Numa reunião levada a cabo com todas as estruturas do Partido, a exemplo do que sucedeu em Bubaque, uma delegação do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" manteve uma sessão de trabalho onde se chamou a atenção dos militantes e membros dos órgãos estatutários presentes para os perigos que revisão tão profunda dos Estatutos, há menos de seis meses das eleições, com o grande risco de confundir os militantes e o povo em geral com um modelo de direcção completamente desconhecido do Parido.
Para o Projecto "Por uma liderança democrática e inclusiva" esta proposta apresentada pelos mentores da dita Plataforma "encerra ainda o perigo de não ser o Presidente do PAIGC, o verdadeiro líder do Partido, por não ser ele quem vai dar a cara na defesa do Programa do Partido nas eleições, logo não vir a ser ele o responsável pela execução do Programa de Governo".
Para Carlos Pinto Pereira do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" os mentores da Plataforma "querem a todo o custo travar ou impedir alguns Candidatos de se candidatarem atraves da apresentacao de argumentos no minimo pretendendo justificar oundefender as vantagens de uma talmproposta onde pretendem levar os menos atentos a subverter o papel do Presidente com o do Secretario Permanente ou Nacional do Partido".
Se a memória de todos ainda é fresca, conforme sustentou o camarada Cancan, membro da Comissão Permanente do Bureau Político do PAIGC e igualmente da Coordenação Nacional do Projecto que apoia Braima Camará à Presidência do PAIGC "no passado a organização do Partido e da vida dos militantes e responsaveis estavam a cargo dos entao (primeiro os camarada José Araújo e posteriormente o camarada Vasco Cabral) Secretarios Permanentes que deram no desempenho das suas funcoes cabais provas de militância".
"Hoje, quem defende que deve haver quem assegure o pleno e competente papel de tomar conta do PAIGC deve assumi-lo, obviamente sujeitando-se a ser eleito pelos congressistas" sustentou Cancan, para logo a seguir continuar afirmando, "que nós, no ambito do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" defendemos a existencia de um Secretario Permanente ou Nacional assumido por um camarada com capacidade, competência, zelo e dedicação comprovadas, que se encarregará exclusivamente da organização a todos os níveis do PAIGC".
Para Oscar Barbosa "Cancan" o Projecto "Por uma Lideranca Democratica e Inclusiva" aguarda sinceramente que o camarada Carlos Correia, que ja manifestou pulicamente que só quer dar o seu melhor contributo para uma melhor organização do Partido, que o faça na qualidade de Secretario Naional ou Permanente, já que ele e os seus apoiantes pretendem é ajudar a organizar o partido e não pretender fazer-se de um Presidente que não seja cabeça de lista nem Primeiro-Ministro"
Para Oscar Barbosa Cancan, "neste momento, com tantas divisões e sensibilidades no seio do PAIGC precisamos de ter tempo e meios para cimentar o actual processo de reconciliação em curso cujo processo está sendo assumido de forma seria e determinada pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" e por outro de se dar tempo necessário ao nosso Partido para preparar bem a nossa participação das próximas eleições que se avizinham, pois nos pôs congressos há necessidade sempre de se deixar assentar poeira".
Os membros dos órgãos estatutários , os responsáveis das diferentes estruturas regionais, sectoriais e de base e os militantes do PAIGC presentes na reunião teceram serias criticas que passamos a reportar, vindas dos camaradas Bubacar Sidibé, Lassana Cassamá, Dona Augusto Mango, Mamadú Darame, Abdú Sane, Sanquinha, António Sanca, António Pereira Cóia e Iaia Turé.
- perguntamos aos dirigentes que estão a administrar transitoriamente o nosso partido, o que afinal pretendem quando subscrevem uma Plataforma que só divide e complica a vida do PAIGC?
- os subscritores da Plataforma estão sendo ao mesmo tempo jogadores e árbitros e vão acida mais longe quando não compreendem que esta frente é um grave retrocesso que até defende o retorno do centralismo democrático;
- Amilcar Cabral sempre defendeu que os melhores no seio do nosso Partido continuarão a sua obra e a guiar o PAIGC e os subscritores da Plataforma já demonstraram por A mais B que não o são;
- Os actuais dirigentes em clara minoria no Partido estão usando a mentira, a demagogia, numa vã tentativa de enganar os incautos e os menos atentos, por isso mesmo, não podemos nem devemos permitir sermos arrastados pela Plataforma e os seus mentores e nem aceitar os que se arvoram com direito de serem os donos do PAIGC, de serem eles os mais honestos e dedicados e por conseguinte os mais legítimos de naturalmente de tomar conta dos destinos do PAIGC;
- Como responsáveis locais do nosso Partido, que sempre demos o melhor de nós na defesa do nosso partido, não podemos deixar nem aceitar que um grupo de dirigentes esteja a levar a cabo um jogo perigoso e oportunista;
- Levem a nossa mensagem aos nossos camaradas veteranos, dizendo-lhes que os seus filhos já sabem andar com os seus próprios pés;
- Não podemos deixar que meia unia de veteranos substituam as competências dos diferentes órgãos estatutários do Partido;
- A Plataforma não é mais do que um ancoradouro para os que sabem de antemão não terem a mínima possibilidade de vencer uma luta democrática aberta e transparente;
- A nossa esperança é Braima Camará e o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" pela forma como sabe escutar, respeitar e compreender a situação dos veteranos;
- É muito mau que sejam dirigentes com história dentro do Partido estejam a promover acções anti estatutárias;
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