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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Bubaque mantém-se firme ao lado do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva"

O Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" chamou a atenção dos militantes e membros dos órgãos estatutarios do PAIGC numa reuniao ocorrida em Bubaque para o recuo democrático que representa o modelo de escolha do Primeiro-Ministro que nos temos da proposta da dita Plataforma passa a ser escolhido por uma cúpula muito de pessoas ao invés de o ser pelo conjunto dos delegados ao congresso com a legitimidade que lhes advém do facto de serem os representantes legitimos de todos os militantes do Partido.
Uma reuniao de esclarecimento sobre o surgimento da "Plataforma do PAIGC para a Unidade e Coesão Internas do Partido"  foi levada a cabo com todos os membros dos órgãos estatutários e das estruturas do Partido no Arquipélago dos Bijagos por uma delegacao do Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" integrada pelos camaradas Oscar BARBOSA "Cancan", membro da Comissão Permanente do Bureau Politico e Responsável pela Comunicação e Marketing no âmbito do projecto liderado pelo camarada Braima Camara, Carlos Pinto Pereira, da Comissão política e Estratégica e por Mandu Indjai, Coordenador do Projecto nos Bijagós.

Depois das explicações dadas pelo camarada Calos Pinto Pereira na sua exposição chamou a atenção dos militantes para a falta de oportunidade de uma disso tão profunda dos Estatutos há menos de seis meses das eleições com o grande risco de confundir os militantes e o povo em geral com um modelo de direcção completamente desconhecido do Parido.

Carlos Pinto Pereira, igualmente jurista e professor da Faculdade de Direito de Bissau, chamou ainda a atenção dos militantes para o recuo democrático que representa o modelo de escolha do Primeiro-Ministro que nos temos da proposta da dita Plataforma passa a ser escolhido por uma cúpula muito de pessoas ao invés de o ser pelo conjunto dos delegados ao congresso com a legitimidade que lhes advém do facto de serem os representantes legitimos de todos os militantes do Partido.

Para este docente, igualmente membro da direcção política e estratégica do Projecto "Por uma liderança democrática e inclusiva" esta proposta "encerra ainda o perigo de não ser o Presidente do PAIGC, o verdadeiro  líder do Partido, por não ser ele  quem vai dar a cara na defesa do Programa do Partido nas eleições, logo não vir a ser ele o responsável pela execução do Programa de Governo. Na azafama de tolher o passo a alguns Candidatos, os defensores da dita Plataforma confundem o papel de Presidente com o do Secretario Permanente ou Nacional do Partido, que deve este sim, tomar conta pela organização do Partido e pela vida dos seus militantes, tal como no passado, os camaradas José Araújo e Vasco Cabral deram cabais provas de militância cumprindo aquelas funções de Secretario Permanente com capacidade, competência, zelo e dedicação, hoje esperamos que o camarada Carlos Correia, que quer dar o se contributo na melhor organização do Partido que o faça neste lugar já o que eles pretendem é ajudar a organizar o partido".

Diferentes membros das diferentes estruturas do PAIGC presentes passaram a intervir depois das explicações que lhes foi dada sobre a Plataforma, sendo de destacar as dos seguintes camaradas, nomeadamente:

Major Koné, Regulo local e em nome do poder tradicional e dos membros do Partido que lhe confiaram esta missão de vir declarar o sentir dos militantes sustentou que a solução defendidas pela Plataforma é "inaceitável porque tanto a escolha ou eleição dos Vice-Presidentes é feita num espaço reduzido o mesmo pode induzir ao nepotismo, ou proteccionismo ou amiguismo, sendo por conseguinte de se recusar categoricamente tal projecto".

Para César Barbosa, da Comissão Política local, "deve ser eleito um Presidente para o Partido que seja o rosto visível da nossa campanha asa próximas legislativas, de contrario, estamos a dar espaço aos nossos adversários".

Para a dirigente local da UDEMU, Fátima Dabó Lopes "Dona Lopes", membro da Comissão Política do Sector  Bubaque e Primeira Secretária da UDEMU no Sector de Bubaque impunha-se uma pergunta: "de onde saíram com esta ideia de criar esta Plataforma? Pois estava já convencida que não havia mais vontade de haver mais guerra no seio do nosso Partido, mas pelo que vejo, os mentores desta Plataforma procuram mais discórdia no nosso seio e isso é mau em vésperas de eleições ao importantes que vamos registar dentro despótico tempo, por isso apelo ao dialogo, à reconciliação, a unidade e coesão  no seio do nosso Partido. Por isso deixemos ainda de lado esta Plataforma que só nos divide e complica ainda mais a nossa vida".

Para o camarada  António Cumprido, membro do Comité Central do PAIGC, um veterano Combatente da Liberdade da Pátria, "se os mentores desta Plataforma são os nossos camaradas veteranos, eles devem parar com isso imediatamente, pois esta ideia da Plataforma é uma grande vergonha que só nos causa dor e tristeza e o momento que o país vive e muito principalmente o nosso PAIGC, impõe-nos que adoptemos uma postura de dialogo e de bom senso, pois tudo que possa causar a nossa divisão deve ser deixado para trás".

De se destacar igualmente as intervenções dos camaradas Luis Mango, do Comité Central do PAIGCLuis Albino Mango, membro do Comité Central / Coordenaor Regional da JAAC e Coordenador do Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" no Sector de Bubaque; Sedja Garbote, Coordenador do Circulo 11; Jorge Alemão Gomes, membro da Comissão Política do Sector de Bubaque e membro da Coordenação Nacional da JAAC; Mário Valentim, Presidente da Comissão Política do Sector de Bubaque e da Coordenação Nacional da JAAC; João Francisco Gomes, membro da Comissão Política do Sector de Bubaque e do Secretariado Sectorial da JAAC; Assumane Camará, membro da Comissão Política do Sector de Bubaque e Idriça Djassi, membro da Comissão Política da Secção de Timbato, que defenderam de forma corajosa a necessidade de uma mudança séria no modus faciandi do Partido, de forma a adequá-lo e fortalecê-lo para os desafios políticos que se avizinham, tendo em conta que os partidos políticos "nossos adversários já estão a trabalhar a sua pré-campanha de modo a retirar o PAIGC do lugar que historicamente lhe comete ocupar, mas que hoje, muitos procuram entravar".

No entanto, de se registar que todos os presentes foram unânimes em reafirmar o seu apoio inequívoco ao Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" e ao seu líder, camarada Braima Camará e neste aspecto, de se registar, pela veemência colocada alguns camaradas, nomeadamente, Kambança, Sedja Muscate, Albino Sá, Quintino Ié e Landin Darame, que se manifestaram categoricamente contra a Plataforma.

De igual modo, muitos intervenientes perguntaram pelo nome do Candidato do PAIGC as próximas presidenciais, isto pelo facto de ter sido anunciado a realização de eleições simultâneas para o próximo 24 de Novembro do corrente ano.

Após terem sido esclarecidas todas as questões colocadas pelos participantes, falaria o camarada Oscar Barbosa "Cancan" que agradeceu a forma muito clara e objectiva como os participantes deram a sua contribuição e pela forma como reafirmaram de forma inequívoca a sua adesão  e lealdade para com  o Projecto "Por uma liderança democrática e inclusiva", sustentaria na sua intervenção que "a hora no Partido deveria ser da reconciliação da família PAIGC e nunca o contrario, como pretendem os mentores desta Plataforma, pois devíamos era estarmos unidos e coesos para levarmos por diante a realização do nosso VIII Congresso Ordinário, donde não haveriam vencedores nem vencidos, donde sairíamos preparados e reforçados para assumirmos de forma conjunta e responsável os grandes combates políticos que se avizinham".

"O PAIGC precisa urgentemente de se reorganizar e reestruturar" sitiando ainda Oscar Barbosa, para logo afirmar "desafios estes que são incompatíveis com esta história da Plataforma criada por camaradas nossos que sabem antecipadamente não terem condições de ganhar as eleições para Presidente do PAIGC, palco onde veriam ter lugar confrontos de ideias para fortalecer ainda o nosso grande Partido, política e estrategicamente".

Para este dirigente, "há uma necessidade de fazer voltar o Partido de Amilcar Cabral e dos Combatentes da Liberdade da Pátria a sua linha e ao seu método de trabalho, introduzindo rápida e correctamente o principio da critica e autocrítica, aplicada e seguida de forma responsável e determinada, de modo a fazemos regressar ao nosso PAIGC a principio da pratica da verdade, algo que omitimos ao longo destes anos e que conduziram a degradação e ao estado de abandono em que se encontra".

Para Oscar Barbosa, o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva"  quer e lutará pelo ressurgimento pleno e consistente de um PAIGC que não seja somente utilizado somente em períodos eleitorais, queremos um PAIGC que funcione a tempo inteiro e sirva para a promoção de um desenvolvimento sustentável e dentro desta linha, não queremos que o partido sirva os desejos e as vontades de ninguém, mas sim que assuma a responsabilidade colectiva para com todos os seus militantes e simpatizantes e do povo guineense no seu conjunto. Por outras palavras e tal como há dias defendeu e bem o camarada Braima Camará, cito-o, "temos que defender o dialogo, o combate ao medo, o combate ao oportunismo, o combate aos que procuram servir-se do partido para atingir os seus fins pessoais e contrários aos princípios de Amilcar Cabral".

"Hoje não temos tempo e nem existem razões fortes, para a actual conjuntura política que o país  atravessa, para procedermos a mudanças estruturais tão profundas como contra procedentes no seio do PAIGC, para mais quando os seus próprios defensores defendem a realização de um congresso extraordinário para fazer voltar o partido  a situação donde o querem tirar" sustentou Cancan, para logo concluir que "para montagens e colagens e as grandes e fictícias mudanças que estão a tentar impingir-nos deve merecer da nossa parte, enquanto dirigentes e militantes um rotundo não a proposta de Estatutos que um grupo de veteranos e alguns saudosistas promotores do centralismo democrático nos querem a viva força impingir".

A terminar, Oscar Barbsa "Cancan" disse regressar a Bissau bastante satisfeito, "pois as respostas que hoje escutamos nesta reunião com as estruturas regionais do nosso Partido, bem como das organizações sociopoliticas aqui representadas em peso deveriam fazer os promotores da Plataforma a reflectirem sobre os passos e propostas que estão a defender, remando contra a maré".


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