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terça-feira, 9 de julho de 2013

Bolama condena inequivocamente a "Plataforma do PAIGC para a Unidade e Coesão Internas do Partido"  e os seus mentores


Numa reunião levada a cabo com todas as estruturas do Partido, a exemplo do que sucedeu em Bubaque, uma delegação do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" manteve uma sessão de trabalho onde se chamou a atenção dos militantes e membros dos órgãos estatutários presentes para os perigos que revisão tão profunda dos Estatutos, há menos de seis meses das eleições, com o grande risco de confundir os militantes e o povo em geral com um modelo de direcção completamente desconhecido do Parido.

 O Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva", pela voz do camarada Carlos Pinto Pereira, membro da Coordenação Nacional  que chamaria ainda a atenção dos militantes para o recuo democrático que representa o modelo de escolha do Primeiro-Ministro que nos termos da proposta da dita Plataforma        passa a ser escolhido por uma cúpula restrita de pessoas ao invés de o ser pelo conjunto dos delegados ao congresso com a legitimidade que lhes advém do facto de serem os representantes legitimos de todos os militantes do Partido.

Para o Projecto "Por uma liderança democrática e inclusiva" esta proposta apresentada pelos mentores da dita Plataforma "encerra ainda o perigo de não ser o Presidente do PAIGC, o verdadeiro  líder do Partido, por não ser ele  quem vai dar a cara na defesa do Programa do Partido nas eleições, logo não vir a ser ele o responsável pela execução do Programa de Governo".

Para Carlos Pinto Pereira do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" os mentores da Plataforma "querem a todo o custo travar ou impedir alguns Candidatos de se candidatarem atraves da apresentacao de argumentos no minimo pretendendo justificar oundefender as vantagens de uma talmproposta onde pretendem levar os menos atentos a subverter o papel do Presidente com o do Secretario Permanente ou Nacional do Partido".

Se a memória de todos ainda é fresca, conforme sustentou o camarada Cancan, membro da Comissão Permanente do Bureau Político do PAIGC e igualmente da Coordenação Nacional do Projecto que apoia Braima Camará à Presidência do PAIGC "no passado a organização do Partido e da vida dos militantes e responsaveis estavam a cargo dos entao (primeiro os camarada José Araújo e posteriormente o camarada Vasco Cabral)  Secretarios Permanentes que deram no desempenho das suas funcoes cabais provas de militância".

"Hoje, quem defende que deve haver quem assegure o pleno e competente papel de tomar conta do PAIGC deve assumi-lo, obviamente sujeitando-se a ser eleito pelos congressistas" sustentou Cancan, para logo a seguir continuar afirmando, "que nós, no ambito do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva"  defendemos a existencia de um Secretario Permanente ou Nacional assumido por um camarada com capacidade, competência, zelo e dedicação comprovadas, que se encarregará exclusivamente da organização a todos os níveis do PAIGC".

Para Oscar Barbosa "Cancan" o Projecto "Por uma Lideranca Democratica e Inclusiva" aguarda sinceramente que o camarada Carlos Correia, que ja manifestou pulicamente que só quer dar o seu melhor contributo para uma melhor organização do Partido, que o faça na qualidade de Secretario Naional ou Permanente, já que ele  e os seus apoiantes pretendem é ajudar a organizar o partido e não pretender fazer-se de um Presidente que não seja cabeça de lista nem Primeiro-Ministro" 

Para Oscar Barbosa Cancan, "neste momento, com tantas divisões e sensibilidades no seio do PAIGC precisamos de ter tempo e meios para cimentar o actual processo de reconciliação em curso cujo processo está sendo assumido de forma seria e determinada pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" e por outro de se dar tempo necessário ao nosso Partido para preparar bem a nossa participação das próximas eleições que se avizinham, pois nos pôs congressos há necessidade sempre de se deixar assentar poeira".

Os membros dos órgãos estatutários , os responsáveis das diferentes estruturas regionais, sectoriais e de base e os militantes do PAIGC presentes na reunião teceram serias criticas que passamos a reportar, vindas dos camaradas Bubacar Sidibé, Lassana Cassamá, Dona Augusto Mango, Mamadú Darame, Abdú Sane, Sanquinha, António Sanca, António Pereira Cóia e Iaia Turé.

-  perguntamos aos dirigentes que estão a administrar transitoriamente o nosso partido, o que afinal pretendem quando subscrevem uma Plataforma que só divide e complica a vida do PAIGC?

-  os subscritores da Plataforma estão sendo ao mesmo tempo jogadores e árbitros e vão acida mais longe quando não compreendem que esta frente é um grave retrocesso que até defende o retorno do centralismo democrático;

-  Amilcar Cabral sempre defendeu que os melhores no seio do nosso Partido continuarão a sua obra e a guiar o PAIGC e os subscritores da Plataforma já demonstraram por A mais B que não o são;

-  Os actuais dirigentes em clara minoria no Partido estão usando a mentira, a demagogia, numa vã tentativa de enganar os incautos e os menos atentos, por isso mesmo, não podemos nem devemos permitir sermos arrastados pela Plataforma e os seus mentores e nem aceitar os que se arvoram com direito de serem os donos do PAIGC, de serem eles os mais honestos e dedicados e por conseguinte os mais legítimos de naturalmente de tomar conta dos destinos do PAIGC;

-  Como responsáveis locais do nosso Partido, que sempre demos o melhor de nós na defesa do nosso partido, não podemos deixar nem aceitar que um grupo de dirigentes esteja a levar a cabo um jogo perigoso e oportunista;

-  Levem a nossa mensagem aos nossos camaradas veteranos, dizendo-lhes que os seus filhos já sabem andar com os seus próprios pés;

-  Não podemos deixar que meia unia de veteranos substituam as competências dos diferentes órgãos estatutários do Partido;

-  A Plataforma não é mais do que um ancoradouro para os que sabem de antemão não terem a mínima possibilidade de vencer uma luta democrática aberta e transparente;

-  A nossa esperança é Braima Camará e o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" pela forma como sabe escutar, respeitar e compreender a situação dos veteranos;

-  É muito mau que sejam dirigentes com história dentro do Partido estejam a promover acções anti estatutárias;
Depois de escutarem se forma atenta todas as intervenções, tanto Oscar Barbosa, como Carlos Pinto Pereira e Mandú Camará deram resposta a todas as perguntas levantadas e a terminar, Cancan, em nome do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" disse regressarem a Bissau bastante satisfeitos, "pois o que aqui escutamos, estamos mais do que convencidos de que estamos no bom caminho e que a nossa marcha rumo a uma grande vitoria nos trabalhos do VIII Congresso Ordinário, fará surgir no horizonte um novo e mais forte PAIGC, unido, coeso e verdadeiramente transformado num Partido responsável e plenamente engajado na defesa dos superiores interesse do nosso povo".

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