Mutaro Candé, Mamadu Camara, foram muito explicitas, quando disseram que a salvação do Partido "está só na verdade" e todos são unânimes quando falam da "lealdade de Cacine para com o PAIGC", para igualmente afirmarem "se em cada Sector do nosso país Fosse colocada uma urna para eleger o Presidente do PAIGC, estão seria Braima Camara o escolhido".

Por seu turno em Quebo, como em Xitole e Bambadinca a preocupação de todos era a data da realização do VIII Congresso Ordinário e atribuíram as responsabilidades da sua inda não realização a actual Equipa de Veteranos "apostada em manter-se teimosamente no poder, quando não compreendem que estão a arrastar o Partido para uma situação de grande conflito".

As intervenções de Mamadu Baldé, Ussumane Baldé, Braima Sory Djaló, Amadú Seco Djaló, Assiatu Djaló e Tidjane Indjai (Quebo) e as de Adulai Balde, Mariama Djamé, Almami Fati, Mamadi Mané, Malam Fati, Salimatu Baldé e de Garcia Maiaba Sanca (Xitole e Bambadinca) todos eles de forte condenação à Plataforma e de inequívoco apoio ao Projecto "por uma liderança Democrática e Inclusiva", justo é concluirmos que todos eles sustentam que "estamos perante um novo ciclo de atropelos, dos que marcaram os 40 anos da nossa Independência e cujas consequências lançaram o nosso País na labareda infernal da miséria absoluta" ouçamos diria alguém "parece que só ficamos bem na fotografia quando não fazemos nada, porque cada passo nosso simboliza desgraça e calamidade para o nosso País e sofrimento para o nosso Povo".

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